Folia oficial chega ao fim, mas "malucos" ainda brincam nas cinzas
A despedida de alguns blocos do carnaval de Maricá foi marcada por muita alegria e irreverência. Vestindo camisas ou uma fantasia, os foliões do Vai, Vomita e Volta, Afro Afoxeorum, no Centro, Bloco da 90, em Cordeirinho, e Gaviões de Itaipuaçu, só terminaram a festa à noite, que aliás, contou ainda com dois ícones do samba carioca encerrando a maratona de shows. Nessa terça-feira, 16 de fevereiro Wilson Moreira e Noca da Portela se apresentaram no palco montado na Praça Orlando de Barros Pimentel e reviveram o glamour dos grandes carnavais, numa mistura de sambas que ficaram na história e as eternas marchinhas. Também animaram a noite Duda Coelho e banda e o grupo Samba.com. Para quem passou a folia trabalhando, e deseja pegar rescaldo da festa, o bloco Sindicato dos Malucos Pingunços, formado por um grupo de garçons que encontrou na Quarta-Feira de Cinzas um modo de também brincar o carnaval, oferece uma oportunidade única. Os autointitulados PINGUÇOS se concentaram nesta tarde de quarta, 17 de fevereiro, na Rua Barão de Inoã, no Centro e fizeram uma grande folia fechando com chave de ouro o carnaval 2010 em Marica, que foi marcado por muita tranqüilidade, menos gente do que o esperado, muitos ambulantes, barracas não personalizadas favelizando nossa praça central, muito cheiro de xixi (pouquíssimos banheiros públicos) e gente acampada nas ruas centrais de Marica. Não podemos esquecer de dizer da sujeira, muita sujeira.
NA SEGUNDA FEIRA
Carnaval de Maricá é animado por marchinhas e pela alegria dos blocos
A bateria da Escola de Samba Tradição de Maricá, os grupos Samba.com, Sereno da Madrugada e Banda Brasil animaram a noite do terceiro dia de carnaval na cidade. O povo curtiu desde axé a samba de raiz na Praça Orlando de Barros Pimentel. Em bairros como São José, Itaipuaçu, Inoã, Ponta-Negra e Cordeirinho, a folia ficou por conta dos grupos Sincera Amizade, Jô Borges, Jair Moreno, Samba pra Valer e Mirene Alves ao som das marchinhas.
Nesta segunda-feira vários blocos fazem a festa pelas ruas da cidade, entre eles o tradicional Bloco da Gabriela, no Centro, que sempre arrasta uma multidão de foliões. Á noite, uma das atrações do Centro é Delcio Carvalho.
OS PRIMEIROS DIAS
Bloco Peladeiros e shows na praça fazem a alegria do sábado em Maricá
A folia no sábado começou com o tradicional bloco Peladeiros de Maricá, que neste ano completou 40 anos de alegria e levou uma multidão para as ruas da cidade. Mas as festividades não pararam por aí, à noite na praça Orlando de Barros Pimentel, região central, teve mesmo gente grande que soube ser criança, gente triste que entrou na dança e, com certeza, gente longe que viveu na lembrança. Tudo como manda o figurino do samba do Chico Buarque sobre o carnaval. Rolou desde o pula-pula dos frevos, marchas ligeiras, axé baiano e ritmos apimentados até a leveza e emoção dos clássicos cantados por Monarco, sangue-azul do samba, a cor da sua escola.
“Portela é canto no ar”, entoa o mestre repisando a tradição que ninguém nega. Muito menos a “Mulata bossa nova”, a “Máscara negra”, os hinos dos clubes grandes do futebol do Rio. E já que “é tempo de carnaval”, o público curtiu. Cantou junto o que sabia, e o que não sabia inventou, como se faz nesses dias de Momo. O grupo “Sincera Amizade” empolgou antes, durante e depois de Mornaco, que acompanhou com elegância e respeito, mas sem perder o pique da folia. Mais tarde, Jô Borges pisou o palco e deu o seu recado com a maior competência.
