A Escola Especial Rynalda Rodrigues da Silva promoveu hoje (03/6), em sua sede à Rua Uirapurus s/nº, um almoço de confraternização em homenagem às mães. O evento incluiu apresentação musical e de instrumentos indígenas confeccionados por Bernard Carlos e Marcos Fernandes.
A diretora da escola, professora Maria de Fátima Andrade, informou que o trabalho da Educação Especial começou em Maricá em 2000, com a parte clínica exercida pelo Serviço de Atendimento e Recuperação Especializada de Maricá – SAREM. A unidade continua atuando com atendimento clínico em parceria com a escola, e juntas formam um serviço de qualidade que é referência em toda região. “A Educação Inclusiva oficial é recente e nossa escola é preparatória para essa inclusão na rede regular de ensino. Em média, 70% dos casos são encaminhados para a Educação Inclusiva”, diz ela.
Padrão de qualidade
A escola tem cinco salas de aula amplas e espaçosas, com recursos audiovisuais, aparelhos de TV, aparelhos para exercícios (Sala de Estimulação), quadro branco e outros ítens, além de cantina, refeitório, banheiros separados, e área de lazer. A procura pelos serviços da escola é muito grande. “Atendemos 86 alunos em dois turnos. Temos professores, pedagogos, psicólogos, fonoaudiólogos, orientadores e cuidadoras que tratam das crianças com amor e profissionalismo. Trabalhamos com equipes interdisciplinares, em parceria com o SAREM. Temos dois veículos (kombis) para transporte. Gostaríamos de poder atender a uma clientela maior, porém para isso teríamos de aumentar o pessoal e equipamentos para mais unidades como essa”, comentou.
Pais satisfeitos
A dona de casa Anete Rodrigues, moradora de Itaipuaçu e mãe da aluna Evelyn Rodrigues, de 17 anos, que tem Síndrome de Dandywalker (má formação do cerebelo), diz que a filha melhorou nos três anos em que freqüenta a escola. “Aqui, ela passou a se alimentar melhor e a ter reações mais claras. Acredito que foi a socialização e os exercícios que estimulam os movimentos. De qualquer forma, estou satisfeita com a escola, que também oferece transporte para os alunos”, disse.
O publicitário Luiz Spinelli, 67 anos, elogia sem cessar a escola. Pai da simpática Tarita, 31 anos, Luiz ficou separado da filha quando sofreu um acidente, que o colocou em coma. A ex-mulher ficou com a guarda da filha, até Luiz sair do hospital. Recuperado, retomou a tutela da menina, e hoje não mede esforços para vê-la bem. Quando a filha voltou para sua companhia, estava com excesso de peso e dopada por remédios. Emagreceu, e voltou a ser uma jovem alegre e dinâmica. “Você já viu serviços com o nível destes, em cidades fora da capital? Além dos recursos pedagógicos, o pessoal é altamente qualificado. Minha filha hoje é feliz e estou feliz por ela”, declarou.
Texto: Fernando Uchôa Fotos: Fernando Silva
