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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Alunos do EJA participam de projetos culturais e de prevenção contra às drogas

A Prefeitura de Maricá, através da Secretaria de Educação, está promovendo, desde o ano passado, oficinas pedagógicas, passeios e palestras com alunos do curso de Educação de Jovens e Adultos (EJA). As oficinas são realizadas em diversas escolas municipais, como CEM Joana Benedicta Rangel, João Monteiro, Professor Darcy Ribeiro, Reginaldo Domingues dos Santos, Carlos Magno Le Gentil de Mattos, Alfredo Nicolau, Dirce Marinho e Mauricio Antunes, com a participação de um total de 628 alunos que estudam desde a Alfabetização à VIII Fase, equivalente ao nono ano letivo do 2º Ciclo do Ensino Fundamental. O objetivo é fazer com que os alunos aprendam, de forma mais lúdica e dinâmica, os conteúdos programáticos da grade curricular.

Um desses projetos é o “Caminhando com a Educação de Jovens e Adultos”, que promove passeios a monumentos históricos do Rio de Janeiro. Neste primeiro semestre de 2011, as saídas pedagógicas estão sendo realizadas para o Forte e Museu do Exército, em Copacabana. Esse projeto, implantado em 2009, conta com a participação dos alunos da rede municipal que estudam no 3º turno (noite). Segundo a Coordenadora da Educação de Jovens e Adultos da secretaria de Educação, Arilda da Costa Rocha, o objetivo é desenvolver junto aos alunos da EJA ações educativas de sociabilidade, arte e cultura, oportunizando as discussões das suas condições de cidadãos.

Outros projetos – Também estão em andamento vários outros projetos coordenados pela secretaria de Educação, ligados a área de cultura e de saúde, como o “Educação e Saúde”, “Caça Talentos EJA”, que realizam palestra para os alunos sobre o combate e prevenção à dependência química nas escolas, diversidade cultural, além de ações preventivas de promoção a saúde

Segundo a coordenadora municipal da EJA em Maricá, professora Arilda da Costa Rocha, o projeto tem despertado o interesse principalmente de adultos que não tiveram oportunidades de estudar mais cedo, devido ao trabalho e obrigações com a família.

“Geralmente são donas de casa, que assumem o estudo depois de verem os filhos crescidos, e pais de família que precisam melhorar o orçamento doméstico através do estudo e de uma profissão. Há jovens também, em menor número, que trabalham durante o dia, e se atrasaram nos estudos, alguns até desistem de estudar. Somos qualificadas para trabalhar com este tipo de realidade. Não podemos recuar, pois o aprendizado para essas pessoas significa muito, até mesmo o resgate de sua cidadania”, concluiu.

Texto Denilson Santos