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quarta-feira, 7 de setembro de 2011

PAIVA NETO - LBV

Independência e Novo Mandamento

Paiva Netto

Foi num 7 de Setembro, ano de 1959, que o jornalista e radialista Alziro Zarur (1914-1979) fez, em Campinas/SP, no Hipódromo do Bonfim, a Proclamação do Novo Mandamento de Jesus.
O dia escolhido por ele não poderia ser mais apropriado. Quando se comemora a independência política de nosso país, necessário se torna, firmado no espiritualmente revolucionário Mandamento Novo do Cristo Ecumênico, o Sublime Estadista, convidar a população também a refletir sobre os preceitos apresentados por Jesus, estrutura pela qual podemos construir um mundo novo. Por quê?! Porque o governo da Terra começa no Céu. Não parece, mas é.

Tratado Divino
Toda nossa labuta nas Instituições da Boa Vontade, por um Brasil melhor e por uma Humanidade mais feliz, fundamenta-se neste Tratado do Novo Mandamento de Jesus, consoante o Seu Evangelho segundo João, 13:34 e 35; 15:12 a 17 e 9: “Novo Mandamento vos dou: Amai-vos como Eu vos amei. Somente assim podereis ser reconhecidos como meus discípulos, se tiverdes o mesmo Amor uns pelos outros. (...) O meu Mandamento é este: que vos ameis como Eu vos tenho amado. Não há maior Amor do que doar a própria Vida pelos seus amigos. E vós sereis meus amigos se fizerdes o que Eu vos mando. E Eu vos mando isto: amai-vos como Eu vos amei. Já não mais vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor. Mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto aprendi com meu Pai vos tenho dado a conhecer. Não fostes vós que me escolhestes; pelo contrário, fui Eu que vos escolhi e vos designei para que vades e deis bons frutos, de modo que o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, Ele vos conceda. E isto Eu vos mando: que vos ameis como Eu vos tenho amado. Porquanto, da mesma forma como o Pai me ama, Eu também vos amo. Permanecei no meu Amor”.

Súplica especial
Ó Jesus, cuja misericórdia nos sustenta! É um conforto para os Teus servidores fiéis saber que Tu nos escolheste. Então, urge corresponder à Tua escolha. E ela tem sido para que sigamos pelo mundo e realizemos bons frutos, “de modo que o nosso fruto permaneça”. Que revelação importante! Enaltecedora para os fiéis, os que se conservarem desse modo – “a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome (Jesus), Ele vos conceda”. Está aqui o segredo do nosso trabalho, da nossa perseverança, para que mereçamos estas palavras do Educador Celeste.
Tu disseste: “Porquanto, da mesma forma como o Pai me ama, Eu também vos amo” – e em seguida Tu fazes um pedido. Imaginemos nós o Supremo Governante da Terra descendo até a nossa qualidade de espírito, tão inferior à Dele, e rogando pelo nosso próprio bem-estar físico e espiritual: “Permanecei no meu Amor!”.

Prece do Pai-Nosso
Agora, vamos orar a Prece Ecumênica de Jesus, a Oração do Senhor deste planeta, que se encontra no Seu Evangelho segundo Mateus, 6:9 a 13.
Minhas irmãs e meus irmãos, minhas amigas e meus amigos, todos podem rezar o Pai-Nosso. Ele não se encontra adstrito a crença alguma, por ser uma oração universal, consoante o abrangente Espírito do Cristo Ecumênico. Qualquer pessoa, até mesmo ateia (por que não?!), pode proferir suas palavras sem sentir-se constrangida. Não somos todos herdeiros de Deus? E nessa prece é o filho que se dirige ao Pai, ao crer na existência misericordiosa Dele, ou é o ser humano a dialogar com a sua elevada condição, quando disso se apercebe, de criatura vivente. Trata-se da Prece Ecumênica por excelência:

“Pai Nosso, que estais no Céu (e em toda parte ao mesmo tempo), santificado seja o Vosso Nome. Venha a nós o Vosso Reino (de Justiça e de Verdade). Seja feita a Vossa Vontade (e humildemente dizemos: jamais a nossa vontade, visto que ainda estamos aprendendo a tê-la em plenitude) assim na Terra como no Céu. O pão nosso de cada dia dai-nos hoje (o pão transubstancial, a comida que não perece, o alimento para o Espírito; porque o pão para o corpo, iremos consegui-lo com o suor do nosso rosto). Perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoarmos aos nossos ofensores. Não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal, porque Vosso é o Reino, e o Poder, e a Glória para sempre. Amém”.

José de Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor.