Maricá voltará a dispor de uma biblioteca municipal já a partir de março, quando está prevista a abertura de um novo espaço no anexo do Cinema Público Municipal Henfil, no Centro. O local está sendo adaptado para receber os mais de 14 mil livros que compõem o acervo, cujos itens vão de títulos sobre a história da cidade e filosofia a todo tipo de literatura nacional e estrangeira.
As duas salas com um total aproximado de 100 metros quadrados estão recebendo novo mobiliário e aparelhos de ar condicionado, e a área externa será coberta para receber eventos dedicados ao público infantil, como contação de histórias.
A volta da biblioteca pública era uma demanda da população desde o ano passado, quando interrompeu suas atividades por problemas no imóvel em que funcionava, na Rua Abreu Rangel. Antes, entre 2005 e 2018, o acervo esteve disponível na parte de baixo das arquibancadas do antigo anfiteatro da Praça Orlando de Barros Pimentel, que foi demolido na última segunda-feira (10/02).
De acordo com a coordenadora de literatura da Secretaria de Cultura de Maricá, Suellen Figueiredo, a nova biblioteca vai funcionar de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h (com acesso pela Rua Alferes Gomes). “Vamos poder oferecer ao leitor um espaço realmente adequado à leitura e à pesquisa, num local que foi criado originalmente para ser dedicado à cultura”, ressaltou a coordenadora.
Para a bibliotecária responsável, Ingrid Guinin, o local é mais confortável e de melhor acesso que o acervo passa a ter nos últimos anos. “Acho que vai ficar bonito e moderno para atender ao público, que está ansioso para ter sua biblioteca de volta”, projetou.
A secretária de Cultura Andréa Cunha afirmou que, como toda biblioteca, haverá acesso à pesquisa para toda a área estudantil e a comunidade em geral, mas que também terá um conceito mais atual.
“Esta será uma biblioteca em movimento, porque hoje em dia existe um dinamismo diferente nesses espaços. Tudo o que for realizado lá, sejam saraus ou peças teatrais, será voltado para o ambiente da literatura. No geral, ela terá a mesma função transformadora que sempre teve, onde o leitor tem suas vivências e utopias”, ressaltou Andréa.