Lucilene Miranda, de 33 anos, enviou mensagem 4 horas antes de cair.
Três dias antes da morte, ela prestou queixa contra namorado por agressão.
A modelo capixaba Lucilene Miranda, de 33 anos, enviou uma mensagem aparentando urgência em falar com a irmã mais velha, Sulamita Casagrande, quatro horas antes de morrer. "Preciso muito falar com você", diz o texto enviado pelo Facebook. Lucilene caiu do 21º andar de um prédio na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, no último sábado (21).
Sulamita contou ao G1 sobre a mensagem nesta
sexta-feira (27). “Ela mandou uma mensagem pedindo ajuda. Só que como eu
estava em Guarapari [litoral do ES], acabei vendo muito depois. Ela
mandou a mensagem por volta das 11h e no registro consta que ela morreu
umas 15h. Ou seja, ela morreu quatro horas depois de me enviar a
mensagem”, afirmou.
A última vez que Sulamita esteve com Lucilene foi há três semanas,
quando a modelo viajou para o Espírito Santo e se hospedou na casa da
irmã.
Segundo Sulamita, a família não conhecia o fotógrafo Rodolfo Rocha, namorado de Lucilene, com quem ela morava no apartamento da Barra da Tijuca há três meses. A irmã da modelo afirmou que Rodolfo não prestou assistência à família e que não atende ligações dos parentes.
Segundo Sulamita, a família não conhecia o fotógrafo Rodolfo Rocha, namorado de Lucilene, com quem ela morava no apartamento da Barra da Tijuca há três meses. A irmã da modelo afirmou que Rodolfo não prestou assistência à família e que não atende ligações dos parentes.
"Ele sugeriu ao meu irmão, no IML [Instituto Médico Legal], que o corpo
da Lucilene fosse enterrado no Rio para que ninguém tivesse despesa com
translado."
O G1 não conseguiu contato com Rodolfo até a última atualização desta reportagem.
Mensagem de advogado
Sulamita disse ainda que soube da morte de sua irmã por um amigo de Rodolfo, que se identificou como advogado.
Sulamita disse ainda que soube da morte de sua irmã por um amigo de Rodolfo, que se identificou como advogado.
Primeiro, ele mandou a seguinte mensagem para a irmã de Lucilene:
“Prezada Sulamita, meu nome é Bruno, sou advogado aqui do Rio de
Janeiro. Preciso que você entre em contato comigo para falar sobre sua
irmã Lucilene. Aguardo retorno o mais breve. Att."
“Logo em seguida, ele ligou, disse que morava no mesmo condomínio do Rodolfo, falou que tinha acontecido um acidente e que ela tinha falecido. Ele disse que ela se jogou. Ele foi cuidadoso ao falar comigo. Eu senti que ele falou em poucas palavras e disse que ela se jogou e morreu. Eu desliguei e achei que fosse um trote. Liguei para o namorado dela, e o telefone estava desligado. Eu fiquei desesperada”, disse Sulamita, que assim como sua família descarta a hipótese de suicídio.
“Logo em seguida, ele ligou, disse que morava no mesmo condomínio do Rodolfo, falou que tinha acontecido um acidente e que ela tinha falecido. Ele disse que ela se jogou. Ele foi cuidadoso ao falar comigo. Eu senti que ele falou em poucas palavras e disse que ela se jogou e morreu. Eu desliguei e achei que fosse um trote. Liguei para o namorado dela, e o telefone estava desligado. Eu fiquei desesperada”, disse Sulamita, que assim como sua família descarta a hipótese de suicídio.
Investigações
De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Civil do Rio, o caso está sendo investigado pela 16ª DP (Barra da Tijuca). Testemunhas estão sendo ouvidas, câmeras de segurança do circuito interno foram analisadas e a unidade aguarda o resultado dos laudos periciais.
De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Civil do Rio, o caso está sendo investigado pela 16ª DP (Barra da Tijuca). Testemunhas estão sendo ouvidas, câmeras de segurança do circuito interno foram analisadas e a unidade aguarda o resultado dos laudos periciais.
Três dias antes da morte, a modelo registrou um boletim de ocorrência
contra o namorado após uma briga no apartamento onde moravam.