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terça-feira, 30 de agosto de 2011

Estudantes bons de matemática

Alunos da Escola Municipal Joana Benedicta Rangel são premiados na 6º edição da Olimpíada Brasileira de Matemática

Três estudantes da escola Joana Benedicta Rangel, no Centro, foram premiados na 6ª Edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) disputada no decorrer de 2010. A premiação foi realizada nesse mês (12/8), no Teatro Mario Lago, anexo ao Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro. Os alunos premiados foram Douglas Ornellas de Souza, que ficou com a Medalha de Bronze, e Allan dos Santos e Esthefany Sobreira que ganharam a Menção Honrosa. A Olimpíada tem como objetivos principais estimular o estudo da matemática pelos alunos, desenvolver e aperfeiçoar a capacitação dos professores, influenciar na melhoria do ensino e descobrir jovens talentos.

Segundo a diretora do Joana Benedicta Rangel, Mayka Fiore, a escola enviou representante em todas as edições da olimpíada. Para incentivar a participação dos alunos, o colégio organiza, num sábado antes do inicio da primeira fase da disputa, uma aula somente com questão que irão cair nas provas. Esse trabalho vem dando tão certo, que cerca de 80 alunos da mesma escola já estão classificados para a segunda fase da olimpíada 2011, onde os vencedores serão conhecidos no segundo semestre do ano que vem.

“Desde 2009, as turmas estão trabalhando com dois professores de matemática, um de álgebra e outro de geometria, que atuam em conjunto e passam melhor o conteúdo das matérias. Esse trabalho vem contribuindo bastante para o nosso sucesso”, esclareceu a diretora.

Essa difícil tarefa de formar “campeões” e fazer a matemática cair no gosto dos alunos, ficou por conta dos professores Michelle Ramalho Oliveira, 28 anos, e Edson Pinheiro, que há 25 anos trabalha na escola.

“O que nós fazemos e passar para eles que a matemática não é um bicho de sete cabeças, e sim uma coisa que está no nosso dia a dia. Passo jogos, canto, danço e trabalhamos fora da sala de aula. Mas sempre com o objetivo de passar o conteúdo para eles de forma mais simples possível”, afirma o professor Edson.

Mudança de Comportamento - Mesmo os alunos, na sua maioria, afirmarem que não gostavam de matemática, a direção da escola informou que houve uma mudança muito grande no comportamento das turmas, principalmente as do 6º e 7º anos, em relação as notas nas provas.

“Acho que essa dedicação e concentração que são necessários para se aprender e ter bons resultados na matemática vem influenciando o resultado nas outras matérias”, garante a professora Michelle Ramalho.

Texto Denilson Santos   Fotos Paulo Polônio