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sábado, 9 de maio de 2020

Alunos da rede municipal terão aulas remotas. Secretária explica metodologia.


A Prefeitura de Maricá, através da Secretaria de Educação anunciou na segunda-feira (04/05) que em virtude do isolamento social, vivido em decorrência da pandemia de Covid-19, todas as escolas municipais da cidade que atualmente permanecem fechadas passarão a disponibilizar aulas e atividades remotas aos alunos da rede.

A decisão que deve alcançar mais de 20 mil estudantes foi tomada em 30 de abril, após uma reunião via videoconferência com o Conselho Municipal de Educação de Maricá, acatada a partir do momento em que se reconheceu a legalidade das aulas remotas no sistema de ensino, durante todo o período em que perdurarem as medidas de isolamento social.

“É importante frisar que a Secretaria de Educação não trabalha sozinha e que essa decisão está regulamentada pelo Conselho Municipal de Educação”, disse Adriana Luiza da Costa, secretária de Educação. “Essas aulas serão ministradas remotamente pelos nossos profissionais através de vários meios, entre eles, livros didáticos, conteúdos áudios visuais, podcasts, conteúdos impressos, redes sociais, Whatsapp, videoaulas no YouTube, além de uma plataforma digital que em breve iremos disponibilizar aos nossos alunos”, completou a secretária.

A secretária reconhece que muitos alunos não tem acesso à internet. “Esses serão contemplados com outros formatos de aulas remotas, onde forneceremos apostilas, livros específicos e muitas outras possibilidades. O importante é que todos saibam que nenhum aluno vai ficar descoberto”, garantiu Adriana.

Adriana disse que o conceito de aula remota é amplo e que se destina não somente a acesso a internet, mas sim que remete a toda metodologia de aula dada fora do espaço físico escolar.

Segundo o subsecretário de Gestão da Educação Básica, Rodrigo de Moura Santos, diante de tanta especificidade cada umas das 65 escolas municipais de Maricá fará seu próprio projeto de realinhamento pedagógico e será responsável por entregar os materiais aos seus alunos, identificar suas limitações, além de identificar os que realmente terão acesso à plataforma digital da Educação.

“Todo o material utilizado é interligado, ou seja, as vivências pedagógicas e as orientações são as mesmas, mas cada escola vai discutir a sua própria realidade e identificar a melhor metodologia de acordo com as necessidades dos seus alunos. A Secretaria de Educação vai dar os meios, mas é a escola que vai fazer um direcionamento personalizado, pois sabemos que nosso município é muito diverso. Cada região tem uma necessidade específica e cada escola vai enfrentar realidades diferentes”, avaliou Rodrigo.

O subsecretário reforçou que a participação dos responsáveis é fundamental nesse período. “Além do nosso portal, do qual já estamos criando logins individuais para os nossos alunos, também vamos criar um canal no YouTube com o objetivo de disponibilizar vídeoaulas, oficinas e atividades de integração família/escola”, anunciou Rodrigo. “Neste momento temos que restabelecer os laços. Mesmo fechadas nossas escolas permaneceram enviando mensagens de apoio, atividades de leitura e exercícios de matemática, mas agora queremos e precisamos restabelecer os laços e para isso contamos com o apoio dos responsáveis de cada um dos nossos alunos”, pediu o subsecretário.

Rodrigo destacou ainda que tudo está sendo feito dentro do prazo e da seriedade que se faz necessário e que assim que estiver implantado o portal da Educação poderá ser acessado de diversos dispositivos como computador, tablets e celulares. Já o material impresso, as escolas divulgarão o seu calendário.

Secretária de Educação explica funcionamento das aulas remotas 


A Prefeitura de Maricá realizou na quinta-feira (07/05) uma transmissão ao vivo, através de suas redes sociais, na qual destacou todas as ações que a Secretaria de Educação deve implantar no município para a disponibilização de aulas remotas em toda a sua rede de ensino, em virtude do isolamento social vivido em decorrência da pandemia de Covid-19.

Durante a transmissão a secretária de Educação, Adriana Luiza da Costa e o subsecretário de Gestão da Educação Básica, Rodrigo Moura, explicaram como os alunos terão acesso às atividades seja através de uma plataforma digital ou em apostila, neste período de isolamento social.

“Quando falamos em atividades remotas não quer dizer que serão atividades somente em plataforma digital, internet, inclusive essa semana nossas escolas já estão entregando juntamente com as cestas básicas algumas atividades impressas”, lembrou Adriana. “Mães, pais e responsáveis pelos alunos não precisam se preocupar em relação aos alunos que não possuem acesso a internet já que teremos várias formas de trabalhar remotamente”, disse.

De acordo com Adriana enquanto os alunos realizam as atividades impressas, já distribuídas, os professores seguem em formação preparando outros materiais, entre eles, mais apostilas, videoaulas, podcasts, criando grupos de conversa e muitas outras possibilidades que a profissão de professor permite e que a secretária chamou de “Regime Especial das Múltiplas Atividades Remotas”.

“A escola está fechada, mas o professor está em casa ativo. Ainda não temos uma data para o retorno das aulas presenciais, apenas uma previsão, por isso, enquanto for necessário, continuaremos trabalhando para atender nossos alunos. Esse não é um momento para encher os estudantes de exercícios e de conteúdo Estamos passando por uma mudança de paradigma que, não está somente na educação, mas na vida de todos nós”, avaliou a secretária.

Já o subsecretário Rodrigo Moura esclareceu que todo o material didático foi e está sendo adaptado para a nova realidade. “Quando pensamos em múltiplas atividades, estamos realmente garantindo que ninguém vai ficar de fora. Todo nosso material didático foi reformulado. Tivemos um período de preparação dos nossos professores justamente para que todos os alunos possam ser atendidos com várias atividades, pois educação não se faz somente com livros de português e matemática, mas também com várias vivências”, afirmou Rodrigo.

Segundo o subsecretário cada escola irá trabalhar para atender as especificidades de seus alunos, pois entendem que cada criança tem diferentes necessidades e, nesse processo, o canal no YouTube será mais uma ferramenta assim como as apostilas e a plataforma digital da Educação.

“Falar de ensino remoto é falar de vários aparelhos e muitas alternativas de ferramentas que podem ser utilizadas. Nossa plataforma digital está em fase de implantação e o canal no YouTube que já está disponível vai contar com muitos vídeos que não necessariamente serão videoaulas. Teremos, enfim, conteúdos que os pais poderão utilizar juntamente com seus filhos, porque neste momento mais que nunca precisamos trabalhar com a integração escola e família”, explicou Rodrigo. “Já temos nossas primeiras videoaulas prontas que logo serão publicadas no canal e, é Importante dizer que todo conteúdo estará integrado as atividades impressas, ou seja, a aprendizagem será a mesma, porém a forma de chegar a casa do aluno poderá ser diferente”, concluiu o Rodrigo.