As redes sociais foram muito usadas em 2014 e com certeza serão mais ainda daqui para frente. É um facilitador. E quatro campanhas feministas chamaram muita atenção em 2014. Confira:
EU NÃO MEREÇO SER ESTUPRADA
O ano foi de muitas mobilizações em defesa das mulheres. O
movimento EU NÃO MEREÇO SER ESTUPRADA surgiu após pesquisa do IPEA – corrigida
mais tarde – mostrar que 65% dos brasileiros concordariam total ou parcialmente
com a ideia de que mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser
estupradas.
Nossa top model Karollyne Vianna foi a única modelo de
Maricá que se engajou na campanha nacional através da PR Produções.
UM BASTA NAS CANTADAS
Na campanha CHEGA DE FIU FIU, do coletivo Olga, ativistas
usam óculos com microcâmera e gravam cantadas agressivas nas ruas. Elas também
criaram um site para mapear os lugares mais incômodos e perigosos para mulheres
no Brasil. O trabalho ainda deve virar um documentário, mas outros grupos
ativistas questionam o seguinte: “isso só valerá para o homem de baixo poder
aquisitivo ou valerá também para aquele gatão que pare ao lado de uma mulher
com um carrão e após uma cantada grosseira a leve para sair?”
LIBERDADE AO CORPO
O coletivo Núbia criou o site PELOS PELOS destinado a
combater a ditadura de depilação. Na página, são compartilhados vários ensaio
fotográficos que exaltam a beleza de corpos ao natual.
Para os idealizadores do projeto, esse é um dos maiores
tabus da beleza feminina no Brasil.
VIRAL FEMINISTA
Um vídeo contra o sexismo publicado na web, causou polêmica
ao mostrar meninas com idades entre 6 e 13 anos, vestidas como princesas,
dizendo palavrões. A campanha do site FCKH8.com questionava se é mais ofensivo
ver uma criança xingando ou o machismo imposto pela sociedade.