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quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

Jornalista Eloisa Leandro morre aos 41 anos após procedimento estético


Mais uma vida perdida por erros em procedimentos estéticos.  Morreu na madrugada do dia 10 de dezembro a jornalista Eloisa Leandro, 41 anos, após realizar um procedimento estético em uma clínica da Tijuca, zona norte do Rio de Janeiro. Segundo familiares, ela teria sofrido uma parada cardíaca após se submeter a uma lipoaspiração. Eloisa foi enterrada no Cemitério Parque da Paz, em São Gonçalo, região metropolitana do Rio. A Polícia Civil investiga o caso.

Após passar pelo procedimento, a jornalista começou a passar mal durante a transferência da sala de cirurgia para o quarto. Amigos de Eloisa disseram que ela tomava remédios controlados para o coração.

Pelas redes sociais amigos e familiares de Eloisa Leandro prestaram homenagem à jornalista. Alguns deles citaram o filho que ela perdeu em 2011.

"Elô, você vai morar para sempre no meu coração! Você que me ensinou tanto. Obrigada por tudo! Prepara tudo que quando a gente se encontrar, quero aquela swingueira da Bahia! Por aqui, vou tentar botar em prática tudo o que a gente desejou", escreveu uma amiga.

"Sei que está agora em um lugar melhor que esse, ao lado do seu amado filho. Que sua luz seja ainda mais brilhante e intensa. Estará sempre em nossos corações, a trip friends não será mais a mesma sem você aqui com seu amor, humor e generosidade", desabafou outra amiga da jornalista.


Morte do filho 

A vida de Eloisa Leandro foi marcada pela luta para encontrar os assassinos do filho único, Victor Hugo da Silva Braga, morto aos 15 anos. O crime aconteceu em julho de 2011, no bairro Raul Veiga, em São Gonçalo, próximo à casa do adolescente. O menino voltava de uma lanchonete na companhia de amigos quando foram abordados por criminosos.


ABI lamentou a morte 

A Associação Brasileira de Imprensa emitiu uma nota de pesar pela morte da jornalista. De acordo com a ABI, Eloisa já passou por redações de veículos como A Tribuna e O São Gonçalo e atualmente trabalhava na área da assessoria de imprensa. A jornalista também atuou como assessora no Comitê Rio 2016.

O presidente da ABI, Paulo Jeronimo, que trabalhou com a profissional em Niterói, falou sobre a dor da perda da colega de profissão e amiga, que era candidata de conselheira suplente na próxima eleição para 1/3 do Conselho Deliberativo.

"Trabalhou comigo durante uns 20 anos. Foi uma brilhante repórter da Tribuna de Niterói, do São Gonçalo e de sucursal do JB em Niterói. Depois partiu para carreira solo. Foi assessora imprensa de várias empresas. Há uns 4 anos entrou para a ABI e era candidata de conselheira suplente na próxima eleição. Passou por uma tragédia há alguns anos: seu único filho de 15 anos foi assassinado por engano por um marginal em Niterói. Apesar disso, sempre ostentou um belo sorriso e uma alegria contagiante devido à sua crença espiritual. Era uma grande amiga. Fiquei chocado com a notícia de sua morte. E o que é pior: com essa pandemia a gente não pode nem se despedir dela. Descanse em paz, Eloi.


Família de jornalista morta prepara dossiê para processar clínica

Marcelo Leandro da Silva, irmão da jornalista Eloisa Leandro, 40 anos, morta no último dia 9 por tromboembolia pulmonar após se submeter a uma abdominoplastia na clínica Rio Day, na Tijuca, prepara um dossiê para entrar na justiça contra a médica Leizi Regina Barreto da Silva, que teria realizado o procedimento. A ocorrência foi registrada alguns dias após a morte da jornalista na 19ª DP (Tijuca), cujos agentes informam que ouvirão os envolvidos e solicitarão documentações como alvará de funcionamento e licenças da vigilância sanitária. Eloisa foi enterrada no dia 11, no cemitério Parque da Paz.

Formada pela faculdade Estácio em 2005, Eloisa atuou em redações de jornais diários como Jornal do Brasil, O Fluminense, A Tribuna e O São Gonçalo, em assessorias de comunicação da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), do Consulado da Venezuela e do Consórcio Teroni, do Terminal Rodoviário João Goulart, além do Comitê Rio 2016. Após a morte da mãe, há dois anos, ela se dedicava a cuidar do pai, doente do Mal de Alzheimer, com quem atualmente morava no Anil, em Jacarepaguá.