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sexta-feira, 11 de março de 2011

MEGA TERREMOTO NO JAPÃO GERA TSUNAMI



17 mil brasileiros moram nas regiões próximas ao epicentro do terremoto
Ibaraki, Chiba, Fukushima e Miyagi estão próximas do centro do tremor.
Maioria dos 254 mil brasileiros, no entanto, vive ao sul da ilha.
Cerca de 17 mil brasileiros moram nas províncias próximas ao epicentro do terremoto que atingiu o Japão nesta sexta-feira (11) e provocou um tsunami na costa do país.

De acordo com a embaixada do Brasil no Japão, entre os lugares mais próximos do epicentro do terremoto onde vivem brasileiros se destacam as províncias de Ibaraki (10,5 mil brasileiros), Chiba (6 mil), Fukushima (383) e Miyagi (187).

Pelo menos 254 mil brasileiros vivem no Japão e há registro de poucos vivendo na área afetada. A maioria dos brasileiros se concentra ao sul da ilha, onde o abalo foi mais leve.

De acordo com o embaixador, a comunidade brasileira se concentra em cinco províncias japonesas: Aichi, Shizuoka, Gifu, Guma e Mie, onde ficam as montadoras de veículos.

O embaixador do Brasil no Japão, Marcos Galvão, informou na manhã desta sexta-feira (11), que não há informações sobre vítimas brasileiras após o país ter sido atingido por um terremeto e tsunami.

"O abalo foi fortíssimo e há notícias de que tenha sido o maior em 100 anos. Mas apesar disso, o clima nas ruas é de serenidade. Não há pânico", disse o embaixador, que trabalhava em Brasília como assessor internacional do Ministério da Fazenda e está há dois meses na embaixada do Brasil no Japão. "Telefonia celular não funciona de um modo geral e a telefonia fixa funciona com irregularidades."

Em Tóquio, o que mais está afetando o funcionamento da cidade é a interrupção dos transportes públicos. “O maior transtorno e que afeta a vida de um contingente de pessoas é o fato dos trens e metrô não estarem funcionando”.

Informações
As demandas na embaixada brasileiras ainda são poucas. “As pessoas ainda estão acordando no Brasil e não temos tido tanta demanda. O que as pessoas precisam saber é que poderão ter dificuldade de contatar seus parentes, já que a telefonia móvel não funciona”.

A orientação para os atingidos é seguir a recomendação das autoridades locais. “A comunidade recebe orientações das autoridades locais japonesas de como proceder nessas situações. Mas felizmente esse é um país com um nível de organização comunitária e social grande”.

Segundo Galvão, a embaixada está funcionando em esquema de plantão e quem quiser se comunicar pode entrar em contato pelo email: comunidade@brasemb.or.jp.

A embaixada disponibiliza o telefone 00 xx 81 3 3404 5211 para mais informações, mas o embaixador pede para preferencialmente o contato ser feito por e-mail porque as linhas estão congestionadas.

Mais informações podem ser obtidas no site da embaixada: http://www.brasemb.or.jp/ .

O forte terremoto de magnitude 8,9 que atingiu a costa do Japão nesta sexta-feira (11), seguido por um enorme tsunami, foi o sétimo pior terremoto da história mundial, informou o Serviço Geológico dos EUA (USGS), agência que monitora e estuda tremores no mundo inteiro. Pelo menos 40 pessoas morreram, segundo a imprensa local.

De acordo com o USGS, o pior terremoto da história foi no Chile, em 1960, e teve magnitude 9,5. Na época, 1.655 pessoas morreram. O segundo pior foi no Alaska, de magnitude 9,2, e matou 128 pessoas.

O tremor desta sexta ocorreu às 14h46 (02h46 no horário de Brasília). O epicentro foi no Oceano Pacífico, a 130 km da península de Ojika, a uma profundidade de 24 km.
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