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domingo, 12 de janeiro de 2014

MONIQUE AMIN solta o verbo em lindo ensaio

'A adrenalina de poder ser flagrada me excita', diz Monique Amin sobre sexo

Ex-BBB estrela pela segunda vez o Paparazzo e conta que adora se aventurar em lugares públicos: 'Escada de shopping, praia...', entrega.



Quem dá de cara com Monique Amin pela primeira vez pensa logo: 'Uau! Que mulherão". Afinal, com 1,78m, a moça já chega olhando por cima. Não tem como não reparar que Monique está no ambiente. Além da altura já mencionada, a gargalhada é alta, ela se movimenta de um lado para o outro e causa torcicolo nos marmanjos, para desespero do namorado, Celso Martello Júnior.
Mas nem sempre foi assim. Monique sofreu na infância e adolescência o que hoje é popularmente chamado de bullying. Na época, era perseguição mesmo. "Chorava para ir ao colégio. Minha mãe achava que era porque eu não gostava de estudar. Mas não, eu sofria com os meninos, com as colegas. E sou filha mais velha, não tinha ninguém ali para me defender", recorda.

Tudo porque Monique era a garota alta e gorda da turma. O rótulo da fase juvenil a acompanharia por uma vida. A gaúcha de 25 anos custou a entender que era bonita, que despertava o interesse e que era atraente. "Engraçado que a encanação era mais minha até. Fui muito namoradeira, mas enxergava em mim defeitos que nem tinha e que ninguém observava. Isso foi muito difícil", conta.
A turbulência, porém, ficou no passado e, hoje, o avião Monique flana feliz por ter finalmente encontrado o equilíbrio. O que aconteceu, ironia das ironias, após o "BBB 12", do qual participou. "A exposição é realmente enorme. Saí da casa e vi que as pessoas gostavam de mim. Mas lá dentro, ficava paranoica. Achava que ninguém gostava de mim, que o Bial não gostava, que a figurinista não gostava. Quantas vezes chorei com as roupas que mandavam porque achava que ficava mais gorda ainda", confessa (abaixo, assinantes conferem vídeo com entrevista exclusiva).

Tudo isso, no entanto, não seria motivo para que Monique não retornasse ao confinamento. Se fosse chamada e escolhida diria sim sem pestanejar. "Foi uma experiência incrível, não me arrependo de nada. Mas faria tudo diferente. Talvez não fosse tão insegura como antes. Tenho muitos traumas por ter sido sempre a gordinha e isso mexeu comigo ali dentro. Hoje estou me sentindo bem, com minha cabeça e meu corpo. Seria muito bom voltar", avalia.
A mudança na balança veio há um ano e três meses. Exatamente o tempo que namora Celso. O empresário já frequentava a academia e insistia para que Monique passasse a frequentar uma também. "Um dia até perguntei: 'O que é, tá me achando gorda?'. E ele disse que não, mas que não me aguentava mais falando mal de mim mesma e não fazendo nada para mudar. Foi um toque que surtiu efeito. Procurei médicos, nutricionista e, finalmente, comecei a malhar. E tomei gosto pela coisa. Hoje me sinto mal quando não me exercito. Comecei a correr e isso libera uma endorfina danada. Foi a melhor coisa que fiz por mim", garante ela, que perdeu oito quilos e livrou-se do efeito sanfona a que estava acostumada.

Na verdade, Monique faz um repeteco. "Queria muito fazer de novo. Acho as fotos lindas e, confesso, não gostei do meu primeiro ensaio. Estava acima do peso, não me sentia nem um pouco sexy. Merecia me ver bonita", justifica.
Com inspiração na cultura hip hop, Monique aparece em sumárias lingeries e biquínis que mostram que muita coisa mudou. O que continua igual é o jeito de menina em um corpão. Tanto que ela diz que não se acha sedutora nem tem armas quando quer alguém. "Não chego junto, não tomo a iniciativa. Mas dou aquela olhada. Para um bom entendedor, isso já basta", entrega.
A primeira transa de Monique foi com um namoradinho da adolescência, que acabou sumindo dois dias depois do ato. "Fiquei muito mal. Só fui tentar de novo muito tempo depois, e aí, sim, descobri que sexo era bom", diz ela, que tem poucas fantasias, mas a maior delas é fazer sexo em locais ditos proibidos. "Gosto da adrenalina de poder ser pega, ser flagrada. Sabe aquela coisa de estar no carro, parar na rua e ser ali mesmo? Escada de shopping, praia... Tudo isso me excita".
Namoradeira ela atesta que foi muito na vida, mas não é moderninha. Sexo a três já fez, mas não sente atração por mulher. "Fiz, mas a gente nem se encostou", jura ela, que não suportaria ver o namorado com outra mulher: "Não tenho equilíbrio para isso".