ATENÇÃO: AS MATÉRIAS POSTADAS NO CULTURARTEEN ATÉ 21 DE SETEMBRO DE 2019, PODEM SER ACESSADAS ATRAVÉS DO ENDEREÇO:
EM RESPEITO E CUIDADO AOS NOSSOS LEITORES, PARA EVITAR O MANUSEIO EXCESSIVO DA VERSÃO IMPRESSA DO INFORMATIVO CULTURARTEEN, TEMPORARIAMENTE ESTAREMOS CIRCULANDO APENAS NA VERSÃO ON LINE E NA REVISTA ELETRÔNICA.

sexta-feira, 11 de outubro de 2019

OUTUBRO ROSA: ROBERTA KELLY PARTICIPA DA CAMPANHA CONTRA O CÂNCER DE MAMA


O movimento popular internacionalmente conhecido como Outubro Rosa é comemorado em todo o mundo. O nome remete à cor do laço rosa que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama e estimula a participação da população, empresas e entidades. Este movimento começou nos Estados Unidos, onde vários Estados tinham ações isoladas referente ao câncer de mama e ou mamografia no mês de outubro, posteriormente com a aprovação do Congresso Americano o mês de Outubro se tornou o mês nacional (americano) de prevenção do câncer de mama.


A história do Outubro Rosa remonta à última década do século 20, quando o laço cor-de-rosa, foi lançado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure e distribuído aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York, em 1990 e, desde então, promovida anualmente na cidade (www.komen.org). 

Em 1997, entidades das cidades de Yuba e Lodi nos Estados Unidos, começaram efetivamente a comemorar e fomentar ações voltadas a prevenção do câncer de mama, denominando como Outubro Rosa. Todas ações eram e são até hoje direcionadas a conscientização da prevenção pelo diagnóstico precoce. Para sensibilizar a população inicialmente as cidades se enfeitavam com os laços rosas, principalmente nos locais públicos, depois surgiram outras ações como corridas, desfile de modas com sobreviventes (de câncer de mama), partidas de boliche e etc. (www.pink-october.org).


A ação de iluminar de rosa monumentos, prédios públicos, pontes, teatros e etc. surgiu posteriormente, e não há uma informação oficial, de como, quando e onde foi efetuada a primeira iluminação. O importante é que foi uma forma prática para que o Outubro Rosa tivesse uma expansão cada vez mais abrangente para a população e que, principalmente, pudesse ser replicada em qualquer lugar, bastando apenas adequar a iluminação já existente.


A popularidade do Outubro Rosa alcançou o mundo de forma bonita, elegante e feminina, motivando e unindo diversos povos em em torno de tão nobre causa. Isso faz que a iluminação em rosa assuma importante papel, pois tornou-se uma leitura visual, compreendida em qualquer lugar no mundo.

NO BRASIL

A primeira iniciativa vista no Brasil em relação ao Outubro Rosa, foi a iluminação em rosa do monumento Mausoléu do Soldado Constitucionalista (mais conhecido como o Obelisco do Ibirapuera), situado em São Paulo-SP. No dia 02 de outubro de 2002 quando foi comemorado os 70 Anos do Encerramento da Revolução, o monumento ficou iluminado de rosa "num período efêmero" como relembra o secretário da Sociedade Veteranos de 32 - MMDC, o Coronel PM (reformado) Mário Fonseca Ventura.


Essa iniciativa foi de um grupo de mulheres simpatizantes com a causa do câncer de mama, que com o apoio de uma conceituada empresa européia de cosméticos iluminaram de rosa o Obelisco do Ibirapuera em alusão ao Outubro Rosa.

PR PRODUÇÕES


Em 2014, a PR Produções realizou através do Informativo CulturarTEEN, a primeira exposição fotografica com modelos de todas as idades, credos e profissões para comemorar o Outubro Rosa, cm o tema Prevenção do Câncer de Mama. Po´rem, na exposição de 2016, o produtor e jornalista Pery Salgado, ouviu de várias mulheres que foram ver a exposição fotográfica, que elas "sempre esperavam o mês de outubro para se cuidar". Como assim? Se cuidar só em Outubro? Esperar o ano inteiro para fazer exames só em Outubro.


Não, alguma coisa estava errada e já na exposição de 2017, além das fotos das modelos, muita literatura explicando como cuidar, os exames e auto-exames, o perigo do câncer em adolescentes, negras e nos homens (que também podem ter a terrível doença), e o tema mudou, apesar de acontecer em Outubro: CÂNCER DE MAMA - PREVENÇÃO DE JANEIRO A JANEIRO.

A partir de 2018, a exposição fotografica e matérias com depoimentos das modelos participantes começaram a acontecer sempre nos primeiros dias de outubro, percorrendo vários locais de Maricá e municípios vizinhos e indo até o mês de setembro do ano seguinte.


E em 2019, não será diferente. Já lançamos a campanha aqui na versão on line em 02 de outubro (  ), e na versão impressa do CulturarTEEN em 08 de outubro.

Aqui, a apresentação da segunda modelo, a micro empresária e esteticista Roberta Kelly (35) com fotos de Pery Salgado.


COMO ROBERTA KELLY SE CUIDA NA PREVENÇÃO DO CÂNCER DE MAMA

Roberta Kelly (35), carioca, está há 5 anos em Maricá. É micro empresária, manicure, designer de sobrancelhas, esteticista, depiladora e participa ativamente do grupo Faniquita, a Bonita, hoje com mais de 2000 membros.

