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segunda-feira, 30 de setembro de 2019

COMEÇARAM OS JOGOS ESTUDANTIS DE MARICÁ

Jogos estudantis, a festa das escolas na união pelo esporte


A Prefeitura de Maricá através da Secretaria de Educação, realizou nesta sexta-feira, dia 27/09, na Praça Orlando de Barros Pimentel (Centro), a Abertura dos Jogos Estudantis 2019. Ao todo, representantes de 60 escolas da cidade, entre municipais, estaduais, privadas e federal estiveram no local, divididas em delegações. À frente do grupo, a “Corporação musical Clerio Boechat”, composta por alunos da escola municipal que fica no Flamengo.

Houve também apresentações de música, canto, ginástica rítmica, dança ao som de “Marias de todos os Brasis” que relatava a vida das mulheres nordestinas, banda de lata da E.M. Dilza Sá Rego, além de desfile da tocha dos jogos estudantis.


Aos 31 anos, Flávia Costa e a filha Maria Eduarda (11 anos) de São José do Imbassaí aguardavam ansiosas a apresentação da sobrinha Milena Rocha de 12 anos que toca com o grupo. “Essa é uma forma de fazer com que as crianças interajam mais, tirando-as da internet. Isso é muito importante”, contou.

Integrante da banda, Isis Ferreira (14 anos) que mora em São José do Imbassaí e estuda na E.M. Antônio Lopes estava sorridente. “Eu toco escaleta. Gosto muito de fazer parte da banda e até chamo meus amigos para irem nos eventos dos quais eu participo, para que possam ver que existem outras coisas que podem ser feitas na nossa idade”, avaliou.


“Essa é uma grande confraternização entre os estudantes de diferentes unidades escolares que envolve esporte, saúde e qualidade de vida. Aguçar a competição, mas para preparar os alunos para as disputas que vão ter que enfrentar ao longo da vida”, destacou o vice-prefeito Marcos Ribeiro que, em nome do prefeito Fabiano Horta fez a abertura oficial dos jogos estudantis.

“Os jogos olímpicos estudantis são importantes porque o esporte une todas as escolas independentemente de serem municipais, estaduais, federais ou privadas” , disse a secretária de Educação (pasta que organiza o evento), Adriana Luiza da Costa.


“Quero agradecer a todos por acreditarem no esporte como ferramenta de educação. Participei por muito tempo dos jogos estudantis de Maricá e sei da importância que é estar aqui. Lutem pelas suas escolas, mas respeitem seus adversários. Tenho certeza que os jogos vão ser maravilhosos como sempre, e quem vai fazer o espetáculo, são vocês”, incentivou o secretário de Esporte e Lazer, Filipe Bittencourt.

“Esse é um evento muito importante para o nosso município e poder participar é algo maravilhoso para nós, principalmente por ser um projeto escolar onde as crianças se dedicam indo todos os sábados para ensaiar. Elas estão felizes e eu também. Isso é muito gratificante”, declarou o maestro Júlio César Avelino (23 anos), responsável pela banda.

Moradora do Parque Nancy, Marcely Soares (38 anos) estava acompanhando a filha Maria Fernanda, aluna da E.M. Dirce Marinho Gomes, que entrou com a delegação. “Para ela está sendo uma felicidade pura. Ela está extasiada com tudo, porque é a primeira vez que vai participar e para mim é muito legal, coisa de mãe mesmo”, disse sorridente.


Aluna do Curso Prima, Júlia dos Santos (14 anos) falou sobre a possibilidade de mostrar o que faz ao longo do ano na escola. “Além de podermos divulgar o nome do nosso curso que é relativamente novo, participar dos jogos estudantis é bom para que a gente possa socializar com outras escolas”, destacou.

A amiga Manuela Natário (15 anos) completou: “É uma distração no meio de toda a pressão da escola. E podemos estar unidos aprendendo porque o esporte também ensina muita coisa interessante”.

“Ter esses movimentos na cidade ajuda na inclusão de todas as escolas, unindo-os. Isso é muito importante. Eu vou competir no handebol e no voleibol de quadra que é o que sempre treinei na escola”, revelou Mariana Almeida, de apenas 15 anos.


domingo, 29 de setembro de 2019

SAMALUMA REALIZA SEMINÁRIO PRÁTICA E VIVÊNCIAS: GRIOTS NA ARTE DE AFROENCANTAR HISTÓRIAS


O sábado 28 de setembro foi Afroencantador em Maricá.
A lona cultural Marielle Franco na Barra (entrada no bairro de Divinéa), recebeu o Seminário Prática e Vivências; Griots na arte de Afroencantar histórias.
Foi o grande encontro de cultura e troca de informações da cultura Griot (veja informação abaixo), onde grandes nomes participaram de uma Roda de Saberes Griot e três novos Griots se formaram, após curso ministrado no Samaluma, entidade organizadora do evento.


Com um café da manhã super natural oferecido pela Secretaria de Cultura e Pesca desde às 10 horas, além de doação de mudas frutíferas, o evento prosseguiu com uma roda ministrada pela pedagoga Monica Rosa, dando boas vindas aos presentes ao lado da lona cultural.


