Caso aconteceu em Itaperuna, no RJ; mãe e bebê passam bem.
Amiga da mãe contou que criança nasceu prematuramente aos 7 meses.
Uma jovem deu à luz uma menina, prematuramente aos 7 meses, enquanto estava dormindo, na manhã desta quinta-feira (30), no bairro Vale do Sol, em Itaperuna, no Noroeste Fluminense. Kelly Cristina da Silva Menezes, de 20 anos, só se deu conta do que havia acontecido quando o filho mais velho, de 1 ano e meio, começou a gritar, segundo informações passadas por uma amiga da mulher. A mãe e o bebê foram encaminhados para o Hospital São José do Havaí. Apesar do susto, ambas passam bem, segundo os bombeiros.
A amiga, que prefere não ter a identidade revelada, ainda disse que Kelly relatou que por volta das 10h acordou com o grito do filho mais velho. Foi então que ela percebeu que seu bebê já havia nascido. “Ela contou que estava dormindo com uma almofada embaixo das pernas. Em posição de dar à luz mesmo. Ela disse que sempre dorme assim. Ela disse que não sentiu nada e só acordou quando o outro filho começou a gritar assustado”, contou.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, quando a viatura chegou, o cordão umbilical já estava cortado e a criança limpa, envolvida em um tecido. Ainda segundo os militares, a jovem saiu de casa e andou até a viatura sozinha, contando apenas com o apoio de um agente.
"Ela (Kelly) preferiu ir caminhando, já que estava se sentindo bem. Fizemos todos os exames físicos, tanto nela quanto na criança, ainda no local, e vimos que ambas estavam em boas condições. Nos surpreendeu", informou a equipe de socorro.
Os bombeiros que prestaram atendimento disseram que o procedimento utilizado pela mãe não foi o mais adequado, mas foi o melhor que ela poderia ter feito. "Ela improvisou a esterilização de um cadarço e uma tesoura para amarrar e cortar o cordão umbilical", explicou o Corpo de Bombeiros, complementando que em outras circunstâncias, um parto desse tipo, sem auxílio de outra pessoa, poderia não ser bem sucedido.
A amiga da mulher que pariu acredita que ela conseguiu ter o neném de forma correta porque é filha de enfermeira. "O sonho da mãe dela era que ela fosse enfermeira também", ressalta.
De acordo com a amiga, o pai do bebê ainda não sabe do ocorrido porque trabalha em um local de difícil acesso e só retorna para casa aos finais de semana. Tanto ela quanto os bombeiros relataram que o susto também foi com o sexo do bebê, já que as ultrassonografias apontavam que a criança era um menino.
A bebê nasceu saudável, segundo o hospital, com 2,780 kg e pouco mais de 45 centímetros. As duas estão em observação na unidade hospitalar e devem receber alta nesta sexta-feira (31).