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terça-feira, 19 de abril de 2022

DIA DO ÍNDIO E OS DIREITOS DA CRIANÇA INDÍGENA. Confira um lindo ensaio com Aline Silva.


Nascida e criada em Maricá, moradora do bairro e Bambui, Aline Silva (33), deu a luz ao lindo Kauê no dia 9 de abril. Com ensino fundamental, estava tentando terminar o ensino médio quando a pandemia começou e logo depois ficou grávida. Aline trabalha na empresa da Limpatech (terceirizada da SOMAR) como servente. Aline é mamãe de mais dois filhos: Kauã (8) e Isabelly (4).

Dona de uma beleza impar, exótica, Aline já participei do concurso O Mais Belo Perfil Jovem realizado pela Estrela Foto Studio e rádio Nativa FM quando 16 anos e foi a vencedora.

Aline deseja retornar ao mundo das modelos e recomeça fazendo esse lindo ensaio de gestante personificando uma linda índia pelas lentes de Dark Reis Fotografia.



O DIA DO ÍNDIO

O Dia do Índio é celebrado anualmente em 19 de abril no Brasil. Esta importante data serve para lembrar e reforçar a identidade do povo indígena brasileiro e americano na história e cultura atual. Para comemorar a data, Aline Silva (na época gestante), realizou um lindo ensaio fotográfico sobre o tema.

História do Dia do Índio

O dia 19 de abril foi escolhido como data para se comemorar a cultura indígena em homenagem ao Primeiro Congresso Indigenista Interamericano, que ocorreu em 19 de abril de 1940.

O objetivo deste congresso era de reunir os líderes indígenas das diferentes regiões do continente americano e zelar pelos seus direitos.

No Brasil, esta data foi oficializada através do decreto-lei nº 5.540, de 2 de junho de 1943, com assinatura do então presidente Getúlio Vargas.



ECA e os direitos das crianças indígenas

Os indígenas no Brasil constituem 240 povos, falantes de 180 línguas diferentes. Existe uma diversidade cultural muito grande entre estes grupos, o que é preciso ser levado em conta ao se estabelecer legislações e políticas públicas específicas. No campo dos direitos das crianças e dos adolescentes, cuja legislação é consolidada peloEstatuto da Criança e do Adolescente – ECA, a antropóloga e assessora do Instituto de Estudos Socioeconômicos – Inesc, Márcia Acioli, avalia que o Brasil ainda não está suficientemente amadurecido, principalmente no que diz respeito ao tratamento das crianças indígenas.

O ECA se aplica aos povos indígenas apenas de modo geral. “Em algumas situações, porém, a atuação dos órgãos dificulta ou proíbe práticas próprias do processo educativo desses povos”, comenta o secretário.

A prática tradicional do povo Caiangangues de levar as crianças em viagens para comercializar artesanato, poderia ser considerado, de acordo com o ECA, como afastamento das crianças das escolas. Tal costume faz parte do aprendizado das crianças e significa uma imersão nas especificidades culturais de seu povo. “Entendemos que os povos indígenas têm o direito de formar as crianças de acordo com suas tradições. Elas têm o direito de ter sua formação dentro da cultura do povo a que pertencem”, elucida um dos secretários do ECA.

A aplicação do ECA para crianças e adolescentes indígenas foi regulamentada pela resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente – Conanda de número 91, de 23 de junho de 2003. De acordo com a deliberação, aplicam-se à criança e ao adolescente indígenas as disposições do ECA desde que observadas as peculiaridades socioculturais de suas comunidades. A consideração refere-se ao artigo 231 da Constituição Federal, que garante aos povos indígenas o direito de ter respeitadas suas características particulares quanto à organização social, costumes, crenças, valores e tradições.

Segundo a legislação, é responsabilidade dos conselheiros tutelares considerar as especificidades culturais dos povos indígenas ao atuar na garantia da proteção dos direitos de crianças e adolescentes indígenas.  Para os especialistas, o ECA coloca os Conselhos Tutelares em uma posição estratégica muito importante. No entanto, no caso de crianças indígenas, os conselheiros têm dificuldade de lidar com determinadas situações e aplicam parâmetros da cultura não-indígena. “A criança não ter o direito de existir em sua própria cultura já é uma violação”, atenta a antropóloga Márcia Acioli.