Já, dentro da lona, foi formada a mesa diretora dos trabalhos e parabenizaram pela iniciativa do grupo Samaluma. Sandra Gurgel (componente do Samaluma), servindo de Mestre de Cerimônias do evento chamou a banda Mãos Calejadas que fez sua primeira apresentação com músicas afro. Fizeram parte da apresentação: Victor Hugo (percussão), Mestre Cobrinha (Berimbau), Cassio Cruz (Guitarra), Yuri Silva (Violão e percussão) e Mestre Cidel Trindade (Vocal e Percussão).


Dando prosseguimento ao evento, aconteceu a primeira apresentação da peça “O Capitão Livrão”, uma adaptação livre da obra de André Faxas, com direção de Diogo Rosa, professor de teatro do Samaluma. No elenco, Marcelo Brito, Matheus Sant’ana, Diogo Rosa, Tatiane Santos e Kammila Kelly.

A seguir, um momento de muita cultura, com a Roda de Saberes Griot, com a participação de Célia Cristo (doutorando da UniRio), Renato Nogueira (Prof. Dr. da UFRRJ), Dilcimeres José da Costa Pedro (Gerente do Núcleo de Desenvolvimento de Linguagem Artística NDLA), Monica Rosa (Pedagoga), Tatiane Oliveira (Pedagoga) e a ilustradora Valéria Felipe.


Após exposição de saberes e troca de informações, um maravilhoso coquetel (oferecido pela secretária de cultura, Andréa Cunha) foi servido aos convidados na tenda ao lado da lona cultural, onde também aconteceu a apresentação das novas Griots que se formaram fazendo suas contações de histórias e arrancando aplausos dos presentes.


Formaram-se: Luzinéa Vasques, Lili Dias e Yuri Silva
O evento terminou com mais uma apresentação da banda Mãos Calejadas.
Foi realmente um dia de grande Afroencantamento.

O que são os Griots?
Griot é como são chamados, em alguns povos da África, os contadores de histórias. Possuem uma função especial que é a de narrar as tradições e os acontecimentos de um povo. O costume de sentar-se embaixo de árvores ou ao redor de fogueiras para ouvir as histórias e os cantos, perdura até hoje.


Confira as fotos do evento, acessando:

Cresce o número de adolescentes grávidas no Brasil


Os dados do governo demonstram que o número de adolescentes entre 10 e 19 anos que se tornam mães no Brasil vem aumentando nos últimos quatro anos. Só no ano passado, elas responderam por cerca de 31% do total de partos realizados nos hospitais do SUS. Cerca de 300 mil mulheres nessa faixa de idade foram submetidas à curetagem pós-aborto.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que o número de adolescentes grávidas também está crescendo no país. Entre 2015 e 2017, o total de filhos gerados quando as mães tinham entre 15 e 19 anos quase dobrou: de 4.500 para 8.300. Ainda segundo o IBGE, nessa faixa de idade 18% das mulheres já engravidaram ao menos uma vez.

A cada dia no Brasil e no mundo aumentam o número de jovens que tem a sua vida interrompida por uma gravidez não planejada. Um estudo recente comprovou que existe um grande número de mulheres adultas com dificuldade de engravidar enquanto meninas sem nenhum preparo engravidam.

Só no Brasil são cerca de 700 mil meninas sendo mães todos os anos e desse total pelo menos 2% tem entre 10 e 14 anos, sendo que elas não têm nenhuma preparação psicológica e nem financeira para poder dar um bom futuro a essas crianças.

Apesar de o aborto ser uma prática proibida no Brasil – salvo em alguns casos – mais da metade das adolescentes grávidas da classe média alta, fazem uso dessa prática, quando não podem ou não querem essa gestação, muitas vezes fazem isso com o apoio dos próprios pais que acham que não é a hora do filho assumir tal responsabilidade.

Isso não quer dizer que as adolescentes pertencentes a uma classe social mais baixa não praticam o aborto. Praticam sim, e pior, utilizam métodos caseiros que uma ”amiga” disse que dá certo, objetos pontiagudos para atravessarem o canal do útero, remédios sem indicação médica…, pondo em risco muito maior a sua vida, do que se fosse feito por um profissional qualificado num
local adequado para tal procedimento.

Já não causa tanto espanto sabermos que meninas de 10, 11, 12 anos tenham vida sexual ativa, assim como aparecem em consultórios portando alguma doença sexualmente transmissível (DSTs) e ou grávida.

O que levaria então essas adolescentes a engravidar? Nunca foi tão divulgado os meios para evitar a gravidez como nos dias atuais, e mesmo assim, o número de adolescentes grávidas á cada vez maior. Existem vários fatores que contribuem com esse quadro:

• A falta de um projeto de orientação sexual nas escolas, família, comunidade de bairro, igrejas.
• A mídia é outro vilão nessa questão, exagerando na erotização do corpo feminino.
• Algumas pessoas que são vistas na passarela, revista, cinema e televisão são para os adolescentes verdadeiros ídolos, ídolos esses que passam uma imagem de liberação sexual, e a tendência de um fã é sempre copiar o que seu ídolo faz.
• A falta de informação dos pais de adolescentes é um fator fundamental. Não havendo em casa alguém que possa informá-los, que sirva de modelo, que tire suas dúvidas e angústias, como esperar dos adolescentes comportamentos mais adequados? Como querer que eles aguardem o tempo mais adequado para aproveitar a sexualidade como algo bom, saudável e necessário para o ser humano?

