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quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

MORRE SUPERINTENDENTE DE CULTURA

No seu Facebook, ela saudava 2021, dizendo que tinha sobrevivido a 2020, mas um infarto no Dia de Reis levou Jaida embora


A atriz Jaida Mundim morreu na tarde da quarta-feira (6) na UPA 24 Horas de Araruama. Vítima de infarto, ela estava a frente da Superintendência de Cultura da Prefeitura de Araruama.

Produtora do Grupo Teatral Máscaras Ocultas, Mundim atuou em diversos espetáculos, dentre eles: O Último Baile da Corte (2004), O Primeiro Baile da República (2005) e Araruama Me Engana (2006). Foi vice-presidente da Associação Coletivo Cultural Araruama, no período de outubro de 2009 a maio de 2010.

Na rede social, a filha prestou uma homenagem: "Minha mãe está no céu. Aqui na terra, ela será de obra de arte, a melhor peça já exibida e que não estará mais".

"Não irei por foto de luto, nem aqui nem em nenhum lugar, pois Jaida nunca foi Luto, sempre foi Luz e Luta... Quem quiser honrar essa mulher, viva com todas as forças, lute como a minha mãe, apaixonada e iluminada. Hoje ela faleceu no dia do falecimento da sua sogra (Jurema) q se amavam, mãe do homem que ela sempre vai amar (de qualquer lugar) e mãe de santo Jurema... Essa semana a neta e filha do Henrique sonharam com a dona Jurema com sua roupa de santo para cuidar da família, e hoje tenho certeza q ela veio escoltar minha mãe pra Aruanda. Compartilhar com vocês isso tudo aqui é a forma q me escolheu pra viver o luto, era assim q minha mãe fazia... Jaidete, Rainha da internet... Essa será a última publicação... Descansa agora mainha, vc conseguiu tudo que queria..."

"Filhos da Jaida: o velório da minha mãezinha vai ser (provavelmente) 20 h, no Teatro... Peço muito q usem máscara, respeitem o distanciamento, respeitem a vida de todos, e a dos q se foram por esse vírus maldito. Minha mãe não teve covid, mas respeito todas as familias q não puderam fazer um velório, peço desde já perdão pois isso aqui esta longe de ser uma comemoração. Não haverá enterro, ela estará em cinzas ao lado do seu companheiro que nunca quis viver assim. O que me dá forças pra fazer isso aqui eh saber q esse será o último grande ato q ela sempre sonhou, e nós nunca aceitaremos... Minha mãe merece ser lembrada com poesia e emoção, e com essa música q desde q me entendo por gente ela diz q será a música do enterro dela, e me fez sempre prometer que seria (ela era assim, não respirava se não fosse pra exalar sua arte de viver)"