Fabíola Jordão é corretora e gerente da filial da Konteto em Itaipuaçu, se destacando na profissão |
Ninguém duvida mais da força produtiva da mulher. Em pouco mais de um século, o sexo feminino deixou de exercer o papel exclusivo de rainha do lar e enfrentou fatores sociais, econômicos e culturais para ocupar o mercado de trabalho, chegando até mesmo a presidência do maior país da América Latina.
Com o mercado imobiliário não seria diferente, principalmente devido aos horários flexíveis, tornando mais fácil conciliar com as funções de mãe e dona de casa, vantagem que poucas carreiras oferecem. Hoje, passa de 32% (trinta e dois por cento) a porcentagem de profissionais totalizando mais de 89.600 (oitenta e nove mil e seiscentas) do total de 280.000 (duzentos e oitenta mil) corretores em todo Brasil segundo dados do COFECI (Conselho Federal dos Corretores de Imóveis) e vem aumentando gradualmente, em muitas imobiliárias já são absoluta maioria.
Usando de sua sensibilidade aguçada, a mulher tem a facilidade em detectar a necessidade do cliente, pois se atentam as questões emocionais envolvidas na busca do local perfeito; o que permite catalogar com eficácia as opções que se adequam ao objetivo almejado, além disso, lidar com várias situações ao mesmo tempo. Essas são armas que fazem o diferencial da profissional no mercado imobiliário.
A capacitação constante, item essencial ao sucesso em qualquer profissão também é levado muito a sério no universo feminino que vem apresentado um nível de escolaridade cada vez maior. Elas também são presença certa nos cursos oferecidos no setor, buscando o entendimento profundo do cliente, mercado e produto vendido, valorizando assim o conhecimento teórico, assim como o prático.
O preconceito dos colegas de trabalho e clientes também já é assunto superado, diferente de uma década a atrás onde o cliente não acreditava no pode de negociação da mulher, a presença feminina não causa mais estranheza, em muitos casos é requisitada, provando que o lugar da mulher é onde ela quiser estar.