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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

CREA-RJ FAZ PALESTRA EM MARICÁ

CREA-RJ realiza palestra em escola de Maricá

Alunos do curso técnico em edificações do Centro Educacional Municipal Joana Benedicta Rangel assistiram neste sábado (17/9) a uma palestra promovida pelo Conselho Regional de Engenharia, Agronomia e Arquitetura do Rio (CREA-RJ). Na ocasião, foram entregues também 130 carteiras de estudante do programa CREA Júnior-RJ, documento que atesta a confiabilidade do conteúdo ministrado pela instituição e se torna um diferencial na busca por um estágio.

Durante a palestra, a assessora dos programas de relacionamento e capacitação profissional do órgão, Marisa das Neves, explicou aos alunos as atribuições do conselho no suporte ao trabalho dos técnicos. Ao lado dela, a coordenadora de educação profissional do colégio, Kelly Farias, também fazia esclarecimentos ao alunos. Ao final, Marisa parabenizou alunos e direção pela iniciativa.

“Poucas escolas tem a coragem de fazer o que esta faz hoje”, afirmou Marisa, que também coordena o Programa de Capacitação e Desenvolvimento Profissional do CREA-RJ (Progredir). “Essa carteirinha vai dar mais credibilidade para eles e oferecê-la também às empresas”, avaliou a assessora. O curso técnico de edificações do C.E.M. Joana Benedicta Rangel foi aberto em 2010 pelo atual prefeito e pelo secretário de Educação, Marcos Ribeiro.

Para os alunos, quase todos com média de 17 anos, são novas oportunidades que se abrem com o documento. “Ele nos mostra que somos de fato alunos de um curso confiável”, elogia Guilherme dos Santos Muniz, morador de Pedreiras.

Para Caroline Santos Felismino, que mora no Centro, a expectativa é pela geração de empregos que novos investimentos vão trazer para o município. “É um mercado que está crescendo sem parar e que, logo, a gente vai poder buscar aqui na cidade”, acredita ela.

Sonho – Para duas das estudantes, porém, receber a carteirinha do CREA Júnior é a realização de um sonho através de uma chance que, certamente, não haverá novamente.

“Para nós foi uma verdadeira vitória, pois muita gente desistiu e nós permanecemos”, comemora Alice Costa de Sá, de 28 anos. Casada e mãe de dois filhos, ela conta que teve de deixar o emprego por causa do curso.

Ao lado dela, estava a colega de classe Ester Candido Vieira da Silva, que tem 52 anos e já é avó, mas conta que nunca desistiu de se qualificar para atuar na construção civil.

“Meu filho entrou junto comigo mas não pôde continuar, mas eu consegui realizar meu sonho. Sempre quis trabalhar com isso, ficava olhando as obras que via na família e nas ruas, querendo ser a arquiteta. Estou bem mais perto agora”, celebrou Ester.

Sérgio Renato   Fotos: Clarildo Menezes