Alemanha vence Argentina e é tetracampeã mundial
Após 24 anos, equipe comandada por Joachin Löw volta a levantar a taça; gol da vitória foi marcado por Götze já no segundo tempo da prorrogação; Neuer é escolhido o melhor goleiro da Copa, e Messi, o melhor jogador do Mundial.
Foram 31 dias de Copa. E se houve a coincidência para a Copa
terminar em um dia 13 (lembra algo), deu chabú. Antes do início da competição
muitos apostavam que não haveria Copa. Aconteceu, os aeroportos até que deram
conta. Se houveram problemas de cancelamentos de vôos, foi muito mais por
questões climáticas do que por ineficiência.
Mas muitas obras para a Copa ficaram pelo meio do caminho e
a presidente Dilma se saiu dizendo que as obras e aeroportos não eram para a
Copa e sim para os brasileiros. Que os aeroportos não eram padrão Fifa e sim
padrão Brasil. Dois dias depois de soltar essa pérola, o aeroportode Brasília
foi inundado numa chuva. Padrão Brasil. A cara do Brasil.
Em Belo Horizonte caiu viaduto matando 2. Imaginem se fosse
no dia do jogo do Brasil? Quantos teriam morrido?
Os brasileiros da nossa SEM
LIÇÃO, aliás, SELEÇÃO, ficaram CURTINDO 47 dias na Granja Comary. Treinos vimos
poucos. Só toques de bola, bobinhos e rachões.
Enquanto isso as outras
seleções ralavam. E até as que chegaram à final, treinaram no sábado dia 12 em
São Januário para os ajustes finais.
Tem alguma coisa diferente!
Temos muito que aprender com organização, planejamento.
A Alemanha levou o título,
que aliás, a Argentina vendeu caro.
Mas como foi o planejamento
da Alemanha para chegar ao tetra?
Desde 2006, quando a Copa foi
na Alemanha, que a seleção alemã fica sempre nas semi finais. Mas foi lá, com
Klismann e depois Joachim (o atual técnico e seu auxiliar) que a Alemanha
começou a se preparar.
No país de 82 milhões de
habitantes e 21 federações, existem 21 centros de treinamento. O campeonato
alemão é o mais rentável do mundo.
Foram melhorando, crescendo,
se aprimorando.
24 anos após a conquista do
seu último título, a Alemanha chega ao tetra, entrando para o seleto grupo onde
apenas Brasil (com 5) e Itália (também com 4) fazem parte.
E como se prepararam para
jogar no Brasil.
A preparação começou em 2013,
não dos treinos, pois esta começou lá em 2006. Falo do local, da ambientação.
Começaram a ver um local onde
poderiam ficar concentrados e antes mesmo da FIFA sugerir os locais (como fez
com todas as seleções), já haviam decidido ficar ali pela Bahia, pois sabiam
que poderiam jogar no inverno brasileiro com temperaturas passando dos 30
graus, algo quase insuportável para eles.
Quando saiu o sorteio dos jogos,
a sede brasileira da seleção alemã já estava pré-definida e ai, em Santa Cruz
de Cabrália na Bahia, escolheram um belíssimo local, perto da maioria dos jogos
que teriam que fazer e em temperaturas próximos dos locais dos jogos para se
instalar e se prepararem em terras brasileiras.
Foram umas das primeiras
seleções a chegar. E ao chegarem, encontraram não um hotel, mas uma vila de 14
casas de excelente padrão construídas por um grupo de empresários alemães para
que a seleção deles tivesse todo o conforto.
A academia de primeiro mundo
usada na preparação não tinha ar condicionado para que eles se acostumassem ao
nosso calor.
Os treinos foram sempre
feitos a partir das 13 horas, com sol a pino.
Ficaram próximo ao mar, num
paraíso, para que pudessem viver e se descontrair nas horas vagas e de lazer.
No local que ficaram, ficaram
próximos dos habitantes locais, mas longe da torcida que mais atrapalha do que
ajuda, como vimos na granja Comary.
Dançaram com os pataxós,
aprenderam a viver como brasileiros, doaram uma ambulância para a tribo
indigena local e deixaram uma grande doação que será acompanhada mensalmente
até a próxima copa para a criação de um centro de treinamento para a população
de Santa Cruz de Cabrália, assim como uma escola de excelência, com materiais e
serviços com padrões alemães, tudo financiado por eles.
Ganharam os brasileiros,
ganharam o mundo.
São tetra.
No Maracanã, templo sagrado
do futebol mundial depois da vitória, colocaram a Taça Fifa no centro do
gramado e dançaram como os pataxós, em agradecimento a tudo que o Brasil
proporcionou a eles
E agradecemos tudo que eles
nos deixaram, inclusive a goleada, onde nos mostraram que estamos longe da
excelência deles.
Somos penta, eles tetra, mas
não duvidem que em 2018 empatem conosco. Temos que abrir os olhos e acordar. Já
estamos muito atrasados para 2018.
Essa foi a Copa das Copas
como taxou o governo federal.
Foi!
Aconteceu!
Foi muito legal!
Mostramos ao mundo nossa
cordialidade. Os "gringos" saíram daqui encantados.
A seleção brasileira - em
casa - proporcionou a maior vergonha em 100 anos de história do maior vencedor
do mundo no futebol.
Júlio César foi o goleiro
mais vazado da história da nossa seleção.
Fomos a seleção que
proporcionalmente menos pontos fez em 7 jogos disputados numa Copa. Apenas 11
dos 21 disputados.
Treinamos pouco! Aprendemos
muito! Mas não fiquem tristes. Nossos "atletas" que fizeram fiasco ainda receberam da FIFA um "prêmio" de R$ 44 milhões que será dividido entre eles e a comissão técnica. Por vergonha e humildade deveriam doar toda essa quantia para alguma instituição que luta contra doenças como câncer por exemplo.
A primeira ministra da
Alemanha Ângela Merckel quebrou todos os protocolos ao abraçar seus campeões em
pleno Maracanã.
E sempre que nossa presidente
aparecia nas telas do Maraca, uma sonora vaia lhe era presenteada.
Amanhã (dia 14 de julho)
começa uma nova história do Brasil que culminará em 05 de outubro.
Não deu certo o 13 de julho.
O 13 não funciona mais!