Devido a questões culturais, vergonha, preconceitos, muitos pais tem dificuldade de falar sobre sexualidade com o filho. Na maioria das vezes os recados são dados de forma indireta, e que nem sempre o filho entende. Como por exemplo: ”Não vá aprontar”.”Olha lá o que vai fazer”. Ou usa histórias envolvendo alguma conhecida, como: ”viu o que aconteceu com a fulana?”. Em
muitos casos a orientação sexual dos pais para os filhos, se limita a dizer para as meninas, sobre os cuidados que elas devem tomar com relação à higiene no período menstrual. E para os meninos, dizem: Cuidado para não pegar nenhuma doença.

Os adolescentes, além de serem bombardeados pelas transformações fisiológicas e anatômicas, estão envolvidos também seus sentimentos relacionados a essas mudanças. E como ela irá se relacionar com tudo isso? Uma questão fundamental envolvida aqui é a auto-estima e a auto-imagem.

Poder admirar-se, perceber-se como um ser que merece atenção, cuidar-se, assim como se gostar, são ingredientes fundamentais para um desenvolvimento saudável. Mas para isso é necessário ter uma família que o apóie, estimule, e incentive suas atitudes positivas, que deixe fazer, agir sozinho, porém com a segurança de que se precisar de ajuda, terá.

Isso é o ideal. Mas a realidade que se vive é outra. Quantos tiveram ou têm essa chance? A maioria vive de outra maneira. Maneira essa que resulta numa imagem de si pobre e frágil.
Para compensar a falta de valores internos, o adolescente busca valores externos. Como nessa busca o objetivo ideal não é alcançado, daí para as drogas e a gravidez é um pequeno passo.
Muitos adolescentes possuem esse pensamento, que na grande maioria das vezes é inconsciente: ”Por que cuidar de um corpo que intimamente não tem valor?” Para que falar de prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e gravidez com meu parceiro se ele pode ficar chateado e me abandonar? Pra que arriscar perder alguém, que eu gosto e que me dá pelo menos um pouco de atenção?

Para amenizar um pouco esses conflitos e angústias é necessário que se valorize os aspectos positivos dele. Qualquer tipo de orientação sexual só dará resultado quando o adolescente sente-se acolhido, valorizado e compreendido, e depois passe a contar com o apoio necessário para tomar atitudes e alterar seus comportamentos.

É nessa fase que as pessoas costumam traçar metas e diretrizes para sua vida. Porém como realizá-las diante de tanta precariedade como a falta de carinho, afeto, compreensão, acesso aos meios de comunicação, lazer, cultura e esporte. Também não passa pela sua cabeça exercer uma profissão que lhe exija o nível universitário, ou mesmo fazer uma viagem que vá adiante de seu Estado. E quando definem o que realmente querem, olha ao seu redor e deparam com todas essas dificuldades. Então, o que fazer? Diante dessa situação muitos lançam mão de algo que possam cuidar, dizer que é seu: Um filho.

Assim ela poderá dar a seu filho o afeto que ela não teve, até mesmo sufocar pelo excesso. Ou quem sabe, não dará, pois não saberá como dar afeto.

Agora com um filho começa uma nova fase. Se já era difícil fazer algo para ela mesma, agora será mais difícil ainda. Como conseguir um emprego para se manter? Como ter acesso ao lazer, esporte e cultura? Sem falar nas atividades que ela terá de se privar pela circunstância do bebê, na qual também é importante para seu desenvolvimento, como sair com as amigas, ir a festas, dançar… pois
agoraelatem outras responsabilidades: Cuidar do bebê.

A adolescência, não é o melhor período da vida para engravidar. Grávida a jovem tem que lidar com as tarefas de se tornar independentes, já que tem um dependente sob sua responsabilidade.

Aos 11 anos, elas já são mães


Por ano, quase 400 adolescentes ficam grávidas antes dos 14; mas há garotos que já são chefes de família
O senso mostra que há no Brasil 43 mil meninas com menos de 14 anos que são casadas. A repórter Danielle França mostra como é a vida delas no interior de Sergipe. Muitas abandonaram os estudos e se casaram por vontade própria.

Ao receber a notícia que mudaria por completo o rumo de suas vidas, elas não tiveram dúvidas: deram para as amigas a coleção de bonecas Barbie. Ele bem que tentou evitar, mas teve que abandonar o futebol. Para esses adolescentes, o adeus precoce à infância – e a alguns de seus sonhos – veio com a confirmação de que teriam um filho, aos 11 anos.

Histórias como a de Ana, João e Maria (os nomes são fictícios para preservar as identidades dos pré-adolescentes) acontecem por todo o Estado. Em 2016, apenas em 19 dos 78 municípios não foram registrados casos de mães com menos de 14 anos. No mesmo ano, pelo menos 362 bebês filhos de adolescentes nasceram nos hospitais capixabas.

