Especialistas
americanos ensinam, em livro, estratégia para ficar saciado e fastar a fome,
inimiga das dietas
Comer mais para
emagrecer? A proposta certamente contraria o bom sendo comum, que costuma dizer
que fazer dieta é sinônimo de fechar a boca. Mas dois especialistas americanos
garantem que a dieta volumétrica funciona. E médicos brasileiros concordam.
Mas calma! Isso não
significa que todos os doces de que abriu mão até hoje foram em vão. A dieta elaborada
pelos americanos Bárbara Rollis e Robert Barnett – que está no livro A DIETA
VOLUMÉTRICA lançado pela editora Best Seller – permite que as pessoas comam a
mesma quantidade de comida a que estão acostumadas, só que ingerindo menos
calorias. Como?
Basta escolher os
alimentos certos. A aposta é que, depois de ficar livre daquela fome que
persegue quem começa uma dieta, dificilmente você vai querer botar tudo a
perder devorando uma barra de chocolate.
Dieta depende da
densidade energética dos alimentos
Os especialistas
americanos acham que é cada vez mais difícil encontrar pessoas que consigam
manter um plano de emagrecimento que as obriguem comer menos. E se engana quem
pensa que a lista de alimentos permtiidos inclui apenas alface ou uma sopinha
sem graça. O livro ensina que, se você acha que a única coisa que alviia seus
problemas é o amigo chocolate, é possível combinar um pedaço menor com
morangos, em vez de atacar a barra e depois querer morrer de culpa. Parece bom?
Então basta aprender a calcular a quantidade de calorias numa porção de
alimentos – a densidade energética – para saber equlibrá-los.
- As pessoas podem
comer qualquer alimento nesta dieta. Elas aprendem quais precisam de controle e
quais podem ser consumidos em grandes porções – disse a autora Bárbara Rollis.
Como não existe
fórmula mágica, os alimentos de menor densidade energética são os ricos em água
(que tem zero quilocaloria por grama), proteínas (que tem 4 kacal/g) e
carboidratos (4 kcal/g). Já os que vão render mais calorias por grama são aqueles
cheios de gordura. É a mistura desses elementos que determina a densidade
energética de um alimento.
Assim, não basta
reduzir a quantidade diária de gordura que você ingere, é preciso também evitar
os produtos livres de gordura mas com pouca água. Isto porque ela é uma aliada
preciosa para chegar a saciedade. A água dilui calorias num volume maior, como
nos legumes. Outro aliado para ter uma refeição saudável e sentir saciedade é a
fibra, que oferece volume, sem alto valor calórico.
OS MAIS CONSUMIDOS
Entram na lista dos
alimentos que mais podem ser consumidos: a água (é claro!), alface, tomate,
morango, brócolis cozido, sopas vegetarianas, iogurte natural desnatado,
laranja e cenoura. Já no grupo dos que precisam de moderação estão biscoito
recheado, nacho, batata frita, bacon e chocolate ao leite.
Para calcular a
densidade energética você deve dividir o número de calorias indicado nas
informações nutricionais do produto pela quantidade de porção, indicada em gramas. Quanto
menor o resultado, mais liberada está aquela opção.