ATENÇÃO: AS MATÉRIAS POSTADAS NO CULTURARTEEN ATÉ 21 DE SETEMBRO DE 2019, PODEM SER ACESSADAS ATRAVÉS DO ENDEREÇO:
EM RESPEITO E CUIDADO AOS NOSSOS LEITORES, PARA EVITAR O MANUSEIO EXCESSIVO DA VERSÃO IMPRESSA DO INFORMATIVO CULTURARTEEN, TEMPORARIAMENTE ESTAREMOS CIRCULANDO APENAS NA VERSÃO ON LINE E NA REVISTA ELETRÔNICA.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

Coleta de tampinhas garantiu a doação de 143 cadeiras de rodas em campanha no Rio de Janeiro

A Paróquia São José da Lagoa, conseguiu arrecadar 55 tonedas de material. São quase 27 milhões!


Os dias tem sido movimentados na Paróquia de São José, na Lagoa, na Zona Sul do Rio. A todo momento chega uma doação de tampinhas vindas de todas as partes do estado. A igreja acabou virando um grande depósito de tampinhas de plástico.

Até o momento a campanha já conseguiu doar 143 cadeiras de rodas. “As pessoas [com mobilidade reduzida] falam pra mim: ‘Agora eu vou lavar louça, agora eu vou lavar roupa, eu vou ao shopping ver vitrine’. As coisas mais básicas de que as pessoas são privadas, sabe? Então isso transforma a gente, né? Muito bonito”, disse Márcia Dabul que é a idealizadora do projeto.

A cada 360 quilos uma cadeira!
A cada 360 quilos de tampinhas que são recolhidas, é doada uma cadeira de rodas para a Associação Brasileira Beneficiente de Reabilitação. Com apenas 11 meses, o projeto recolheu 55 toneladas de material, isso chega a quase 27 milhões de tampinhas.

Todo o material recolhido é encaminhado para uma recicladora de plástico, que em troca doa as cadeiras de rodas.

Tampinhas separadas por cores
Dentro da paróquia, os voluntários separam as tampinhas por cores.“Estou aqui há nove meses fazendo isso. Eu venho umas quatro vezes por semana e isso para mim é muito importante porque enche meu coração. Eu dou graças a Deus por ter tempo disponível. Posso vir e me sinto muito, muito bem fazendo isso, não custa nada”, afirmou a dona de casa Ana Marques.

Segundo o pároco da igreja o projeto tem como mérito ajudar o meio ambiente levando a mobilidade a quem mais precisa.  “Olha, a gente vai cumprindo nossa missão pastoral, a missão humana, gera solidariedade. Tudo isso subsidiado pelo desenvolvimento sustentável. Essas boas práticas mais do que nunca mantêm uma nova consciência em torno da cultura de paz e de um mundo melhor”, explicou o padre Omar.