Sem brincadeiras

São meninas – e até meninos – que, de uma hora para a outra, deixaram para trás brincadeiras de infância, conversas com as amigas, festas e videogames para vivenciar transformações que nem sempre conseguem acompanhar. “Eu ainda não acredito”, relata Ana, que cortou o cabelo de suas bonecas antes de entregá-las às amigas. Ela, que já é mãe de uma menina de 1 ano e 7 meses, aos 14 anos está grávida, novamente.

A jovem – que sonhava ser veterinária, mas parou de estudar na 5ª série – ficou grávida do namorado João quando ambos tinham 11 anos. A surpresa do garoto não foi menor ao receber a notícia: “Fiquei horas pensando, sem pensar em nada”, conta. Abandonados pelos pais, decidiram morar juntos, e João começou a trabalhar.

Hoje, mal tendo completado 15 anos, está desempregado. “A vida é muito difícil. Sempre falta alguma coisa”, relata, olhando para a filha que já não tem mais fraldas para usar. A jovem família reside em três cômodos num bairro carente. O único apoio que recebem é de uma irmã mais velha de João, que ainda não se conforma: “Ele é só um garoto”.

Nova educação

São por situações como essa que Margarita de Matteos, coordenadora do Programa de Atendimento a Vítimas de Violência Sexual Pavivis, defende que a educação sexual seja ensinada já no ensino infantil. “Tem que aprender desde pequeno a entender o corpo”, destaca.

Ela apoia sua afirmação na precocidade de algumas crianças. Pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), feita em Vitória em 2016, e apenas no 9º ano escolar, mostra que 2% dos alunos entrevistados tiveram sua primeira relação sexual com 9 anos ou menos – outros 16%, na faixa de 10 a 14 anos.

Outra que reforça a tese é Fernanda Stange, psicóloga da UTI Neonatal do Hospital das Clínicas (Hucam). Acostumada a lidar com adolescentes que chegam à unidade cada vez mais novas, sabe que falta a elas o direito de escolher a hora certa para engravidar. “Discutem a legalização do aborto, mas ninguém se questiona por que esses jovens estão engravidando tão cedo”, pondera Fernanda. Algo que alguns pais pensam ser natural. “Hoje é comum”, diz Sílvia, cujas filhas foram mãe aos 15 e 13 anos.

Visão mágica

O relato dos adolescentes mostra que a sexualidade precoce, o desconhecimento do próprio corpo – com a chegada da primeira menstruação – e a visão mágica de que nada lhes acontecerá são alguns dos responsáveis por esse tipo de gravidez.

A maioria não usou nenhum método anticoncepcional. “Não gosto de tomar remédios, e meu namorado não gosta de camisinha”, conta Patrícia, que mal completou 15 anos e já leva nos braços um bebê de 2 meses.

 “Se alguém ficasse com meus filhos, iria para o Rio de Janeiro tentar ser jogador de futebol “

João foi pai aos 11 anos e aos  15 será novamente

Por medo de serem punidos, muitos desses adolescentes tendem a esconder a barriga e a não realizar o pré-natal. Muitas gestações só são descobertas lá pelo terceiro ou quinto mês. Nesses casos o principal risco é para o bebê. “Descobrem tarde demais, quando as boas oportunidades para interferir já passaram”, relata Geisa Barros, pediatra do Hucam. O resultado são partos prematuros e bebês doentes, até com má formação genética. Alguns são abandonados ainda na maternidade.

Mas o maior risco é o socioeconômico. Embora não seja restrita aos pobres, a gravidez antes dos 14 anos é mais frequente nos bairros mais carentes. Cerca de 45% dessas mães são da Grande Vitória. São filhos de famílias que já enfrentam problemas, como o uso de drogas, pais ausentes e de mães que também tiveram filhos muito cedo.

Fora da escola

O resultado são adolescentes fora da escola, sem chances no mercado de trabalho, que não têm renda para sustentar sozinhos seus filhos. Uma vida marcada pela falta de planejamento, de perspectivas, de opções, como pontua Célia Márcia Birchler, referência técnica na saúde do adolescente da Secretaria Estadual de Saúde (Sesa). “É uma perpetuação da pobreza.”

Na maior parte dos casos, as jovens vão criar seus filhos sozinhas. São raras as histórias como o de Patrícia, que foi viver com seu namorado, na casa da sogra. No Estado, segundo o IBGE, não há casos de garotos que disseram ter oficializado a relação com menos de 15 anos. Só quatro garotas fizeram isso em 2016. Do total de casamentos em 2016, só 15% das meninas com mais de 15 a 19 anos casaram-se, e apenas 3% dos homens.

A maioria vai precisar do apoio da família. Como Maria, que aos 10 anos se encantou com o vizinho de 22 anos. O resultado dessa relação foi um bebê – hoje, com 3 meses – que mudou a sua vida. A garota chegou a passar a reta final da gravidez em um abrigo, por suspeita de estupro. “Ele era meu namorado”, diz sobre o homem procurado pela polícia.