Vulnerabilidade das crianças e jovens indígenas

De acordo com Márcia Acioli, as crianças indígenas vivem um contexto de violação de direitos pela própria situação das populações indígenas, que vivem ameaçadas. “Por virem de uma cultura específica, com valores específicos, as crianças indígenas se tornam mais vulneráveis no contato intercultural por não saberem dialogar com valores que não são os seus” explica.

Ricardo Verdum, antropólogo consultor do INESC, explica que existe uma outra compreensão sobre os estágios da vida de uma pessoa nos modos de vida mais tradicionais. “Em torno dos 15 anos já há um domínio dos códigos. No caso da mulher, a partir da menstruação. A partir daí o indivíduo já é considerado em condições de sair de sua esfera familiar e assumir a responsabilidade de criar sua própria família”, explica o consultor.

Verdum avalia ainda que a pressão sobre o modo de vida social tradicional, os conflitos de território e a escassez de recursos acaba levando os jovens indígenas a modificar seu comportamento, adotando outros valores, formas de se vestir e de se alimentar. “Fora de seu território tradicional, os jovens entram em uma relação de mercado, precisam de dinheiro. Vão para a periferia, onde enfrentam baixas condições de vida, adotam outros valores e o modo de vida tradicional já não é mais adequado”, explica o antropólogo. Em tal situação, os jovens enfrentam discriminação, perda de vínculos, baixa renda e escolaridade e vivem, segundo Verdum, expostos a influências inadequadas. “Os sistemas públicos não estão preparados para atendê-los, não estão preparados para um atendimento com uma visão mais progressista, que considera a diversidade cultural”.

MODELO: ALINE SILVA

FOTOS, MAKE e PRODUÇÃO: DARK REIS FOTOGRAFIA




DIA DO ÍNDIO, O QUE COMEMORAR? Confira mais um super ensaio com Fernanda Brasil, Miss Brasil Sênior


 O Dia do Índio é celebrado anualmente em 19 de abril no Brasil. Esta importante data serve para lembrar e reforçar a identidade do povo indígena brasileiro e americano na história e cultura atual. Para comemorar a data, Fernanda Brasil - Miss Brasil Sênior Novo Mundo 2021/2022 (PR PRODUÇÕES), realizou mais um belíssimo ensaio fotográfico que você poderá ver na integra, acessando: https://modelosdobrasilpr.blogspot.com/2022/04/fernanda-brasil-faz-mais-um-super.html

Antes da chegada dos primeiros europeus em terras americanas, todos os países que formam este continente eram amplamente povoados por grandes nações indígenas. Infelizmente, a ganância e a crueldade humana fizeram com que muitas tribos fossem totalmente dizimadas e grande parte da cultura indígena foi esquecida.

Na tentativa de preservar as tradições e identidade dos indígenas, o Dia do Índio surgiu para não deixar as novas gerações esquecerem das verdadeiras raízes que formam o povo brasileiro.

História do Dia do Índio

O dia 19 de abril foi escolhido como data para se comemorar a cultura indígena em homenagem ao Primeiro Congresso Indigenista Interamericano, que ocorreu em 19 de abril de 1940.

O objetivo deste congresso era de reunir os líderes indígenas das diferentes regiões do continente americano e zelar pelos seus direitos.

No Brasil, esta data foi oficializada através do decreto-lei nº 5.540, de 2 de junho de 1943, com assinatura do então presidente Getúlio Vargas.

A nível internacional, a Organização das Nações Unidas (ONU) também criou o Dia Internacional dos Povos Indígenas (9 de agosto) para conscientizar os governos e população mundial sobre a importância de preservar e reconhecer os direitos dos indígenas.

Atividades para o Dia do Índio

Durante o Dia do Índio, as escolas e demais instituições culturais e de ensino incentivam as crianças e os jovens a conhecerem as diferentes práticas culturais dos indígenas.

A FUNAI - Fundação Nacional do Índio - é uma das principais instituições brasileiras que se dedica a defender a cultura e os direitos dos povos indígenas do país.

Para isso, são organizadas algumas atividades, como trabalhos criativos e palestras informativas, por exemplo.

A situação atual dos índios do Brasil

De acordo com a Fundação Nacional do Índio (FUNAI), a atual população indígena do Brasil é de aproximadamente 818.000 indivíduos, representando 0,4% da população brasileira. Vivendo em aldeias somam 503.000 indígenas. Há, contudo, estimativas de que existam 315 mil vivendo fora das terras indígenas, inclusive em áreas urbanas.

