Polícia acredita que modelo aplicou golpes em Goiás e mais sete estados
Delegado afirma que já foi procurado por mais de 100 vítimas da jovem.
Conhecida como Barbie, jovem foi presa suspeita de aplicar golpes na web.
A Polícia Civil acredita que a modelo Bruna Cristine Menezes de Castro, de 25 anos, presa em Goiânia suspeita de aplicar golpes nas redes sociais, possa ter enganado pessoas em Goiás e outros sete estados. As vítimas de outras unidades da federação já procuraram o delegado Eduardo Prado, responsável pelo caso, para relatar que também pagaram por produtos que não foram entregues.
Além das mais de 100 pessoas da capital goiana que foram à Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon) para se queixar da modelo, conhecida como Barbie, também já existem inquéritos sobre o caso no Rio de Janeiro e em Brasília.
Prado explicou que já interrogou cinco pessoas que emprestavam as contas bancárias para Bruna receber os pagamentos. "Tinha amigos, parentes, porteiro de prédio, taxista. Ela é muito inteligente, articula as palavras, conversa de uma forma que demonstra em certos momentos muita tranquilidade", pondera.
Bruna usava destas qualidades para ludibriar os clientes. Em uma conversa via aplicativo de celular com uma mulher de Recife, ela alega que não fez a entrega de produtos de beleza porque seu avô estaria doente. A vítima havia depositado R$ 175 pela encomenda.
Já em um áudio, ela diz que se "esqueceu" de realizar a entrega e tenta se justificar. "Desculpa, eu esqueci completamente. Já vou chamar minha irmã para ela te passar o número dela porque ela que está com os comprovantes, tá bom? Obrigado. Beijo e desculpa", diz.
O advogado de Bruna, Flávio Cavalcante, disse ao G1 que sua cliente admite somente parte das denúncias da polícia e adianta que "algumas acusações não são verdadeiras". No entanto, ele não entra em detalhes sobre quais crimes a modelo teria admitido ou negado. Cavalcante informou ainda que a jovem contribuirá com as investigações.
Falsa doença
Presa na terça-feira (11), Bruna chegou a mentir que estava com câncer para receber dinheiro do ex-namorado, o analista de sistemas carioca Ryan Balbino. Segundo a polícia, Bruna fingiu ser o próprio pai para dar notícias sobre uma falsa operação para tratar um câncer no útero. O jovem revela que depositou mais de R$ 15 mil para o falso tratamento.
A conversa foi registrada em 15 de março de 2012. Cinco dias depois da falsa cirurgia, Bruna pediu mais dinheiro. "Vou precisar comprar o remédio de [R$] 550, se puder ajudar", escreveu. Todos os diálogos do casal constam no inquérito policial que apura os crimes praticados pela modelo.
A jovem ainda desdenhava da investigação e chegou a rir quando uma pessoa comentou da possibilidade dela ser presa. "Meu orixá é forte", diz em um dos trechos divulgados pela Polícia Civil na quarta-feira (12).
Em uma das conversas, uma suposta vítima diz: "Ainda vou te ver atrás das grades". Em tom de ironia, a modelo responde: "Sério amor? kkkkkkk. Será?". Na mesma conversa, a cliente afirma que a jovem "nem sonha como estão as investigações". Porém, novamente, a suspeita rebate: "Aguardo ansiosamente por esse dia".
Bruna usava destas qualidades para ludibriar os clientes. Em uma conversa via aplicativo de celular com uma mulher de Recife, ela alega que não fez a entrega de produtos de beleza porque seu avô estaria doente. A vítima havia depositado R$ 175 pela encomenda.
Já em um áudio, ela diz que se "esqueceu" de realizar a entrega e tenta se justificar. "Desculpa, eu esqueci completamente. Já vou chamar minha irmã para ela te passar o número dela porque ela que está com os comprovantes, tá bom? Obrigado. Beijo e desculpa", diz.
O advogado de Bruna, Flávio Cavalcante, disse ao G1 que sua cliente admite somente parte das denúncias da polícia e adianta que "algumas acusações não são verdadeiras". No entanto, ele não entra em detalhes sobre quais crimes a modelo teria admitido ou negado. Cavalcante informou ainda que a jovem contribuirá com as investigações.
Falsa doença
A conversa foi registrada em 15 de março de 2012. Cinco dias depois da falsa cirurgia, Bruna pediu mais dinheiro. "Vou precisar comprar o remédio de [R$] 550, se puder ajudar", escreveu. Todos os diálogos do casal constam no inquérito policial que apura os crimes praticados pela modelo.
A jovem ainda desdenhava da investigação e chegou a rir quando uma pessoa comentou da possibilidade dela ser presa. "Meu orixá é forte", diz em um dos trechos divulgados pela Polícia Civil na quarta-feira (12).
Em uma das conversas, uma suposta vítima diz: "Ainda vou te ver atrás das grades". Em tom de ironia, a modelo responde: "Sério amor? kkkkkkk. Será?". Na mesma conversa, a cliente afirma que a jovem "nem sonha como estão as investigações". Porém, novamente, a suspeita rebate: "Aguardo ansiosamente por esse dia".