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domingo, 26 de outubro de 2014

OBESIDADE: RISCO DE FILHOS AUTISTAS


De acordo com um estudo norueguês, mulheres e homens obesos correm riscos de gerar crianças com problemas neurológicos, como autismo e síndrome de Asperger (distúrbio que faz parte do espectro autista). Para chegar a essa conclusão, entre 1999 e 2008, os pesquisadores acompanharam 92.909 crianças entre 4 e 13 anos, assim como seus pais e mães. O objetivo do estudo em determinar se existe uma relação entre o Índice de Massa Corporal (IMC) dos pais e o desenvolvimento de doenças do espectro-autista.
Foram diagnosticadas 419 crianças com problemas: 162 com autismo, 103 com Asperger e 154 com transtorno não especificado. Cerca de 10% de todos os pais e de todas as mães eram obesos. Os pesquisadores associaram à obesidade materna (IMC acima de 30) apenas ao autismo. Já a obesidade nos pais foi relacionada ao risco de autismo e de Asperger. Não foi encontrada relação com casos de transtorno não especificado.


O resultado desse estudo é mais um alerta para um fato que homens e mulheres devem levar em conta quando estão pensando em formar uma família: é preciso que se preocupem com o controle do peso antes que o futuro filho seja concebido. Afinal, segundo os autores noruegueses, a obesidade nos pais duplica o risco de autismo e de sindrome de Asperger nos filhos.

VOCÊ SABE O QUE É A SINDROME DE ASPERGER?


Síndrome de Asperger é um transtorno do espectro autista, diferenciando-se do autismo clássico pelo portador ter fala compreensível, isto é, a fala é utilizada enquanto instrumento para receber e transmitir mensagens aos outros, dotadas de sentido. Muitas vezes o portador da síndrome é extremamente inteligente e ambicioso, mas também tímido, calado, severo e bastante racional, avalia todas as situações com a razão chateando-se por vezes com coisas que a maioria das pessoas despreza por ser algo insignificante. Quando adulto este aprendeu que é diferente da generalidade das pessoas (podendo saber ou não da sua verdadeira condição) e consegue comportar-se normalmente apresentando, por vezes, comportamentos estranhos quando estão distraídos.
A Síndrome de Asperger é pouco conhecida pela população fazendo com que os próprios portadores nunca se apercebam da sua condição nem as pessoas à sua volta compreendam realmente a condição do portador.A validade do diagnóstico dessa síndrome como condição distinta do autismo é incerta, tendo sido removida do "Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais" (DSM), sendo fundida com o autismo. A SA é mais comum no sexo masculino. Quando adultos, muitos podem viver de forma comum, como qualquer outra pessoa, entretanto, além de suas qualidades, sempre enfrentarão certas dificuldades peculiares à sua condição. Há indivíduos com Asperger que se tornaram professores universitários (como Vernon SmithPrémio de Ciências Económicas em Memória de Alfred Nobel de 2002).
Um dos primeiros usos do termo "síndrome de Asperger" foi por Lorna Wing em 1981 num jornal médico, que pretendia desta forma homenagear Hans Asperger, um psiquiatra e pediatra austríaco cujo trabalho não foi reconhecido internacionalmente até a década de 1990. A síndrome foi reconhecida pela primeira vez no DSM, na sua quarta edição, em 1994 (DSM-IV).
Messi tem Sindrome de Asperger
Algumas características dos aspies são: dificuldade de interação social, dificuldades em processar e expressar emoções (este problema leva as outras pessoas ao afastamento, por pensarem que o indivíduo não sente empatia), interpretação muito literal da linguagem, dificuldade com mudanças em sua rotina e com pessoas desconhecidas, ou que não veem há muito tempo, comportamentos estereotipados. No entanto, isso pode ser conciliado com desenvolvimento cognitivo normal ou alto.
A condição parece ser mais comum em homens do que em mulheres. Embora as pessoas com síndrome de Asperger tenham geralmente dificuldade ao nível social, muitos têm inteligência acima da média. Eles podem-se destacar em áreas como programação de computadores e ciência. Não há nenhum atraso no seu desenvolvimento cognitivo, na capacidade de cuidar de si mesmos ou na curiosidade que sentem acerca seu ambiente.