A tradição cantou mais alto no Carnaval do Rio em 2016. Grandes escolas e com muita história, Portela, Mangueira e Salgueiro despontaram como as favoritas ao título do ano, com desfiles emocionantes, criativos e de beleza plástica.
Bem cotada antes do Carnaval, a Imperatriz não deu sinais de que vai disputar o título. A Vila Isabel reagiu após dois anos muito fracos e a São Clemente não repetiu o grande desfile de 2015 e preocupa.
A segunda noite de desfiles do Grupo Especial do Rio de Janeiro começou suntuosa, com a homenagem da Vila Isabel ao centenário do político Miguel Arraes, que foi governador de Pernambuco e prefeito do Recife. Carros grandiosos e figurinos elaborados marcaram os temas nordestinos que a escola levou à Sapucaí.
Na sequência, a Salgueiro sacudiu a Avenida com seu desfile sobre a malandragem, cujo refrão foi cantado em peso pelo público, que vibrou muito com a agremiação e o enorme zeppelin que sobrevoou a Passarela do Samba.
A terceira escola a desfilar pelo Sambódromo foi a São Clemente, com um enredo sobre palhaços. Irreverente e crítica, a apresentação criativa foi um pouco prejudicada pelo problema de um carro, que ao parar deixou um buraco na Avenida. Apesar do contratempo, a agremiação conseguiu terminar o desfile com tranquilidade.
Em seguida foi a vez da Portela, que, sob o comando de Paulo Barros, deu um show de efeitos especiais e grandiosidade, incluindo uma representação do deus Netuno que voava sobre uma piscina. Como inovação na tradição, a escola trouxe uma pessoa sobre a águia que é seu símbolo.