 “Fico chateada de não poder sair com minhas amigas ou quando acham que meu filho é meu irmãozinho” 

Maria – Mãe aos 11 anos

Hoje ela vive em outro bairro. Pouco sai, recebe as amigas em casa e não tem bonecas. “Tenho um filho”, desabafa. Sua mãe, uma tia e a avó revezam-se nos cuidados com ela e o bebê, que tem problemas cardíacos. É com essa ajuda que a jovem tímida e de olhos sorridentes sente que vai poder realizar seu sonho de ser modelo ou professora.

Bem diferente de João, o garoto que foi pai aos 11 anos e que dia a dia vê seus planos de ser jogador de futebol se esvaírem e sua vida ser resumida: “São apenas sonhos”, arremata. E cada vez mais distantes, como o de muitos outros adolescentes que, apesar da idade, já são pais ou mães.

Fonte: gazetaonline
Contribuiu para esta matéria o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)

PR PRODUÇÕES LANÇA MAIS UMA MODELO PLUS SIZE: PATRICIA SOARES


O nome dela é Patrícia Soares (28). Nascida no Rio de Janeiro, foi criada pelos seus avós porque sua mãe teve outro relacionamento e ao ter minhas irmãs não teve condições de cria-la. Veio morar em Maricá em 2006, conheceu muitas pessoas, teve alguns namorados até conhecer o Rodolpho que hoje é seu marido.

Sua primeira gravidez aconteceu aos 17, o que deixou o jovem casal muito preocupado: como iriam cuidar da criança? Indo até sua avó (D. Neuza), ela brigou com o jovem e seu avô (Sr. José) ficou uns dias sem falar com ela mas depois aceitou, e ficou feliz pois ia ter uma bisneta.


Quando sua filha nasceu, Patricia foi morar com o meu marido, e via muito pouco seus avós e morava um longe deles. Mas sua vida mudou ao saber que o seu avô estava com câncer, foi muito rápido e seu avô se entregou e não durou muito tempo, vindo a falecer. “Eu amava muito ele era um pai pra mim”.

Passou por separações e retornos no relacionamento, tentando superar os problemas. 

Quando sua filha completou 4 anos, descobriu que estava grávida de novo. Foi uma surpresa mas já estava preparada, e ficaram todos muito felizes com a noticia.


Tem muito orgulho das suas princesas. A mais velha se chama Maria Eduarda (10) e já é  ginasta competindo pelo CRAS ginástica rítmica onde já conquistou três medalhas. A pequena a Yasmin (5) também faz aula de ginástica rítmica.


Patricia terminou seus estudos mas afirma que pretende voltar a estudar. Começou a trabalhar ainda bem nova cuidando de idosos, “Nunca pensei que levava jeito para cuidar de idosos, mas amei a experiência e minha vontade é de fazer um curso para cuidar de idosos. Quero dar amor para os nossos velhinhos que são que nem crianças, tenho certeza que vou realizar esse sonho de trazer alegria e amor pra quem um dia cuidou de nós.


Mas Patricia se achava um patinho feio, até que vendo as matérias do CULTURARTEEN, entrou em contato com a PR PRODUÇÕES e foi conhecer o produtor Pery Salgado, apoiado pela avó, e pela sua tia Claudia. Ficou encantada, começou a ser valorizada, respeitada e começou a ver a vida com outros olhos. “Hoje me amo mais e me aceito do jeito que sou, Amo tirar fotos, isso me distrai, mas quem ver as minhas fotos não sabe que tenho depressão e que sofro muito com isso, e não sabe que muitas vezes estou muito triste, muitas vezes me dá vontade de sumir, não tenho vontade de sair, e tenho medo de algumas coisas.

Mas estou lutando para acabar com isso e tenho certeza que vou vencer. Hoje me sinto uma nova mulher e agradeço a PR Produções que esta me mostrando o quanto sou linda do jeito que sou, ,e estou até sentindo que o meu marido está mudado, que está mais carinhoso, atencioso e graças a Deus está me apoiando. Mas isso porque nossas atitudes mudam, eu estou me descobrindo uma nova mulher. Meu produtor – Pery Salgado, tem feito um trabalho de elevação de auto estima comigo que é fantástico. Ele é sensacional. Acredita no potencial das pessoas e começo a ver e acreditar que sou sim uma nova mulher, superando a depressão, vencendo meus medos e mostrando uma nova mulher para meu marido e ele vai vendo a nova mulher que esta nascendo”, concluiu feliz e orgulhosa Patricia.

Patricia realizou seu primeiro ensaio fotográfico pelas lentes do produtor Pery Salgado e se realizou. Está participando do processo de seleção para a escolha da Miss Maricá Plus Size 2019. E venham grandes vitórias!

BUMBUM DE DAR INVEJA

Implante de silicone na região glútea tem aumento de 30%


As “curvas” das mulheres brasileiras fazem sucesso e, como se sabe, o BUMBUM foi eleito preferência nacional. Preocupados em não ficarem de fora dessa “eleição”, muitas mulheres investem pesado na malhação, porém, quando mesmo intensificando a série de agachamentos passa a não ser suficiente, elas partem para uma medida um pouco mais incisiva: o implante de silicone. Segundo o cirurgião plástico José Augusto Peçanha, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, nos últimos anos ocorreram muitos avanços da técnica e da qualidade das próteses , além do aumento de 30% no uso das próteses.


