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domingo, 18 de outubro de 2020

JAMILLY MOURA PARTICIPA DA EXPOSIÇÃO SOBRE A PREVENÇÃO AO CÂNCER DE MAMA: Câncer de mama em mulheres jovens, verdades e mitos

COM POUCO TEMPO COMO MODELO, JAMILLY É UMA DAS ESTRELAS DA EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA SOBRE A PREVENÇÃO AO CÂNCER DE MAMA



Jamilly Moura Francisco Ribeiro (22), nasceu em Barra de São João (Casimiro de Abreu), mora hoje no bairro de Vista Alegre em Unamar (Cabo Frio). Jamilly desde bem novinha tem o desejo de ser modelo, e em 06/10 realizou seu sonho através da PR PRODUÇÕES (https://culturarteen.blogspot.com/2020/10/jamilly-moura-entra-para-o-mundo-das.html).

Com o nome artístico de Jamilly Moura, ela é casada (no papel), tem uma linda filha (Vitória de 4 aninhos), teve que parar seus estudo na sexta série por conta da gravidez não programada e depois não voltou por que teve que trabalhar para se sustentar e sustentar sua filha. Segundo Jamilly, ela quer voltar depois da pandemia do Covid-19. Já trabalhou em diversos lugares e a labuta não lhe assusta. Já trabalhou como diarista e hoje trabalha em um restaurante.

Jamilly nunca praticou esportes, mas tem um cuidado muito grande com sua alimentação e procura não cometer exageros.

Ela diz que seu corpão é uma dádiva de Deus “por isso cuido bem dele”, afirma (Jamilly calça 39, tem manequim 44, em 1,64 m de altura em 78 quilos. Busto 96, quadril 92 e 106 de bumbum) e se orgulha de ser o padrão do mulherão brasileiro: "Estou me aprimorando para ser uma linda Plus Size!"


Já participou de três ensaios fotográficos, sendo dois feitos pela própria mamãe, D. Ivana Lopes de Moura, que adora fotografar a filha, além de ser grande incentivadora em seus sonhos.

Nunca participou de desfiles ou de concursos de moda, e com o início da carreira de modelo, está no processo de seleção para a escolha da Musa de Cabo Frio 2020, e com menos de um mês como modelo, foi convidada à participar da exposição fotográfica sobre a prevenção ao câncer de mama que a PR PRODUÇÕES realiza desde 2012.


Sobre a prevenção ao câncer de mama, Jamilly diz que procura fazer todos os dias durante o banho, ou quando está deitada, o exame de toque e vai rigorosamente duas vezes ao ano no ginecologista para ver se está tudo certo. Ainda não precisou fazer mamografia.

Jamilly se acha muito vaidosa e tem como sonho ser design de sobrancelhas. Seu desejo é pode abrir uma loja e trabalhar por conta própria.

Como sempre fazemos, pedimos para ela deixar um recado para as jovens sonhadoras e lutadoras como ela:

“Venho por meio desta falar sobre meu desejo,  incentivar as meninas da minha idade a se cuidar, se amar, nunca desistir dos seus objetivos pois um dia com dedicação e luta Deus sempre realiza nossos sonho. Sejam sempre positivas e tenham fé. Espero que me olhem como espelho e tenham amor próprio pois o amor próprio é tudo.

Agradeço a Deus por essa oportunidade que enfim chega em minha vida, agradeço à minha mãe pelo carinho, amor, confiança e apoio que sempre me dá, e agradeço muito a PR PRODUÇÕES e ao produtor e jornalista Pery Salgado por abrir as portas para mim, assim como faz com tantas outras jovens e mulheres. Beijos e um forte abraço para todos os leitores do CulturarTEEN, e torçam por mim!"

