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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

PROFESSORA INDICIADA POR SEXO ORAL EM ALUNO


Professora faz sexo oral em aluno em vídeo divulgado na internet


As imagens começaram a circular na cidade a partir do início da última semana e já são investigadas pelo Conselho Tutelar e pelo Ministério Público da cidade

Uma professora que dava aulas de reforço escolar na cidade de Palmas de Monte Alto, a cerca de 520 quilômetros de Salvador, aparece em um vídeo divulgado na internet fazendo sexo oral em  um adolescente de 13 anos. As imagens divulgadas no início da última semana estão sendo investigadas pelo Conselho Tutelar e pelo Ministério Público.
Segundo o delegado da 22ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin), de Guanambi, José Berto, a professora de 30 anos se apresentou com um advogado na manhã desta segunda-feira (3) na Coorpin. Ela confirmou o caso com o menino e disse que o vídeo foi gravado há cerca de um mês. 


Em depoimento, ela disse que decidiu se mudar de Palmas de Monte Alto para a casa de familiares em Guanambi por conta da repercussão das imagens. O delegado José Berto disse que o caso deve ser encaminhado para a Delegacia de Palmas de Monte Alto, e a mulher pode ser enquadrada no crime de estupro de vulnerável. "O estupro não contempla mais a questão do gênero. Pela idade, o caso pode ser enquadrado como estupro de vulnerável", disse o delegado ao Correio24horas.

O chefe de gabinete da Secretaria de Educação do município, Adenilton Silva de Carvalho, disse que a professora não tinha vínculos com nenhuma instituição de ensino municipal. Ela é formada em Educação Física e trabalhava na Secretaria de Agricultura.
Ainda segundo o secretário, ela atualmente estuda Direito e não apareceu mais no trabalho desde que o vídeo começou a circular. "Ela deixou a cidade. Como ela não era concursada, já foi automaticamente desligada da Secretaria", afirmou ao Correio24horas.


O adolescente e a professora foram reconhecidos no vídeo de sete minutos e 31 segundos. As imagens foram gravadas pelo próprio jovem, e, em determinado momento a mulher pede para que ele não mostre a gravação. "Não vá emprestar o celular a ninguém, não, tá?", pede.



O caso também está sendo investigado pelo Conselho Tutelar e pelo Ministério Público. Adenilton Silva de Carvalho diz não acreditar que o vídeo tenha sido filmado em um lugar público. "Não tem como perceber, mas acreditamos que foi na casa da própria Mônica ou do adolescente", relata. Ao Correio24horas,  o advogado da professora, Custódio Lacerda, disse que não decidiu se vai assumir o caso em definitivo e que ainda precisa conhecer melhor as acusações.



Apesar de morar e ter aulas de reforço na cidade, o garoto estudava em uma escola particular de Guanambi, a cerca de 40 quilômetros de Palmas de Monte Alto. 


Professora flagrada em vídeo de sexo oral com aluno é ouvida pela polícia, inquérito será encaminhado ao MP

A professora Mônica Souza dos Santos, 30 anos, foi ouvida pela Polícia Civil de Palmas de Monte Alto, no Sudoeste da Bahia, nesta segunda-feira (10). De acordo com a delegada do município, Rosilene Regis, o inquérito do caso foi concluído e deve ser enviado ao Ministério Público ainda nesta semana. "Agora o caso será analisado pela juíza criminal do Fórum da cidade", disse a titular. "Ela está aguardando a sentença em liberdade, já que não houve flagrante".
Mônica Souza aparece em um vídeo fazendo sexo oral em um jovem de 13 anos, para quem ela dava aulas de reforço escolar. A professora já havia se apresentado no dia 3 de fevereiro à 22ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin), de Guanambi, após ser divulgação das imagens.
Detalhes sobre o depoimento dos envolvidos, no entanto, não foram revelados pela polícia. "Por se tratar de um menor de idade, queremos proteger a imagem do jovem", declarou a delegada Rosilene. De acordo com o advogado da professora, Mônica se mudou de Palmas de Monte Alto para Guananbi por conta da repercussão do caso e está muito abatida desde então: "Ela está reclusa na casa de parentes, recebendo apoio da família e de amigos. Ela ficou muito abatida pelas consequências naturais de ver o nome exposto por toda imprensa e todo juízo valorativo que apareceu", afirmou Custódio Lacerda.
Em entrevista ao Correio24horas na última terça-feira (4), o advogado Custódio Lacerda disse que Mônica achou normal o que fez com o aluno e que acreditava que ele fosse manter sigilo das imagens íntimas. "Ela diz que o que fez não é nada fora do comum e que ele não é tão inocente, ingênuo como dizem", explica.
A professora pode ser enquadrada no crime de estupro de vulnerável. "O estupro não contempla mais a questão do gênero. Pela idade, o caso pode ser enquadrado como estupro de vulnerável", disse o delegado da 22ª Coorpin, José Berto.
Já o tio do garoto, Leandro Silva, afirmou que a família do jovem não deve se pronunciar sobre o assunto, mas relatou que "ele (o sobrinho) está traumatizado”.