“Atualmente, as próteses são colocadas por uma pequena incisão no sulco interglúteo e posicionadas internamente dentro do músculo glúteo, o que confere a elas um aspecto mais natural. As próteses evoluíram com diversas opções de formato redondo ou anatômico e também de projeção, além do gel de preenchimento ser capaz  de reproduzir os tecidos moles e ter melhor adequação do implante”, ressalta Peçanha, acrescentando que o corpo reage à prótese como se fosse um corpo estranho, criando uma cápsula fibrosa na intenção de isolação, uma reação normal.


O cirurgião plástico Marcos André Trindade diz  que a gluteoplastia é indicada para pacientes maiores de 16 anos, quando a estrutura corporal já está quase toda formada. “Pacientes que não foram ajudados pela genética, que tenham glúteos pequenos e disformes, que tiveram uma perda de peso importante, com muita flacidez ou que estão sob efeito do tempo ou da gravidade, são ótimas candidatas”, observa o especialista que prefere trabalhar com os implantes redondos. “Eles proporcionam formato e contornos mais atraentes, além de terem a projeção perfeitamente adequada ao padrão brasileiro”, enfatiza.


Marcos André Trindade, que fez parte da equipe do cirurgião Ivo Pitanguy, ressalta, ainda que as próteses lisas ao invés das revestidas e texturizadas diminuem os riscos de sangramento e lesões. As próteses têm 30 anos de durabilidade e não existe nenhuma contra indicação, quanto à gluteoplastia, mesmo nos adeptos a esportes sujeitos à queda. Segundo o médico, todos os pacientes passam por exames pré-operatórios e poucos são reprovados.


“No primeiro mês não se pode realizar esforços físicos e não se deve usar salto alto. Dirigir, só 30 dias após a cirurgia, quando já se pode sentar e dormir de lado. Após dois meses da cirurgia, os pacientes poderão realizar qualquer esforço, como corrida ou mesmo voltar para a academia e fazer exercícios com peso. O sexo anal está também liberado”, observa o cirurgião, que aproveita para fazer um alerta: “Uma vez realizada a cirurgia de glúteos com próteses de silicone, o paciente não pode mais fazer uso de medicamentos injetáveis na região, pelo alto risco de perfuração dos implantes”.

O cirurgião plástico José Peçanha atenta que muitos métodos disponíveis podem não ser satisfatórios para determinados pacientes como a lipoaspiração mais lipoenxertia, que é um procedimento onde se lipoaspira a gordura do abdome e das costas e injeta (lipoenxertia) no glúteo. Esta técnica tem a vantagem de não ser usado nenhum material estranho ao corpo humano, o que diminui as chances de rejeição. Uma promessa que pode ser perigosa são as aplicações de polimetilmetacrilato, que é a plástica sem bisturi, simples barata e que é uma técnica sedutora de resultado imediato, porém não indicada.

“A desvantagem da lipoaspiração mais a lipoenxertia, que consegue dar um bonito contorno corporal para a paciente, é que não dá para fazer em mulheres muito magras que não tem gordura para doar. Ocorre sempre absorção de parte da gordura, logo, em alguns casos, existe necessidade de nova intervenção cirúrgica”, explica o especialista.


Já com a polimetilmetacrilato, o cirurgião explica que a injeção para aumento dos glúteos pode ser desastrosa. O polimetilmetacrilato é um derivado do acrílico e considerado um preenchimento não absorvido pelo corpo. Meses ou anos após a aplicação, essa substância pode inflamar e causar necrose nos tecidos onde foi injetada provocando graves deformidades.


“A Agência Nacional de Vigilância Sanitária não proíbe o uso do metilmetacrilato. Já o Ministério da Saúde autoriza o uso somente em pacientes com HIV que sofrem perda de gordura na face, um dos possíveis efeitos colaterais do tratamento da doença”, finaliza Peçanha.


Lilian Souza (41), Miss Rio das Ostras Senior 2019 tem tudo natural fruto de genética perfeita e muitos exercícios, além de alimentação saudável

A cada quatro horas uma menina com menos de 13 anos é estuprada no Brasil. Feminicidio aumentou no país!

Dados são do Anuário Brasileiro de Segurança Pública


Foi apresentado na terça feira 10 de setembro em São Paulo o Anuário de Segurança Pública 2019 elaborado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Os especialistas (acadêmicos, policiais, juízes, procuradores) que elaboraram o relatório de 200 páginas mostrando todos os índices de criminalidade no país e um deles chamou muita atenção: a cada quatro horas, uma menina com menos de 13 anos é estuprada no Brasil.

Educação sobre igualdade de gênero

O anuário inclui dados estarrecedores, como o de que uma menina com menos de 13 anos é estuprada a cada quatro horas. A violência sexual atinge principalmente os mais vulneráveis, agredidos geralmente em suas casas − por seus pais, padrastos, tios, vizinhos ou primos. Por isso, o fórum destacou a importância de que as escolas eduquem sobre igualdade de gênero e violência sexual. As menores de 13 anos representam mais da metade (54%) das vítimas dos 66.000 estupros registrados, um dramático recorde no Brasil. As vítimas do sexo masculino são ainda mais jovens, a maioria tinha menos de sete anos. Tanto as vítimas de estupro como de feminicídio aumentaram 4%, com mais de 1.200 mulheres assassinadas principalmente por seus companheiros ou ex-companheiros em um país onde há uma denúncia por violência doméstica a cada dois minutos. O anuário inclui também dados animadores, como o de que os crimes contra o patrimônio caíram 14%.

