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domingo, 27 de setembro de 2020

.Suprema Corte sul-coreana mantém sentenças para ex-cantores condenados por estupro coletivo

 


Acusados por estupro agravado, quando o crime é cometido por dois ou mais indivíduos, os ex-cantores de K-pop Jung Joon Young e Choi Jong Hoon tiveram suas sentenças de prisão mantidas pela Suprema Corte sul-coreana, segundo decisão do último dia 12. A informação foi revelada nesta quinta-feira, dia 24, pela imprensa local.

Ambos haviam entrado com recurso após o Tribunal Distrital Central de Seul ter determinado, em novembro de 2019, seis anos de recliusão para Jung Joon Young, e cinco anos para Choi Jong Hoon, ex-membro do grupo F.T. Island. A promotoria havia inicialmente pedido sete e cinco anos de prisão, respectivamente. À época, Joon Young também foi considerado culpado por ter compartilhado imagens do estupro coletivo na internet sem o consentimento da vítima.

"Os réus são celebridades e amigos, mas o bate-papo que eles tiveram mostrou que simplesmente consideravam as mulheres como objetos de prazer sexual e cometeram crimes extremamente graves", dissera o juiz Seong Soo em seu veredicto. "A punição estrita é inevitável, pois o dano infligido não foi adequadamente recuperado e as vítimas exigem penas severas".

O crime ocorreu em março de 2016, quando a vítima, em estado inconsciente, foi estuprada pelos dois cantores e outros três homens. Os então artistas pediram desculpas por seus atos e deixaram a indústria do entretenimento.

Após uma apelação dos réus, uma audiência realizada em maio reduziu a sentença de Jung Joon Young para cinco anos, enquanto a de Choi Jong Hoon foi dimiuída para dois anos e seis meses.

Os dois ex-cantores entraram então com um novo recurso, o que levou o caso à Suprema Corte da Coreia do Sul.

As sentenças ficaram, por fim, determinadas em cinco anos de prisão para Jung Joon Young, e dois anos e seis meses para Choi Jong Hoon, que, por sua vez, também foi condenado, em março deste ano, nos casos de suborno ao dirigir embriagado em 2016 e de compartilhamento ilegal de imagens íntimas de mulheres. O tribunal determinou para ele dois anos de liberdade condicional e 80 horas em um programa de reabilitação de violência sexual.