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quinta-feira, 8 de outubro de 2020

Modelo Eloisa Fontes, desaparecida há um ano, é encontrada desorientada no Morro do Cantagalo


 Agentes da Operação Ipanema Presente localizaram, na última terça-feira (06), a modelo alagoana Eloisa Pinto Fontes, de 26 anos, que estava sendo procurada por parentes há cerca de um ano. Ela estaria vivendo no interior do Morro do Cantagalo, na Zona Sul do Rio, e, no momento em que foi encontrada, aparentava estar desorientada.

Em junho de 2019, a jovem já havia sido dada como desaparecida em Nova Iorque, onde estava morando por razões profissionais. Na ocasião, ela acabou encontrada cinco dias depois, vagando pela rua em uma cidade próxima, visivelmente desorientada. A família da modelo ainda não forneceu detalhes sobre como ou quando ela retornou ao Brasil à época, nem sobre as circunstâncias deste segundo desaparecimento.

De acordo com a polícia, Eloisa foi levada para a base do Ipanema Presente, na Praça General Osório, onde recebeu apoio social. De lá, ela foi encaminhada para o Instituto Municipal Philippe Pinel, onde passou por uma avaliação psiquiátrica e ficou internada para cuidados com sua saúde mental. A mãe e um casal de amigos da alagoana já foram localizados pelo serviço social.

A Secretaria municipal de Saúde confirmou que Eloisa deu entrada no Instituto Municipal Philippe Pinel ainda na terça-feira e segue em avaliação de saúde mental. No entanto, as informações sobre a situação da modelo são restritas à família.

Modelo tem uma filha

Nascida em uma cidade pequena no interior de Alagoas, a modelo deixou oito irmãos no Brasil para tentar, desde muito jovem, carreira como modelo no exterior. Ela foi casada e tem uma filha, Azzurra, com o modelo e produtor executivo russo Andre Birleanu, de 41 anos. Os dois se conheceram em 2012, em São Paulo, e se casaram em 2014. Ele — que ficou conhecido pela sua participação no programa americano "America's most smartest model" — tem a guarda da criança.

Eloisa já fez capas para revistas conceituadas como "Elle", "Grazia" e "Glamour", além de campanhas para grifes como Dolce & Gabbana. "É uma modelo responsável que, infelizmente, pode estar passando por problemas pessoais. Eu realmente espero que a gente consiga encontrá-la", disse um agente da jovem no ano passado, em meio ao primeiro desaparecimento em Nova Iorque.


Reincidente: Em junho de 2019, Modelo Eloisa Fontes é encontrada perambulando em cidade próxima a Nova York

Após cinco dias de desaparecimento, a modelo alagoana Eloisa Pinto Fontes, de 25 anos, foi encontrada na tarde deste sábado . Segundo testemunhas, ela estava andando, visivelmente desorientada, em uma rua de White Plains, cidade do estado de Nova York que fica a cerca de 30 minutos de trem do centro de Mahanttan. Um transeunte a encontrou na rua e chamou a polícia, que a identificou. Eloisa foi levada para um hospital de White Planis. O seu estado de saúde é considerado estável.

Representada pela Agência Marilyn de Nova York, ela estava na cidade americana fazendo alguns trabalhos e foi vista pela última vez ao sair da agência, na Union Square, na manhã da terça-feira, dia 4.

O booker e agente da modelo, há um ano e três meses, foi o último a ter contato com a alagoana, antes do desaparecimento dela. Os dois estiveram juntos e conversaram no escritório da Agência Marilyn. De lá, ela teria ido ao Consulado Brasileiro, que fica próximo à Grand Central Station, para tirar um passaporte novo, pois havia perdido sua bolsa com todos os documentos e telefone celular na sexta-feira anterior.

A modelo estava morando nos Estados Unidos desde fevereiro. Nascida em uma cidade pequena no interior de Alagoas, a modelo deixou oito irmãos no Brasil para tentar, desde muito jovem, carreira como modelo no exterior. Ela foi casada e tem uma filha, Azzurra, com o modelo e produtor executivo russo Andre Birleanu, de 41 anos. Os dois se conheceram em 2012, em São Paulo, e se casaram em 2014. Ele — que ficou conhecido pela sua participação no programa americano "America's most smartest model" — tem a guarda da criança.