A falsa vida que muitos sentem a necessidade de mostrar


Tem gente que anda tão preocupado em se mostrar bem e agradar, que acaba se perdendo de si mesmo. Quando a pessoa se deixa seduzir pelas tentações do ego e da vaidade, acaba entregando a vida para uma viagem só de ida. Só na tela. São tantos que vivem iludidos por espelhos de pequenas ilusões e escondidos atrás de cortinas de grandes mentiras, que com o passar do tempo perdem a noção da realidade. Já não conseguem viver sendo verdadeiros. É há uma cobrança coletiva por baixo disso. Somos cobrados pelo sucesso alheio e incentivados a sermos iguais. Mal sabemos que, em algumas situações, por detrás de uma foto postada, quase sempre há máscaras, quase sempre há pessoas com a alma ferida, tentando se mostrar fortalecidas.

Quando a pessoa se deixa seduzir pelas tentações do ego e da vaidade, acaba entregando a vida para uma viagem só de ida. Só na tela. Tentar competir com o mundo é a melhor e mais rápida maneira de ser derrotado. Existe um enquadramento relacionado entre as redes sociais e sua fábrica de ilusões. Parece absurdo, mas, na maioria das vezes, só postamos aquilo que queremos que os outros vejam. Postamos aquilo que queremos ser (e muitas vezes não somos). A verdade nem sempre é mostrada. Poses e mais poses, filtros e mais filtros para se chegar na foto perfeita. Quantas são as vezes que em busca de aprovação de outras pessoas, pintamos um quadro totalmente disforme da realidade. Nem sempre é o que parece, por vezes as pessoas estão prestes a cair num precipício, mas querem que todos pensem o contrário. A busca doentia por “likes” transforma fulanos e fulanas em reféns de suas próprias mentiras.

A postagem dos outros se torna uma provocação e é preciso se mostrar melhor. Mudar a aparência não é mais suficiente, é preciso fingir outra vida. Na verdade, há casos em que a diferença de imagem entre a pessoa real e a pessoa mostrada na tela do computador é tão grande, que, na grande parte das vezes, é algo inacreditável. São figuras distintas, quase que irreconhecíveis quando colocadas lado a lado. A sociedade se reconfigura quando se projeta uma imagem vitoriosa. Há uma aceitação maior. Há uma glorificação da figura do ser bonito, rico e perfeito e não se enquadrar nisso é dolorido para pessoas (em sua maioria) com a autoestima abalada demais ou elevada demais. Umas de um lado, outras de outro. Paradoxos difíceis de compreender. Um sonho de consumo que faz muitos se sentir inseguros e tristes. Um sonho de consumo que faz muitos se mostrar alegres e bem-sucedidos. Um sonho de ser além do que as outras pessoas comuns aparentemente são. Os perfis são tão perfeitos, as pessoas tão alegres, as fotos tão bonitas, as comidas tão gostosas, as selfies mais incríveis, as festas mais chiques, os amigos tão sorridentes, as famílias tão impecáveis, empregos poderosos, romances maravilhosos, viagens inesquecíveis, as roupas mais caras: A melhor vida possível! Depois desse prazer dos diversos likes, essas ações viciam e tendem a se repetir.

Quando tudo isso é verdadeiro e realmente vivemos e temos essa vida, é bom demais expor as conquistas.

Ostentar sucesso e trabalhar o marketing pessoal, pode fazer parte, saudavelmente, do dia a dia do vaidoso. Quando é sem muitos exageros, melhor ainda. O perigo é quando muita parte do que é exibido não é real, é montado, disfarçado, é fake. Existe o risco de ser descoberto e o castelo cair, o prazer pode virar dor, a luxúria pode virar amargura, aplausos viram vaias, beleza vira vergonha e sorrisos viram choro. É complicado pensar que atualmente os níveis de felicidade, realização e sucesso das pessoas são calculados pelo número de likes e coraçõezinhos em seu perfil. Cliques esses, muitas vezes feitos por pessoas que nem se conhecem. Fica mais difícil saber que isso também nos atinge. Essa falsa prosperidade que muitas vezes encontramos na vida dos outros, nós tentamos concretizar na vida da gente também e nem sempre conseguimos. A vida não nos cobra perfeição, mas a sociedade sim, os amigos sim, a família sim e com isso projetamos uma imagem de vencedor para agradar. Esse limite entre o real e o virtual, nos traz para uma reflexão sobre o que fazemos e o quanto ficamos invejosos sobre o que os outros fazem melhor do que nós. É como se a felicidade interior só tivesse alguma serventia se as outras pessoas vissem e curtissem. Como se a felicidade alheia fosse algo para incitar inveja. Muitas vezes a gente se sente assim, insuficiente. Sentimos inveja. Sentimos que não chegamos lá. Mas não queremos assumir e não pretendemos nos esconder. Mas, se você precisa mudar seu jeito e esconder suas verdades para caber no mundo, saiba que jamais nada disso o deixará mais feliz, nem mais aceito, nem mais bonito ou bem-sucedido.

