Pesquisadores da Universidade do Sudeste da Califórnia avaliaram mais de 6 mil adultos em torno dos 50 anos, por cerca de duas décadas, e descobriram que, na meia idade (dos 40 aos 60 anos) uma dieta rica em proteína animal (carne, leite e queijo), quadruplica o risco de morte por câncer, e duplica as chances de morte precoce além de aumentar a propensão à diabetes. Porém, na terceira idade (após aos 60 anos), deve-se voltar a consumir proteína animal por que tem um efeito protetor à saúde do idoso.
A explicação encontra-se no hormônio do crescimento IGF1, que é controlado pelas proteínas e está relacionado a diversos tipos de câncer.
O estudo mostrou que a direta pobre em proteínas de origem animal, na meia idade, regula os níveis de IGF1 e os de insulina. Mas, após aos 65 anos, os níveis do hormônio caem drasticamente, sendo necessário aumentar a ingestão dessas proteínas para evitar a fragilidade e perda muscular dos idosos.
Segundo os pesquisadores, o ideal é que a alimentação de pessoas na meia idade contenha apenas 10% de proteína animal. Isso equivale a 0,8 gramas de proteína por quilo de seu peso total por dia.
Para uma pessoa de 70 quilos, seria o mesmo que 55 gramas por dia. Ou seja, um bife pequeno.