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quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Estrela do Femen posa no Festival de Veneza

Inna Shevchenko participou da exibição do documentário "Ukraine is not a Brothel", que conta a história do movimento



Inna Shevchenko, uma das maiores expoente do movimento Femen, participou nesta quarta-feira (4) da exibição do documentário "Ukraine is not a Brothel" ("A Ucrânia não é um Bordel") no 70º Festival de Veneza.
A ucraniana, que vive exilada na França, posou no tapete vermelho da cidade italiana fazendo topless ao lado da diretora do longa, Kitty Green.
O filme acompanha a vida das fundadoras do movimento e mostra os bastidores do Femen, que luta contra o problemas como a discriminação contra as mulheres, homofobia, regimes autoritários e fraudes eleitorais.


Por medo, fundadoras do Femen deixam Ucrânia

Alexandra Shevchenko, Anna Goutsol e Iana Jdanova "fugiram da Ucrânia temendo por suas vidas e sua liberdade"

Três fundadoras do grupo feminista Femen, famoso por suas ativistas que manifestam em topless, anunciaram neste sábado que deixaram a Ucrânia por medo de repressão, após a descoberta de armas em seu escritório em Kiev pela polícia ucraniana.
Alexandra Shevchenko, Anna Goutsol e Iana Jdanova "fugiram da Ucrânia temendo por suas vidas e sua liberdade", indicou o Femen em um comunicado publicado em seu site oficial. As três ativistas vão "continuar suas atividades na Europa", afirma o comunicado.
As fundadoras do Femen decidiram deixar o país depois de serem chamadas para interrogatório pela polícia, de acordo com a mesma fonte. Uma pistola e uma granada foram apreendidas durante uma incursão terça-feira na sede ucraniana do grupo em Kiev.
Após a descoberta, o Femen, que denunciou "uma provocação", anunciou o fechamento de seu escritório. Por sua vez , a polícia de Kiev declarou neste sábado que as ativistas eram apenas testemunhas neste caso e que poderiam "se locomover livremente".
O grupo Femen ucraniano é alvo há várias semanas da Justiça. Três ativistas que se preparavam para protestar contra a visita à Ucrânia do presidente russo, Vladimir Putin, foram presas no final de julho em Kiev (Anna Goutsol chegou a ser agredida). Elas acusaram os serviços especiais russos e ucranianos de estarem por trás do incidente.
O movimento Femen, fundado na Ucrânia e agora sediado em Paris, realiza há vários anos ações em todo o mundo para denunciar o sexismo e a discriminação contra as mulheres. O grupo também denuncia a homofobia, o conluio entre o Estado e a Igreja, regimes autoritários e fraudes eleitorais.