Quando você se mostra grande em cima de algo que você não construiu, a queda é certa e sua pequenez será exposta algum dia. Não existe quem não precise de melhorias, sempre deve haver uma inspiração que nos guie aos acertos, mas é preciso repelir os erros, é preciso aceitar quem somos. Se a gente tiver um coração do bem, ele se abre e cria espaço para receber energia positiva e somente um coração cheio de alegria e verdades pode fazer uma alma repleta de felicidade. A alma é que deve se mostrar feliz e não aquela foto maquiada da rede social. Só por isso já vale a pena a gente lutar para se mostrar como é. Não deixe que as vaidades o impeçam de andar somente pelos caminhos da verdade. Somente a verdade deve ser mostrada, mesmo que ela não o enobreça, mesmo que ela não o cresça, mesmo que ela não o coloque em palanques e palcos, não lhe traga prêmios e palmas. Mas entenda que só ela importa. Só ela é nobre. Só ela interessa. A imagem verdadeira é a única coisa que a gente deve ter de melhor e mais belo a se mostrar.


DIA DAS GORDINHAS SÃO TODOS OS DIAS. Jeniffer Massante estréia coluna no CulturarTEEN


Ela é top. E mais ela é Top Plus! E melhor ainda,, ela é TOP PLUS SIZE e para nossa alegria e orgulho, começou aqui, na PR PRODUÇÕES e pela sua garra e pelas próprias pernas, cresceu, ocupou novos espaços e alçou vôo.


Ela é Jeniffer Massante (Musa Plus Size Rio de Janeiro 2017/2018). Casada, mãe de dois lindos filhos, sempre escreveu muto bem e por vezes, textos marcantes, bombásticos. Vendo também este potencial, o jornalista e produtor Pery Salgado (que a descobriu), convido-a para fazer parte da turma de colunista do CulturarTEEN e hoje ela faz sua estréia.


O seu primeiro trabalho, foi uma sugestão do jornalista que ao ver uma publicação da própria Jeniffer, sobre o dia 10 de setembro (banner abaixo), se sentiu um pouco incomodado, justo ele que é pioneiro no Brasil (ao lado do seu primo Eduardo Araúju) no movimento de modelos Plus Size e resolveu fazer uma matéria dizendo que o DIA DAS GORDINHAS SÃO TODOS OS DIAS e não apenas uma única data a ser lembrada. Essas mulheres lindas, gostosas, cheias de curvas e como ele mesmo as define - MULHERES MAIS CHEIAS DE CHARME, devem ser enaltecidas, valorizadas e lembradas todos os dias, TODAS AS HORAS.


Daí o banner que abre esta matéria e dai o convite para Jeniffer falar algo sobre a data, que só pode ser comemorada se lembrarmos o dia 10 de setembro como sendo o Dia da Gordinha, assim como o 9 de setembro, o 11 de setembro, o 25 de dezembro, 17 de fevereiro, o 31 de março e todos os outros dias.

Meninas AMEM-SE. Cuidem de suas saúdes procurando sempre uma melhor qualidade de vida, e à você Jeniffer, seja bem vinda ao CulturarTEEN, você é um dos maiores patrimônios da PR PRODUÇÕES.


A vida é um sopro,e eu não vou ficar me escondendo.
Porque eu deveria ter vergonha de quem Eu sou?
Sou livre, batalhadora, guerreira, e o que me importa é ser feliz.
Padrão de beleza? 
Para mim é muito mais que um corpo ou algo do tipo, beleza é você ser linda por dentro.
Meu corpo é consequência das minhas vivências e escolhas. E posso te afirmar, que vivi coisas lindas e outras não tão lindas assim, que ficam marcadas como experiência, no corpo e na alma!
Saiam desse mundinho infeliz de julgamentos e receba luz no seu coração.
Vá ser feliz!

Jeniffer Massante


sábado, 28 de setembro de 2019

ELA TIRA QUALQUER UM DO SÉRIO! por Patrynny Myller


Ela tira qualquer um do sério, mas sabe a hora de brincar e de parar, sabe a hora de dar bronca e de receber o alerta, sabe a hora de segurar uma mão e o momento de soltar.
Talvez ela seja bipolar, uma hora está bem, outra não, mas ela nunca vai deixar de ser ela mesma por causa dos outros, ela já cedeu demais á opiniões e hoje só faria o mesmo por uma causa nobre.


Ela é menina por dentro e mulher por fora.
Ela é única, peça rara bruta precisando ser lapidada.
Ela é atrevida, ousada, criativa, vai até onde consegue e não fica calada.
Ela briga pelo que quer até esgotar sua capacidade, mesmo que assim, saia machucada.
Faz o que tem vontade, já sofreu uns bons bocados, já sorriu da barriga doer, agora ela só vive um dia de cada vez... à espera...


Ela é tudo isso e mais um pouco, talvez o pouco que poucos conheçam, talvez o pouco que ninguém vai conhecer, ou talvez o pouco que só alguns merecem conhecer...