Estes complementos são de itens que fazem parte da merenda regularmente servida nas escolas do município, e são adquiridos com verba repassada pelo governo federal ao município – por esta razão, os vegetais e carnes são destinados apenas aos estudantes da rede municipal e não estão sendo entregues aos alunos de colégios estaduais situados em Maricá e do Instituto Federal Fluminense (IFF) – que, no entanto, seguem recebendo as cestas regulares, em ação conjunta das secretarias de Educação e Assistência Social.
“É importante esclarecer que os itens complementares da alimentação só podem ser entregues aos alunos da rede municipal, já que o governo do estado vem distribuindo outros kits de assistência. Estes vegetais e carnes foram adquiridos com recursos repassados pelo governo federal a cada ente administrativo, para uso exclusivo deste ente, que no nosso caso é o município”, explicou a secretária de Educação, Adriana Costa, acrescentando que, por essa razão, os complementos só alcançam os cerca de 24 mil estudantes da rede municipal, enquanto as cestas regulares chegam a 31 mil por mês.
Segundo a diretora do CAIC Elomir Silva, em São José de Imbassaí, Siara Barcellos, a entrega das cestas básicas na unidade deve continuar até quinta-feira (03/12), distribuindo os responsáveis pelos 1.215 alunos e evitando aglomerações na escola. “Cada cesta entregue é complementada por meio quilo de frango, bananas, cebolas e alho. Em dezembro, será distribuída carne vermelha, além de maçã e mamão. Os alunos que não têm acesso a internet de boa qualidade ainda levam apostilas com baterias de exercícios para serem feitos em casa”, afirmou a diretora.
O presidente do Conselho de Alimentação Escolar (CAE) em Maricá, Alexandro Jorge, explicou que o órgão participa da distribuição dos alimentos que complementam as cestas básicas, após deliberar que os itens que estavam nos estoques das escolas fossem distribuídos aos estudantes e suas famílias.
“O CAE tem responsabilidade pelos alimentos que são comprados com a verba do Programa Nacional de Alimentação Escolar, que não pode ficar retida, ao mesmo tempo em que o que já foi adquirido não pode se estragar. Por isso decidimos, em conjunto com a Secretaria de Educação, pela distribuição junto com as cestas básicas”, disse ele.