Um quinto dos casados faz sexo só 10 vezes por ano
Segundo pesquisa de psicólogo americano, ter menos de um relação por mês é cada vez mais comum
Ter menos de uma relação sexual por mês – ou no máximo 10 momentos íntimos com o parceiro ao ano - é cada vez mais comum entre os casados. A constatação é de uma pesquisa conduzida nos EUA pelo psicólogo e diretor do Centro Cambridge de Estudos do Comportamento, Robert Epstein.
Conforme o estudo, entre 10% e 20% dos americanos que vivem juntos, um total de 40 milhões de pessoas, está nesta situação atualmente. Apesar disso, o número de “desanimados” pode ser maior, já que muitas vezes as pessoas se recusam a falar sobre sua vida sexual.
E a grande questão é que muitos deles aparentam ter um bom relacionamento, mas a vontade de ir para a cama simplesmente desapareceu quase completamente.
Segundo o jornal “El País”, estudos científicos apontam que, normalmente, as mulheres são as primeiras a deixarem de se interessar pelo sexo, o que poderia ser ocasionado por puro tédio. Os homens, por sua vez, se cansariam de ter sempre que tomar iniciativa de levar a companheira para a cama e também de lidar com o mito de que estão sempre disponíveis.
Não ver o sexo como tão importante na relação é normal, o problema é o sumiço da vontade de uma hora para outra. Fatores físicos podem influenciar, mas normalmente o problema pode ser psicológico. Ou seja, um alerta de que, apesar de na superfície estar tudo calmo, o casal não estaria tão bem assim quando o relacionamento é visto em profundidade.
Quem faz sexo 3 vezes por semana não é sedentário
Segundo cardiologista, relações frequentes ajudam a manter a saúde do coração
Se você não está conseguindo achar tempo para se exercitar, mas está com a vida entre quatro paredes ativa, pode relaxar e aproveitar: segundo o Instituto Nacional de Cardiologia (INC), quem faz sexo com frequência não é considerado sedentário.
"O sexo praticado três vezes na semana está em dia com a atividade física boa para o coração", diz o cardiologista do INC Stephan Lachtermacher, que recomenda também duas caminhadas semanais como aliadas na prevenção às doenças cardiovasculares.
Mesmo com os benefícios que a atividade sexual traz para o coração, o médico do INC faz um alerta aos pacientes que sofreram infartos recentemente: o ideal é que seja feito um teste ergométrico depois de duas semanas nesses pacientes para que sejam liberados tanto para atividade física, quanto sexual.
"Nos primeiros dias pós-infarto, o paciente fica eufórico, quer voltar às atividades normais, mas deve ter cautela. Se tudo correr bem, depois de duas semanas o paciente pode retornar à atividade sexual. Mas tem um detalhe importante: deve ser com seu companheiro ou companheira habitual. Uma relação nova ou extra conjugal pode gerar um nível de estresse que pode ser muito perigoso ao coração nesse momento", alerta o especialista.