Aos 40 anos, Verônica Costa retorna aos palcos com pegada sensual
Mãe Loura do funk diz que fãs pediam sua volta, revela que está solteira, mas que recebe cantadas, e se garante: 'Tenho confiança no meu corpo'.
Verônica Costa está de volta. Depois de quase dez anos afastada dos palcos e do funk, ela decidiu retomar a carreira de cantora. E em grande estilo. A loira lançou o clipe da música “Apague a luz”, em que surge sensual, com roupas justas, pernas à mostra, decotada e entoando versos como: “Me chama de tchutchuca, preparada, glamourosa, de danada, de gostosa e abusada. E se pedir até rebolo pra você”. Uma nova Verônica?
“Durante esse tempo (afastada), me dediquei a outros projetos. Mas sentia que as pessoas queriam minha volta. Muita gente vinha falar comigo, pediam para eu cantar. Sentia que não estava fora porque fui uma das fundadoras do funk no Brasil. Era como uma mãe que olha o filho de longe. Mas sentia também que as pessoas estavam se divertindo e eu não”, diz ela, que não teve qualquer problema me aparecer mais soltinha no clipe, que foi gravado em uma mansão no Rio de Janeiro, todo em alta definição.
“Estou com 40 anos, idade da maturidade. Estou na minha melhor idade, tenho confiança em mim, no meu corpo e no meu lado sensual. Quis dançar e me mostrar para que as mulheres dessa idade tivessem identificação comigo”, diz ela. Confira a entrevista:
Eu me dediquei a outros projetos e tive que me afastar. Mas muita gente vinha falar comigo, queria minha volta. Sentia também que as pessoas estavam se divertindo e eu não. Teve um dia que estava na academia e tocou uma música minha para animar a aula. E todo mundo curtiu. Pensei: vou gravar uma música nova para a galera dançar. Vou cantar para me divertir.
Você está com 40 anos mostra uma pegada sensual no clipe. Fez algum tipo de preparação para a gravação?
Estou com 40 anos, a idade da maturidade. Estou na minha melhor idade, tenho confiança em mim, no meu corpo e no meu lado sensual. Mas no clipe foi tudo uma grande brincadeira. Fiz tudo com a participação de amigos, diretor, produtoras de moda, e deu tudo certo.
Aparecer sensual no clipe gerou algum conflito religioso para você?
Não, nenhum! Nunca preguei religião. Preguei o amor, a família. Nunca tive um segmento religioso.
Não sou evangélica. Nunca tive um segmento religioso, nem fui de igreja nenhuma. Se eu me sentir enfraquecida espiritualmente, entro em qualquer igreja para rezar.
Como vai ser a retomada dessa carreira?
Quero voltar a fazer shows. Quero agradecer ao universo por essa dádiva que é trabalhar com o funk. Mostrar que a mãe dos funkeiros ainda está aqui. Ainda canta funk. Também já estou gravando o meu segundo clipe: “Bonde das glamourosas”, que exalta um perfil diferente de mulher. Tem a casada, solteira, soltinha e a fogosa. Estou pensando em chamar algumas famosas para interpretar esses papeis no vídeo. Pensei na Adriana Bombom para a fogosa, e na Gracyanne Barbosa para a casada...
Acho que no dá mulher madura, bem-resolvida.
Mas isso não responde a pergunta. Você é casada, solteira, soltinha ou fogosa?
Eu estou solteira. Tenho muitos pretendentes, mas ninguém em vista.
E o que um homem tem que ter para conquistar o coração da mãe loura?
Ah... Tem que ter bom-humor, ser trabalhador, cheiroso, ser mais velho. Adoro um velhinho, a partir de 50, 60 70 anos. Ter um lado intelectual. Isso me seduz muito.
Mas entre seus pretendentes não tem ninguém assim?
Tenho muita paquera. Alguns até têm um ou outro requisito, mas são novos. Ou não têm tudo. Estou esperando. Se chegar, chegou. Se não, a vida não se resume a isso. É família, trabalho e amigos.