Ela já fez capas para revistas conceituadas como "Elle", "Grazia" e "Glamour", além de campanhas para grifes como Dolce & Gabbana. "Eloisa é uma modelo responsável que, infelizmente, pode estar passando por problemas pessoais. Eu realmente espero que a gente consiga encontrá-la", disse o booker na ocasião, antes dela ser encontrada.

Eloisa Fontes: promessa das passarelas de Nova York vivia em situação de rua no Rio

Contrato com agência internacional, campanhas para marcas famosas como Dolce & Gabbana, desfiles pelo mundo e capas para revistas conceituadas como "Elle", "Grazia" e "Glamour". A carreira da modelo Eloisa Fontes, de 26 anos, foi a realização de um sonho comum a muitas meninas. Mas problemas pessoais interromperam a trajetória promissora da alagoana, descoberta aos 17 anos. Ela hoje está internada no Instituto Pinel, para onde foi levada depois de ser resgatada do Morro do Cantagalo, onde vivia em situação de rua.

Eloisa chegou ao Rio em janeiro de 2020, depois de uma temporada de 11 meses de altos e baixos em Nova York. Recém-contratada pela Marilyn Agency, a alagoana teve um surto em junho de 2019, quando desapareceu por cinco dias. Foi encontrada desorientada numa cidade a 30 minutos de Manhattan. Depois disso, a carreira internacional foi abalada.

Na virada do ano, decidiu se mudar para o Rio, sem comunicar a família. A princípio, dividiu com um amigo um apartamento em Copacabana e vivia uma vida normal, mesmo sem contato com os parentes.



Em pouco tempo, iniciou um namoro com um morador da Barra da Tijuca, para onde se mudou. A lua de mel duraria cerca de quatro meses. De acordo com Francisco Assis, amigo de Eloisa, o comportamento da alagoana mudou rapidamente, e ela começou a apresentar instabilidades, o que levou ao fim do relacionamento.

Sem trabalhos como modelo, a jovem passou a ser vista e comunidades como Cidade de Deus e Jacarezinho. Desta última, só saiu em agosto, quando foi internada em um novo surto no Hospital municipal Lourenço Jorge, na Barra, e em seguida transferida para o Hospital Jurandyr Manfredini, em Curicica. O já ex-namorado conseguiu fazer contato com a família, que pediu ajuda a Francisco Assis, único conhecido que tinham no Rio.

— Acolhi a mãe dela, que veio quando soube da internação. Uma mulher muito simples, que vive num sítio em Piranhas, no interior de Alagoas. Estava desesperada — conta Assis, que só então conheceu a história da ex-modelo.

No começo de setembro, depois de um ano sem contato com nenhum parente, Eloisa reencontrou a mãe e chegou a ser levada para a casa de uma irmã, em Minas Gerais. Mas a ex-modelo fugiu de volta para o Rio de Janeiro e passou a viver dentro do Morro do Cantagalo, na Zona Sul do Rio, já em situação de rua. Deixou a comunidade na última terça, quando foi resgatada pela equipe da Operação Ipanema Presente e internada no Instituto Municipal Philippe Pinel, em Botafogo.

— Quando ela estiver em condições de sair, a família vem de Alagoas. Por enquanto, estão todos sofrendo muito. É uma situação muito difícil — relatou o amigo da família.

Para Assis, o caso de Eloisa é uma tragédia que pode acontecer com qualquer pessoa.

— É uma menina que saiu de casa com 17 anos. Ganhou um concurso e foi pra São Paulo. Foi emancipada e caiu no mundo sem orientação nem acompanhamento. Eu acredito que haja outras jovens modelos como Eloisa por aí, e as famílias precisam ficar atentas — alerta.


QUEM É?

Nascida em uma pequena cidade no interior de Alagoas, Eloisa foi casada e tem uma filha, Azzurra, com o modelo e produtor executivo russo Andre Birleanu, de 41 anos. Os dois se conheceram em 2012, em São Paulo, e se casaram em 2014. Andre tem uma filha mais velha de um relacionamento anterior, com outra modelo brasileira. Ele ficou conhecido pela sua participação no programa americano da VH1 "America's most smartest model".

Em 2015, Eloisa, Azzura e Andre participaram da campanha de inverno da Dolce & Gabbana. A modelo brasileira também já fez capas para revistas conceituadas como "Elle", "Grazia" e "Glamour".

