Câncer de Mama na Adolescência
Ana Giulia (16) Miss Petrópplis Teen 2019, abraçou a Campanha de Prevenção ao Câncer de Mama |
Os dados são aterrorizantes e, para a maioria das pessoas, surpreendentes: o câncer é a doença que mais mata crianças e adolescentes entre os 5 e 18 anos, inclusive o câncer de mama. Isso mesmo, os dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) e da Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (Sobop) mostram que, apesar do câncer de mama ser considerado raro entre os adolescentes, ele não só existe como está crescendo a cada ano.
Hoje, pelo menos 1 em cada 100 mulheres diagnosticadas com a doença, são meninas entre 13 e 16 anos, o equivalente a 1% das adolescentes brasileiras. Estes casos mostram como é importante a consulta regular ao ginecologista assim que a menina entrar na puberdade ou após sua primeira menstruação. Os planos de saúde passam a ter, então, papel fundamental na prevenção do câncer nessa faixa etária, ao facilitar o acesso à assistência médica de qualidade e sem a necessidade de esperar em filas.
Câncer de mama é mais agressivo em jovens
Apesar de raro, a experiência tem mostrado que, quando ocorre, o câncer de mama é ainda mais agressivo entre as mulheres jovens. A doença tem um crescimento mais rápido, principalmente aquelas que possuem maior propensão genética, ou seja, mais comum em quem tem histórico familiar de câncer de mama ou de ovário. No entanto, de acordo com os especialistas, a hereditariedade não explica a agressividade do câncer de mama nessa idade, o que ainda intriga os oncologistas. Para se ter uma ideia, 30% das mulheres jovens com câncer vão a óbito, porque ele não costuma responder à quimioterapia.
Por outro lado, as estatísticas mostram que, na maior parte das vezes, o câncer é descoberto por acaso, através da apalpação das mamas e das axilas, geralmente com a formação de um caroço. 99% deles, no entanto, são tumores benignos, mas o percentual aumenta conforme a idade avança, já que o organismo vai perdendo a capacidade de se defender contra o câncer. Na faixa entre os 20 e os 30 anos este índice sobe para dez casos em cada 100, ou seja, 10%.
Como a maior parte deles é descoberta por acaso, a orientação médica é fundamental para que a adolescente conheça seu próprio corpo de forma a identificar qualquer anomalia e relatá-la para o responsável ou procurar um médico. Apenas a informação maciça a respeito do câncer de mama é capaz de conscientizar a respeito da doença. Com um plano de saúde familiar, no entanto, as consultas ginecológicas tornam-se muito mais fáceis, com diversas opções de médicos em consultórios, hospitais ou clínicas próximos de casa ou do trabalho.
Outro fator de preocupação é que o diagnóstico do câncer pediátrico também é mais difícil, pois não se sabe os fatores de risco. Ao contrário da doença em adultos, não é possível fazer relação com excesso de exposição ao sol, sedentarismo, sobrepeso, má alimentação, fumo ou alcoolismo. E, ao contrário da recomendação para as mulheres a partir de 35 anos, as jovens não devem fazer mamografia, já que pode trazer problemas futuros, como o próprio câncer por causa da exposição à radiação. Além disso, a mamografia é especialmente indicada para mulheres maduras por um motivo: ela só consegue detectar a presença de um nódulo através da gordura que o circunda, e nas mulheres jovens ela ainda é muito pouca, tornando o exame ineficiente nessa idade.
Outra questão é que a própria idade dificulta o diagnóstico de câncer na adolescência. As mamas ainda estão em formação e qualquer mudança pode ser encarada como parte do processo de amadurecimento dos seios. Geralmente, então, quando chega a ser descoberto o nódulo já está endurecido, em estágio avançado. Por isso, o alerta dos especialistas: é preciso consultar o ginecologista do plano de saúde diante de qualquer coisa diferente nos seios. Qualquer medida preventiva é o melhor para as adolescentes.
Faça o auto exame de mama regularmente
Toda adolescente deve se auto examinar para verificar qualquer alteração no corpo. Para isso, a menina precisa ficar à frente do espelho, apalpar toda a região do seio, tanto direito, quanto esquerdo, inclusive na região das axilas e na saída do “líquido da mama”. Não esqueça de observar com os braços abaixados e levantados. Qualquer sinal de dor, palpação de caroço, saída de líquido, alteração na pele e palpação de nódulos axiliares, vá imediatamente ao médico.
Ana Giulia de Sousa (16), petropolitana, está no 1º ano do ensino médio. Entrou no mundo da moda e das modelos aos 10 anos e já participou de vários desfiles e ensaios fotográficos para lojas e eventos.
Já conquistou o título de Miss Primavera In Voga e de Miss Petrópolis Teen 2019.
É a caçula de quatro filhos (tem três irmãos de 21, 19 e 17) e é a bonequinha da mamãe Luana Silva de Sousa, sua amigona, companheira, produtora e empresária.
Apesar de ainda muito nova, vai regularmente ao médico e já frequenta sua ginecologista tomando todos os cuidados com sua saúde, pois tem consciência dos perigos do câncer de mama, além é claro, de ser sempre orientada pela mamãe Luana.
EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA NO GAM
A exposição fotográfica reunindo 25 modelos de todas as idades, credos, classes sociais e profissões está no GAM - Grupo de Artistas de Maricá, Rua Álvares de Castro 1277, em Araçatiba (Maricá), aberta todos os dias das 18 às 20 horas.
As fotos das modelos participantes foram feitas pelo jornalista e produtor Pery Salgado.
A exposição fotográfica reunindo 25 modelos de todas as idades, credos, classes sociais e profissões está no GAM - Grupo de Artistas de Maricá, Rua Álvares de Castro 1277, em Araçatiba (Maricá), aberta todos os dias das 18 às 20 horas.
As fotos das modelos participantes foram feitas pelo jornalista e produtor Pery Salgado.
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