A população indígena no País vem aumentando de forma contínua, a uma taxa de crescimento de 3,5% ao ano. Esse número tende a crescer devido à continuidade dos esforços de proteção dos índios brasileiros, queda dos índices de mortalidade, em razão da melhora na prestação de serviços de saúde, e de taxas de natalidade superiores à média nacional. Existem cerca de 53 grupos ainda não contatados, além daqueles que esperam reconhecimento de sua condição indígena junto ao órgão federal indigenista FUNAI.

Cerca de 60% dos índios do Brasil vive na região designada como Amazônia Legal, mas registra-se a presença de grupos indígenas em praticamente todas as Unidades da Federação. Somente nos estados do Rio Grande do Norte, Piauí e no Distrito Federal não registra-se a presença de grupos indígenas.

De acordo com a FUNAI os índios brasileiros estão divididos em três classes: os isolados, considerados aqueles que “vivem em grupos desconhecidos ou de que se possuem poucos e vagos informes através de contatos eventuais com elementos da comunhão nacional”; os em via de integração, aqueles que conservam parcialmente as condições de sua vida nativa, “mas aceitam algumas práticas e modos de existência comuns aos demais setores da comunhão nacional”; e os integrados, ou seja, os nativos incorporados à comunhão social e “reconhecidos no pleno exercício dos direitos civis, ainda que conservem usos, costumes e tradições características da sua cultura”. Segundo a legislação brasileira, o nativo adquire a plena capacidade civil quando estiver razoavelmente integrado à sociedade. Para que tal aconteça, é necessário que tenha boa compreensão dos usos e costumes da comunhão nacional, conheça a língua portuguesa e tenha a idade mínima de vinte e um anos.

Produção, Modelo, Fotos: Fernanda Brasil, técnica de enfermagem, estudante de Perícia Criminal, modelo, Musa da Região dos Lagos, Macaé e Campos 2021, Garota da Capa 2021, Bruxinha do Barão 2021, Musa do estado do Rio de Janeiro 2021, MAMÃE NOEL 2021, GATA DO BARÃO 2021,  MUSA COMPLETA 2021, COELHINHA DO BARÃO 2022 e MISS BRASIL SÊNIOR NOVO MUNDO 2021/2022

Maquiagem: Fernando César

Locação: Restaurante Costela Fogo de Chão - Espraiado - Maricá (RJ)

Realização: PR PRODUÇÕES



domingo, 17 de abril de 2022

CULTURARTEEN 244 - abril de 2022

 CULTURARTEEN 244 - abril de 2022



- Fernanda Brasil, Miss Brasil Sênior Novo Mundo 2021/2022, comemora o Dia do Índio com uma belíssimo ensaio fotográfico. Mas sobre os índios, o que temos que comemorar?
- "A loucura incurável do amor estelar": paz, amor, unidade e respeito para todos, com Pricilla Darmont
- A depressão, o medo e a ansiedade pré-parto. Por que nem todos entendem?
- Os perigos da anorexia
- "Relato de uma mulher que descobriu o seu verdadeiro valor", com Niele Silva
- A HISTERIA: A busca pelo orgasmo e a criação do vibrador.
- Mais um título para Fernanda BP, Miss Brasil Sênior: Coelhinha do Barão 2022.
- Brasileira Eliane Elias ganha o Grammy de melhor álbum latino de jazz
- "Uma eterna aprendiz da vida" com a assistente social Anna Mussatto.
- Efeito Anitta? Entenda as origens e consequência da hiperssexualização das divas do pop.
EM RESPEITO E CUIDADO AOS NOSSOS LEITORES, PARA EVITAR O MANUSEIO EXCESSIVO DA VERSÃO IMPRESSA DO INFORMATIVO CULTURARTEEN, ESTAREMOS CIRCULANDO APENAS NA VERSÃO ON LINE E NA REVISTA ELETRÔNICA DURANTE O PERÍODO DA PANDEMIA DO COVID 19 E ENQUANTO DURAREM AS DETERMINAÇÕES DA OMS - ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE NA PREVENÇÃO DA PANDEMIA.

Informativo CulturarTEEN (CULTURARTE) 244, de abril de 2022, já circulado nas versões on line e revista eletrônica.