A crise econômica mundial poupou alguns milionários. Quer um exemplo disso? Uma Ferrari 250 GTO 1963, versão de competição, acabou de ser vendida. Até aí nada demais, se ela não recebesse por isso o título de “carro mais caro já vendido”. Mudou de garagem por absurdos US$ 52 milhões, o equivalente a cerca de R$ 115 milhões. Nesse mercado tudo é mantido em segredo, mas sabe-se que o modelo pertencia ao colecionador norte-americano Paul Pappalardo.
O milionário comprador não quis se identificar. O valor dessa venda supera em 50% o recorde anterior, também alcançado por uma Ferrari GTO, que foi construída para o ex-piloto britânico Stirling Moss. O carro foi vendido o ano passado por “apenas” US$ 35 milhões.
Hoje, a Ferrari 250 GTO é considerado pelos especialistas em carros ultra-clássicos como uma espécie de Santo Graal sobre rodas. O carro foi produzido entre 1962 e 1964, com apenas 39 unidades fabricadas para rua e pista. O carro de rua tinha motor V12 de 300 cv, com câmbio manual de cinco marchas; a de pista usava motor central.