Eloisa Fontes foi convencida por policial que a resgatou a ser internada em hospital no Rio

Encontrada desorientada na comunidade do Cantagalo, na Zona Sul do Rio de Janeiro, a modelo Eloisa Fontes, de 26 anos, não queria aceitar ser internada no Instituto Municipal Philippe Pinel, em Botafogo. Ela foi resgatada pela equipe da Operação Ipanema Presente, na terça-feira, dia 6, e levada pelos policiais e uma assistente social para a instituição. Um amigo da família, Francisco Assis, foi chamado para ser o responsável pela internação da jovem.

No entanto, ela resistiu a entrar no local e conversar com um médico. Com paciência, um dos agentes que auxiliou no resgate conseguiu ganhar a confiança da alagoana e convencê-la a receber a ajuda médica.

— Quando cheguei, ela permaneceu na van e não quis descer. Olhou para mim e disse: "Não vou falar com você. Fale com as autoridades". Um dos policiais, então, sentou ao lado dela, conversou com ela, ganhou a confiança e a convenceu a entrar na consulta com o médico. Ela disse: "Eu acredito em você". Prometeu acompanhá-la até o consultório, e assim ela aceitou ir. O médico resistiu em interná-la porque ela não apresentava um risco de vida, mas o policial conversou com ele em particular, explicou a história e o histórico, e assim conseguimos a internação — conta Assis.

A tranquilidade dos agentes e a forma como lidaram com a situação impressionou o amigo da família. Assis afirma que os dois policiais que acompanharam Eloisa até o Pinel, assim como uma assistente social, fizeram a diferença para a modelo confiar neles e aceitar ser levada para o hospital. Para Assis, a preparação psicológica dos profissionais foi fundamental para o desfecho do caso.

— Eles foram gentis, educados e têm um preparo que não sei explicar. Fiquei impactado com a forma que eles lidaram com ela e a convenceram. Os policiais David e a Viveros, além da assistente Adriana, foram excelentes. A gente só vê histórias ruins envolvendo a polícia, mas temos que exaltar quando eles fazem um trabalho exemplar. Nesse caso, foram fundamentais para salvar a Eloisa — diz.


Modelo Eloisa Fontes anda com mochila com documentos e cartas de referências de fotógrafos internacionais

 A modelo Eloisa Pinto Fontes, de 26 anos, ainda mantinha a esperança de prosseguir com sua carreira internacional. Encontrada desorientada dentro da comunidade do Cantagalo, na Zona Sul do Rio, na última terça-feira, dia 6, por agentes da Operação Ipanema Presente, a alagoana sempre carregou consigo uma mochila com documentos, entre eles a carteira de trabalho original, e o principal: cartas de referências de fotógrafos internacionais.

A jovem, que já brilhou nas passarelas de grandes grifes, como a Dolce & Gabbanna, deixou uma mochila com todos os objetos importantes na casa do ex-namorado, que reside na Barra da Tijuca, na Zona Oeste.

— Ela sempre anda com uma mochila, que tem a vida dela lá. Eu fui até o apartamento do namorado para buscar e trazer para minha casa. Quando abri, vi que tinha a carteira do trabalho original, cópia da identidade e do passaporte. Há cópias de contratos internacionais com agências da Alemanha, da Romênia, de Nova York. Tinha cartas de referências de fotógrafos famosos, tudo em inglês, romeno e alemão — conta Francisco Assis, amigo da família e único conhecido deles no Rio.

Ele foi o responsável por autorizar a internação da Eloisa no Instituto Municipal Philippe Pinel, em Botafogo. Segundo o amigo, as cartas contêm vários elogios ao trabalho que a alagoana fazia fora do país.

— Ela fez muitos trabalhos nos Estados unidos e na Europa. Eu li as cartas, que estavam em inglês. Eles falam que ela trabalhou com eles e fazem elogios, enaltecem a capacidade dela. Isso mostra que ela ainda mantinha essa esperança de conseguir novos trabalhos. Eu torço para isso sempre — diz.


Carreira sólida

loisa era procurada pela família há um ano. Em 2019, a jovem já havia sido encontrada vagando nas proximidades de Nova York após cinco dias desaparecida. A modelo chegou ao Rio em janeiro de 2020, depois de uma temporada de 11 meses de altos e baixos em Nova York. Recém-contratada pela Marilyn Agency, a alagoana teve um surto em junho de 2019, quando desapareceu por cinco dias. Foi encontrada desorientada numa cidade a 30 minutos de Manhattan. Depois disso, a carreira internacional foi abalada.