Paixão é uma coisa que dá e passa.
Quantas vezes ouvimos falar disso?
Paixões arrebatadoras, fortes, intensas, mas que algumas não são correspondidas e se tornam um grande sofrimento, uma grande decepção.
Inclusive, há uma fronteira muito tênue entre a paixão e o ódio.
Eles vivem lado a lado, quase de maõs dadas, pois uma paixão não correspondida ou ilusória, pode levar a um ódio desenfreado, da noite para o dia.
Você se apaixona por alguém que não quer nada com você.
Você sofre, se magoa e se decepciona.
Você jura não se apaixonar nunca mais.
Mas chega um dia, um alguém, um beijo, um abraço, um sorriso, um cheiro, uma voz, que é impossível não amar.
Mesmo assim, você se nega, se reprime, se fecha, não se entrega para que não aconteça tudo novamente.
O problema é que, o amor é inconsciente, ninguém controla.
Não aceitar o fato de amar alguém, não quer dizer que você não ama.
Mas pra quê demonstrar?
Pra quê contar pra alguém?
Pra quê abrir o jogo?
Quem te garante que não vão rir de você?
Te julgar e ficar do teu lado só pra gritar um “eu te avisei” depois que tudo der errado?
Mas e se não der errado?
E se você só precise demonstrar que realmente só aquele sorriso conforta seu coração?
Pois é. De tanto se machucar, a coragem vai embora.
O pior de tudo é se essa pessoa também te ama, mas tem o mesmo problema que você; e não tem coragem de demonstrar...
Fica um esperando pelo outro.
Ah, que complicação.
Se apaixonar é a maior aventura que você se envolve..
Na qual, pode sair ileso ou em pedaços...
