Em 2007, o filme norte-americano “Orgasmic Birth” (algo como “Parto Orgásmico”) causou uma grande comoção por onde passou, por mostrar as potencialidades emocionais, físicas e espirituais do parto. Acompanhando 11 mulheres em seus trabalhos de parto, mostrando-as rindo, gemendo, beijando e até gozando durante o processo.
Parece totalmente impensável quando se trata de parto natural, imaginar que, ao invés de gritos de sofrimento e dor, a mulher consiga (sem anestesia) sentir um grande prazer ao dar a luz. As autoras do documentário, Debra Pascali-Bonaro e Elizabeth Davis, também mostram depoimentos de obstetras, enfermeiras e psicólogos argumentando que o parto pode, sim, ser algo prazeroso. O argumento é que, quando a mulher começa a coroar (esse é o momento onde a cabeça do bebê já pode ser vista), toda a região vaginal e genital se comprime e ele passa pelas mesmas terminações nervosas estimuladas durante o ato sexual, explicou a ginecologista e obstetra Cátia Chuba à Revista Crescer.
Abaixo, assista o filme:
É importante reforçar que, independente do método escolhido pela mulher para ter o bebê, o acompanhamento médico durante toda a gravidez é indispensável, e procurar profissionais que sejam adeptos de parto humanizado é um bom começo para futuras mães interessadas nessa forma de dar a luz.