Hoje, tem mais. Cinzas, só na quarta-feira.
A despedida de alguns blocos do carnaval de Maricá foi marcada por muita alegria e irreverência. Vestindo camisas ou uma fantasia, os foliões do Vai, Vomita e Volta, Afro Afoxeorum, no Centro, Bloco da 90, em Cordeirinho, e Gaviões de Itaipuaçu, só terminaram a festa à noite, que aliás, contou ainda com dois ícones do samba carioca encerrando a maratona de shows. Nessa terça-feira, 16 de fevereiro Wilson Moreira e Noca da Portela se apresentaram no palco montado na Praça Orlando de Barros Pimentel e reviveram o glamour dos grandes carnavais, numa mistura de sambas que ficaram na história e as eternas marchinhas. Também animaram a noite Duda Coelho e banda e o grupo Samba.com. Para quem passou a folia trabalhando, e deseja pegar rescaldo da festa, o bloco Sindicato dos Malucos Pingunços, formado por um grupo de garçons que encontrou na Quarta-Feira de Cinzas um modo de também brincar o carnaval, oferece uma oportunidade única. Os autointitulados PINGUÇOS se concentaram nesta tarde de quarta, 17 de fevereiro, na Rua Barão de Inoã, no Centro e fizeram uma grande folia fechando com chave de ouro o carnaval 2010 em Marica, que foi marcado por muita tranqüilidade, menos gente do que o esperado, muitos ambulantes, barracas não personalizadas favelizando nossa praça central, muito cheiro de xixi (pouquíssimos banheiros públicos) e gente acampada nas ruas centrais de Marica. Não podemos esquecer de dizer da sujeira, muita sujeira.
NA SEGUNDA FEIRA
Carnaval de Maricá é animado por marchinhas e pela alegria dos blocos
A bateria da Escola de Samba Tradição de Maricá, os grupos Samba.com, Sereno da Madrugada e Banda Brasil animaram a noite do terceiro dia de carnaval na cidade. O povo curtiu desde axé a samba de raiz na Praça Orlando de Barros Pimentel. Em bairros como São José, Itaipuaçu, Inoã, Ponta-Negra e Cordeirinho, a folia ficou por conta dos grupos Sincera Amizade, Jô Borges, Jair Moreno, Samba pra Valer e Mirene Alves ao som das marchinhas.
Nesta segunda-feira vários blocos fazem a festa pelas ruas da cidade, entre eles o tradicional Bloco da Gabriela, no Centro, que sempre arrasta uma multidão de foliões. Á noite, uma das atrações do Centro é Delcio Carvalho.
OS PRIMEIROS DIAS
Bloco Peladeiros e shows na praça fazem a alegria do sábado em Maricá
A folia no sábado começou com o tradicional bloco Peladeiros de Maricá, que neste ano completou 40 anos de alegria e levou uma multidão para as ruas da cidade. Mas as festividades não pararam por aí, à noite na praça Orlando de Barros Pimentel, região central, teve mesmo gente grande que soube ser criança, gente triste que entrou na dança e, com certeza, gente longe que viveu na lembrança. Tudo como manda o figurino do samba do Chico Buarque sobre o carnaval. Rolou desde o pula-pula dos frevos, marchas ligeiras, axé baiano e ritmos apimentados até a leveza e emoção dos clássicos cantados por Monarco, sangue-azul do samba, a cor da sua escola.
“Portela é canto no ar”, entoa o mestre repisando a tradição que ninguém nega. Muito menos a “Mulata bossa nova”, a “Máscara negra”, os hinos dos clubes grandes do futebol do Rio. E já que “é tempo de carnaval”, o público curtiu. Cantou junto o que sabia, e o que não sabia inventou, como se faz nesses dias de Momo. O grupo “Sincera Amizade” empolgou antes, durante e depois de Mornaco, que acompanhou com elegância e respeito, mas sem perder o pique da folia. Mais tarde, Jô Borges pisou o palco e deu o seu recado com a maior competência.
Hoje, tem mais. Cinzas, só na quarta-feira.
