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quinta-feira, 24 de outubro de 2019

EMIRA RAMOS E ANDRÉIA WERLING, ABRAÇAM CAMPANHA DE PREVENÇÃO AO CÂNCER DE MAMA

Importância do papel da família durante o tratamento



Quando a notícia de um câncer de mama se revela no seio familiar, é normal que a paciente e todos que convivem com ela fiquem um pouco confusos em um primeiro momento. Trata-se de uma situação nova e, muitas vezes, não se sabe como lidar ou contribuir neste momento. Conforme o tempo passa e as informações vão ficando mais claras, a tensão tende a diminuir. No entanto, é preciso entender que sempre haverão altos e baixos ao longo do tratamento, e não somente a paciente precisa lidar com esse turbilhão de emoções, como também a família precisa se organizar para estar forte, a fim de dar um apoio consistente à mulher.


O suporte da família é base essencial para o tratamento. Faz parte dessa caminhada não só cuidar da saúde, mas também das relações. Logo, uma paciente com boa sustentação e amparo familiar, tende a se sentir mais motivada para seguir com o tratamento.


Carinho e atenção são os primeiros cuidados que as pessoas próximas devem ter. A segunda forma de ajudar é buscar informações sobre a doença e os direitos da paciente, se inteirar juntamente com os médicos sobre os tratamentos, as possibilidades de cura e desmistificar a doença. Quanto mais informações se tem sobre o câncer de mama, menos assustador ele parece.


Outra função importante dos familiares para com a paciente se refere à capacidade e a disponibilidade para a escuta, é preciso estar preparado a ouvir muito mais do que falar. Quem está vivenciando essa situação, muitas vezes, precisa somente compartilhar com alguém que saiba verdadeiramente ouvir suas dúvidas, angústias e sentimentos, para que juntos possam buscar informações e respostas. Nessa jornada, não há uma única resposta pronta, esteja disposto a encarar a doença compartilhando a companhia sem se tornar alguém que fica constantemente inseguro sobre a situação que a paciente está vivenciando. É preciso evitar comentários depreciativos, informações não seguras sobre a doença ou até mesmo sobre a aparência de quem está em tratamento. Converse sempre sobre coisas agradáveis, mas também não deixe de ouvir e compartilhar quando a pessoa em tratamento quiser falar sobre seus medos e incertezas. Incentive-a a ser sincera com os próprios sentimentos, sem julgar ou manifestar piedade. Saiba que inseguros todos estão, o ato de ouvir e simplesmente compartilhar o momento é muito mais importante do que tentar oferecer uma solução imediata.


É importante, também, que o familiar saiba que cuidar e dar carinho não significa tratar a paciente como alguém que está incapacitado de fazer suas próprias atividades. Zelar por alguém que está enfrentando o câncer de mama, significa estar disponível para ajudar e não para realizar todas as tarefas para a pessoa, como se ela não fosse mais capaz de gerir a própria vida. É possível que quem convive com a paciente tenha que auxiliar nas rotinas mais do que de costume, porém, quando ela se sentir disposta, é saudável que se incentive a manter a rotina, realizando as atividades diárias e buscando fontes de lazer e de distração. Oferecer-se como companhia para uma caminhada, um almoço ou uma saída ao cinema pode ser especial à paciente em tratamento, pois a sensação de normalidade ajuda a enfrentar o problema. É importante que todos os membros da família compreendam, sem julgar, ou sentir piedade que os momentos de fraqueza irão surgir, por isso ajude ao paciente a aceitar seus limites e respeite os momentos de silêncio e introspecção. Esses cuidados são imprescindíveis para que a paciente se sinta mais segura no enfretamento da doença.


Também é essencial que os familiares compreendam seus próprios sentimentos e aceitem eles como parte natural do processo, afinal a notícia de um câncer abala a todos, não negue nem negligencie as suas próprias emoções, mas tente não transmitir a quem está sofrendo com a doença. Em alguns casos, é comum que os familiares busquem apoio psicológico e amparo junto a ONGs e grupos de pessoas que passam por momento semelhante para lidar melhor com a situação. Nos momentos em que a sensação de impotência tomar conta, tenha a consciência que esta é, infelizmente, uma caminhada individual, e que você está cumprindo seu papel e fazendo tudo que está ao seu alcance, não deixe que a culpa tome conta das suas emoções. Saiba que a união de todos é a força que o paciente precisa, pois o câncer de mama é uma doença que se enfrenta também com muito cuidado e amor.

MUSICISTAS SÃO EXEMPLO DE UNIÃO E DE CONSTRUÇÃO DE FAMÍLIA DOS NOVOS TEMPOS

Elas são lindas, talentosas, e poderiamos dizer que o palco, a música, as uniu. Mas sabemos muito bem que nada é por acaso, e o que as uniu em mentes e corpos, foi a sintonia, a afinidade, o respeito, o carinho, a cumplicidade e o companheirismo. As duas obivamente tem seus cuidsdos pessoais próprios, mas duas mulheres se entendem bem melhor e bem mais fácil do que um casal hetero, pois sentem os mesmo problemas, as mesmas dificuldades e sabem qual o melhor caminho, pois passam e sentem a mesma coisa que a outra.

Sempre fazem os exames de toque principalmente ao final de cada ciclo menstrual, vão regularmente ao ginecologista (pelo menos duas vezes ao nao e com preventivos feitos anualmente) e já fizeram mamografia, mesmo com Emira tendo apenas 36 anos de idade. "Cuido de mim, cuido dela, me cuido para mim, me cuido para ela e a reciprocidade é enorme, linda e verdadeira" confirma em dueto o casal de musicista. Mas quem são elas lindas e talentosas mulheres?


Emira Ramos (36), natural do Rio de Janeiro, mora em Maricá há 6 anos. É cantora e compositora, traz de infância esse maravilhoso dom que é a arte. Estreou nos palcos aos 09 anos de idade tendo o teatro como sua primeira escola dos palcos até que descobriu sua vocação mais expressiva na música aos 23 anos. A sua autenticidade e energia tem garantido diversos convites de trabalho nos espaços culturais onde a boa música é apreciada com paixão. Foi vencedora do XVIII Festival Nacional de Voz e Violão (PR Produções) e se apresenta em vários locais com sua voz firme e simpatia sem igual. Tem três filhos (15, 13 e 9 anos).


Andreia Werling (48), natural do Rio de Janeiro, mora em Maricá há 8 anos. É cantora e cavaquinista desde os 20 anos de idade. Começou no samba, passando por grupos importantes, formados por mulheres empoderadas no estado do RJ. Hoje, segue seu trabalho na onda do sertanejo e forró. Está no cenário cultural de Maricá, com a voz marcante e uma presença de palco única. Andréia e Emira estão casadas há 2 anos e são muito, muito felizes e realizadas.

Confira as fotos deste lindo ensaio acessando, produzido por Pery Salgado:
https://www.facebook.com/BARAODEINOHAN/media_set?set=a.722508401552020&type=3