Polícia prende “dentista gata” por tráfico de drogas e encontra arsenal em consultório
A polícia do Paraná prendeu em flagrante na tarde da quarta feira 12/11 a dentista Marina Stresser de Oliveira (26), suspeita de tráfico de drogas e pela posse de um verdadeiro arsenal dentro de casa. Marina Stresser de Oliveira e seu comparsa, Ronaldo de Souza Araújo, 25 anos, conhecido como “Roni”, foram abordados quando ele chegava ao consultório da dentista, no bairro Xaxim, em Curitiba. No carro do suspeito a polícia encontrou uma espingarda calibre 12 e uma pistola 9 milímetros que seriam entregues para a dentista.
Armada até os dentes
Em revista ao consultório, os policiais encontraram mais 30 munições de fuzil. Já na casa da dentista, também no Xaxim, foram encontrados uma submetralhadora 9 milímetros, um carregador municiado com munições de 9 milímetros, 1, 3 quilos de crack, 2 quilos de maconha e uma balança. Em outra residência mantida pela dentista para guardas as drogas, localizada no bairro Campo do Santana, foram encontrados mais 13,5 quilos de maconha, uma balança de precisão e 4 munições calibre 38. “No total apreendemos uma submetralhadora Calico 9 milímetros, uma espingarda semiautomática calibre 12, L. Franchi, uma pistola 9 milímetros Cherokee com numeração raspada, uma pistola 9 milímetros, Read Warning, uma garrucha calibre 22, 72 munições, sendo 30 munições para fuzil calibre 7.62, 28 munições calibre 9 milímetros e 4 munição calibre 38, 15,5 quilos de maconha, 1,35 quilos de crack e duas balanças de precisão”, afirmou a delegada Camila Ceconello, titular do Núcleo de Curitiba da Denarc
As investigações começaram a partir de denúncias de que a dentista armazenava drogas em seu consultório dentário. “A denúncia também dizia que ela contava com o auxílio de “Roni”, que costumava fazer algumas entregas de drogas para ela, além do transporte de armas”, contou a delegada.
A dupla foi autuada por porte ilegal de arma de uso restrito. Marina também foi autuada por tráfico de drogas. “Roni” já tinha antecedentes criminais por receptação.
“Consulta só ano que vem”. foi o que ironicamente ela declarou ao repórter ao ser perguntada o que poderia dizer aos seus clientes.