Moradora em São José do Imbassaí, é casada, mãe de 7 filhos (6 meninas e 1 menino), onde ainda amamenta o mais novo, com um aninho.


Ativista pelas causas sociais, criou o projeto AMIGOS DO BEM, onde todos os domingos a partir das 19 horas distribui sopas e alimentos para moradores em situação de rua. Hoje são cerca de 40 (quarenta) atendidos segundo informações de Roberta, que recebeu várias doações da Campanha do Agasalho da PR produções para serem entregues a estes moradores de rua.

Roberta, faz todos os dias durante o banho ou quando vai se deitar, o auto-exame de toque das mamas, mas afirma que vai ao ginecologista de seis em seis meses e já fez uma vez a mamografia.


Seu marido Alex, é um grande incentivador para a prevenção do câncer de mama e quis participar da exposição fotográfica para incentivar outros homens, a não apenas proteger e incentivar suas parceiras, mas também se cuidar, uma vez que o câncer de mama no homem é MORTAL!


Apesar de raro, câncer de mama masculino também pode ser fatal


Alex marido de Roberta Kelly é o maior incentivador para que a esposa
faça todos os exames contra o temível câncer de mama
Apenas 1%. Este é o total de homens acometidos pelo câncer de mama no Brasil em relação às mulheres. A incidência masculina é tão rara e pouco frequente que, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), não entra nas estimativas. Para o aposentado Darcy de Moraes Camargo, diagnosticado com a doença no início deste ano, é como "ganhar na loteria", só que ao contrário.

Os primeiros sinais do câncer surgiram entre março e abril. O sorocabano percebeu que a mama direita estava crescendo e ficava cada vez mais dolorida. Decidiu conversar com a esposa, que marcou uma consulta com uma mastologista. Em seguida, foi realizada uma bateria de exames, uma biópsia e, pouco tempo depois, veio o diagnóstico.

"Quando descobrimos, ainda estava no início, mas eu nunca esperei que isso fosse acontecer comigo, foi um choque. A médica disse que era mais fácil ganhar na loteria", lembra o aposentado, de 67 anos.

De acordo com a mastologista, ginecologista e obstetra Potyra Labonia Matiello, de 41 anos, o diagnóstico do câncer de mama masculino é feito da mesma maneira que o feminino: com mamografia, ultrassom e biópsia.

A diferença é que, como os homens têm menos tecido mamário, o nódulo geralmente é mais facilmente palpável e mais próximo do mamilo. Já nas mulheres, o nódulo pode não ser palpável dependendo da localização na mama, quando está profundo ou quando é menor que 1,5 cm.

Entre os principais sintomas estão saída de secreção, vermelhidão e retração da pele do mamilo e ao redor dele. "Não podemos dizer que a doença é melhor ou pior na mulher do que no homem, pois a evolução depende do tipo de câncer e do estágio no momento do diagnóstico", explica a médica.

Chances de cura


O tratamento da doença inclui a mastectomia (cirurgia de retirada da mama), quimioterapia, radioterapia e hormonioterapia.

Darcy passou pelo procedimento cirúrgico no dia 15 de junho e, após o desaparecimento do tumor, foi submetido a 12 sessões de quimioterapia - a última foi realizada, com sucesso, nesta segunda-feira (29).

"Eu fazia a quimioterapia às segundas-feiras, mas ficava 'quebrado' até quinta-feira. O tratamento derruba a gente", conta o idoso, que mora com a esposa Adalgiza e tem cinco filhos.

Mesmo após o tratamento, explica Potyra, o paciente deve continuar fazendo visitas frequentes ao médico para acompanhamento de exames clínicos, laboratoriais e de imagem.

"O câncer de mama, seja no homem ou na mulher, tem melhor evolução quanto antes for feito o diagnóstico e conforme o tipo do câncer."

Um em 100

Segundo a médica, a chance de um homem ter câncer de mama é uma em cada 100 casos. "As mulheres têm mais tecido mamário e condições hormonais que podem favorecer o aparecimento da doença", esclarece.

Em 2016, de acordo com dados do Inca, 16.254 pessoas morreram em decorrência de câncer de mama no país, sendo 16.069 mulheres e apenas 185 homens. Só no Estado de São Paulo foram 4.119 mulheres mortas e 30 homens.

A estimativa do instituto para o biênio 2018/2019 é de que sejam registrados 59.700 novos casos da doença em mulheres por ano, com um risco estimado de 56,33 casos a cada 100 mil mulheres.

No Estado de São Paulo, a estimativa é de 16.340 novos casos de câncer de mama feminino para cada ano do biênio. Como a incidência de câncer de mama em homens é baixa, a doença não entra na estimativa.

Fatores de risco


A mastologista explica que o câncer de mama masculino pode ser prevenido com hábitos de vida saudáveis que ajudem a diminuir os fatores de risco. Os principais são controle do peso corporal e evitar o consumo de bebidas alcoólicas.

A idade é um importante fator para os homens, pois o risco da doença aumenta com o envelhecimento. Segundo Potyra, geralmente o diagnóstico é feito por volta dos 72 anos.

Além disso, um em cada cinco homens que tiveram câncer de mama têm parentes próximos, homens ou mulheres, que também sofreram com a doença. Existe ainda uma síndrome congênita em homens, chamada Síndrome de Kleinefelter, que aumenta o risco de 20 a 60 vezes.

"Tratamentos de radioterapia no tórax, ingestão de álcool, doenças hepáticas, tratamentos com estrogênios e condições testiculares também são fatores de risco. Homens obesos têm maior risco, porque o tecido adiposo é capaz de converter hormônios masculinos em femininos", completa a médica.