COM POUCO TEMPO COMO MODELO, JAMILLY É UMA DAS ESTRELAS DA EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA SOBRE A PREVENÇÃO AO CÂNCER DE MAMA

Câncer de mama em mulheres jovens: verdades e mitos

A cada ano, aproximadamente 60 mil brasileiras são diagnosticadas com câncer de mama. Apesar de existir uma maior propensão ao desenvolvimento da doença entre mulheres com mais de 50 anos, o aumento na incidência de câncer de mama entre mulheres mais jovens nos últimos anos tem chamado a atenção. No Brasil, em mulheres com menos de 35 anos, a incidência hoje está entre 4% e 5% dos casos, faixa etária em que historicamente apenas 2% dos casos eram observados.

Este fenômeno está sendo observado não apenas no Brasil, mas também em vários outros países, em fase de desenvolvimento. Aspectos associados aos fatores de risco, que têm relação com estilo de vida, se veem mais presentes: menor número de filhos, gestação mais tardia, alimentação inadequada, associados à correria do dia a dia, podem estar influenciando esta mudança de aparecimento de tumores de mama em mulheres mais jovens.

Tipos de tumores

Sabe-se que o câncer de mama é uma doença muito variada, com alguns subtipos e perfis, com agressividade diversa e requerendo tratamento individualizado. É comum ouvirmos pessoas dizerem que os tumores em mulheres mais jovens são sempre mais agressivos, porém, isso não é uma verdade absoluta. Ainda que mais raros, existem tumores de crescimento lento em pacientes jovens e casos agressivos ocorrendo em mulheres mais velhas.  

O que acontece é que a frequência de tumores mais agressivos é maior entre as mulheres mais jovens. Por estarem fora do grupo de rastreamento (exame periódico com objetivo de detectar os tumores precocemente) e pela maior recorrência de tumores mais agressivos, o diagnóstico é, em média, feito em um estágio mais avançado quando comparado às mulheres que têm um diagnóstico mais tardio.

Tratamento

Existem algumas outras particularidades a serem consideradas ao se diagnosticar câncer de mama em uma paciente jovem: maior risco de lesões mamárias difusas e de que a paciente seja portadora de mutação genética que predispõe ao câncer.

Tratamentos cirúrgicos mais extensos ou tratamentos mais agressivos não devem ser indicados pelo simples fato de estarmos diante de uma paciente mais jovem. Características do tumor e da paciente devem ser avaliados conjuntamente para individualizar o tratamento. Ao contrário do que muitos pensam, as jovens podem ser submetidas à cirurgia conservadora (retirada apenas do tumor com margens de segurança) associada à radioterapia ao invés de mastectomia, sem prejuízo do tratamento oncológico.


Reserva-se a mastectomia – que pode ou não incluir a preservação do mamilo – para situações especiais, como a presença de lesão grande em relação ao volume da mama, nódulos extensos e difusos, pacientes portadoras de mutações genéticas ou casos em que há contraindicação à radioterapia.

Impacto do tratamento

Para qualquer tipo de tratamento, sequelas devem sempre ser levadas em consideração e na faixa etária mais jovem isso não é diferente. Na verdade, após ficarem curadas do câncer, essas mulheres conviverão por muitos anos com as possíveis consequências do tratamento. Tratamentos como alguns tipos de quimioterapia podem, por exemplo, comprometer a fertilidade de mulheres que ainda pretendem ter filhos. É fundamental que sejam aconselhadas sobre as formas de preservar a fertilidade para retomar o planejamento da maternidade após o término do tratamento do câncer.


Outro exemplo são tratamentos que agem como anti-hormônio (comumente chamados de hormonioterapia) e que podem causar ou exacerbar sintomas similares à menopausa, podendo comprometer sua qualidade de vida.

O tratamento para o câncer de mama, para todas as pacientes – independentemente da idade, se pauta na individualização. Devemos ter o cuidado em usar os eficientes recursos disponíveis para tratar o tumor, sem que o tratamento seja mais prejudicial que a própria doença.


Por Antônio Frasson, mastologista do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo
Fotos: Ivana Moura
Realização: PR PRODUÇÕES

Confira o ensaio completo de Jamilly Ribeiro feito por Ivana Moura, em Cabo Frio (RJ), acessando: