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segunda-feira, 12 de outubro de 2009

CONCURSO A MAIS BELA ESTUDANTE 2009


No dia 27 de setembro passado, no Espaço Cultural Inocentes de Maricá, aconteceu a escolha da A MAIS BELA ESTUDANTE 2009. Mais de cinquenta candidatas se candidataram e 26 concorreram em duas categorias: infanto juvenil (11 a 14 anos) e juvenil de 15 a 24 anos.

A campeã da categoria infanto juvenil foi Maria de Fátima Gomes (12) com 2oo pontos dos 230 possíveis.

Na categoria juvenil, a campeã foi FRANCIELE SILVA (15) aluna do 1º ano do ensino médio do Colégio Elisiário Matta com 205,5 pontos dos 230 possíveis. Por ter feito mais pontos que Maria de Fátima, FRANCIELE, campeã da categoria juvenil foi eleita A MAIS BELA ESDTUDANTE 2009.

O evento que teve no juri Márcia Lima (Le Bijoux), Junior e Tonny Netto (Studio Tonny Netto), Romário (produtor do Bloco do Orkut) e Dafine (New Cartoon) teve o patrocícnio da LE BIJOUX, CURSO LIVRE DE MODELO WALL ARAÚJO, LAURECY MONTEIRO STUDIO, JK MODAS, ANGEL MODAS, PSY, TAPITI, VIANA ÓTICA, FLOR E CIA. RESTAURANTE CASA DA VOVÓ, RESTAURANTE DEPOIS DAS 6, STUDIO TONNY NETTO, CURSOS NET FOX e apooio do Boticário.

O evento foi produzido pelo CULTURARTEEN e PR PRODUÇÕES










As fotos abaixo foram feitas por Nathália Rodrigues.
Os direitos de uso são exclusivos da PR PRODUÇÕES
























































CLAUDIO JÚNIOR DA COLUNA OUÇA BEM, ENTREVISTA O DJ GUSTAVO BRASÍLIA



Entrevista com Gustavo Brasília.
Quem em Niterói nunca dançou - e se esbaldou - ao som do músico Gustavo Brasília? Há 11 anos animando as noites de várias casas de show na cidade, Brasília hoje tem uma carreira consolidada na cena musical niteroiense. Ele é sempre o primeiro nome a ser lembrado quando se deseja comemorar um aniversário em alto astral ou simplesmente dançar ao som de Rock, MPB ou cantores memoráveis como Belo, Wando, Fábio Junior e tantos outros no impagável Momento Brega. Foi com esse mesmo alto astral que Gustavo Brasília conversou com o site Ouça Bem:
Gustavo Brasília e Claudio Junior em um animado bate papo.
1- Fale um pouco do grupo Sem Juízo, onde você começou. Qual era o repertório e o estilo da banda?R: Eu comecei já tem uns onze, doze anos. O Sem Juízo foi, na verdade, uma brincadeira de garotada de vestibular. A gente fazia pré vestibular no Colégio São Vicente, reuniu uns amigos e começou a fazer um pagode no recreio. Depois começamos a ensaiar, daqui a pouco a gente viu que estava tocando no Barthô, em Charitas, no Bedrock.
2- Em outra fase da sua carreira, você tocou com o Maykel no formato voz e violão. Gosta deste formato ou se sente mais à vontade com uma banda de apoio?R: Quando o Sem Juízo acabou cada um do grupo seguiu o seu rumo. Um foi ser advogado, outro foi ser arquiteto, outro foi ser engenheiro. E eu queria continuar na música. E o Maykel me convidou para fazer um trabalho de voz e violão. Eu até então não tinha feito nada. Eu só tocava pagode. Não sabia nada de MPB, Marisa Monte, Ed Motta, Cláudio Zolli, Dalto... Desse pessoal que já está há muito tempo aí, eu não sabia cantar nada. Então eu fui estudando, vendo repertório e a gente começou a tocar nas noites de Niterói. E eu adoro fazer voz e violão até hoje. Aniversário, festas mais íntimas... Adoro fazer isso até hoje. Banda já tem um certo distanciamento. E voz e violão é uma coisa mais integrada com o público.
3- Com a banda NA FITA, surgiu o Momento Brega, sem dúvidas uma parte do show muito aguardada. Como surgiu esta ideia?R: O carro chefe do meu show é o Momento Brega, mas foi um negócio sem querer. Eu comecei a tocar voz e violão e tinha vários amigos de Itacoatiara e Camboinhas... Uns playboyzinhos, né? (risos). E eu gostava muito de cantar Fábio Junior, na época que eu morei em Brasília eu escutei muito Zezé de Camargo e Luciano, escutava muita música sertaneja, Chitãozinho e Xororó, Daniel... E eu gostava muito de cantar. Já que Maykel me chamou para fazer voz e violão, eu falei “Vamos cantar as músicas que eu gosto também, vamos brincar”. E para cantar Fábio Junior para esse público, os meus amigos, a playboyzada que gosta do Rappa, gosta de Charlie Brown, eu avisava: “Aí galera, vou tocar uma música brega aqui.. Vou fazer um momento meu, um momento brega.” Com o passar do tempo se tornou grande. Porque na verdade o pessoal quer ouvir isso. Alguns até tem vergonha de falar que gosta, não assume. Mas gosta e dança.
4- O seu trabalho atinge um público que vai de crianças até os mais maduros. A que você atribui este alcance que a sua música tem?R: Eu acho o seguinte: eu me propus a começar como cover. Tenho o meu trabalho próprio, mas o que eu toco na noite é cover. Então eu procuro tocar desde brega, O Rappa, Charlie Brown, Jota Quest, até Caetano Veloso, Jorge Vercilo, Marisa Monte, Roberto Carlos... Então eu acho que isso agrega público para mim. São músicas que agregam desde pessoas de 15 anos até pessoas de 65, 70 anos.
Brasília colocando todo mundo para dançar.
5- Você é carioca. Mas como você enxerga a música na cidade de Niterói - que já revelou tantos talentos como Baby do Brasil, Zélia Duncan, Dalto, Byafra e tantos outros?R: A música em Niterói é muito forte. O pessoal é unido em Niterói, não tem rivalidade. Dalto, Cláudio Zolli, Marcos Sabino... Esse pessoal é unido no propósito de crescer a música em Niterói. E aí é legal porque divulga a cidade de Niterói pelo Brasil afora.
6- Você também morou em Brasília. Tem alguma identificação com os nomes do Rock Brasiliense, principalmente dos anos 80, como Capital Inicial, Plebe Rude e, claro, Legião Urbana?R: Legião Urbana eu adoro. As primeiras músicas que eu toquei foram da Legião Urbana. Antes até de morar em Brasília. Quando eu fui para Brasília então... Lá é uma loucura, né? Legião lá é idolatrada, as rádios tocam...
7- E o que você gosta de ouvir em casa ou nos seus momentos de lazer?R: Eu não tenho costume de escutar rádio. Eu, como toco cover, tinha que sempre estar atualizado. Mas eu gosto de escutar o CD. Agora no CD do meu carro está Alexandre Pires Ao Vivo. Para você ver como eu sou brega mesmo (risos). No CD do meu carro tem Alex Cohen. Gosto de Samba Enredo, gosto de pagode.
8- Você gravou um CD, chamado VEM, que inclusive teve produção musical do cantor e compositor Dalto. O CD também tem músicas próprias. Fale um pouquinho do disco.R: O Dalto me ajudou a escolher o repertório. O disco tem duas composições minhas, três composições do Dalto, uma do Byafra, que é uma regravação chamada Helena. Tem música do Maykel Farias, que toca guitarra comigo, chamada Dona da Razão, carro chefe do CD.
No Palco.
9- Qual a importância dos covers para você? De alguma forma atrapalha estar ligado a este tipo de trabalho?R: O trabalho cover ajuda muito na divulgação do nome Brasília. Eu toco aqui em Niterói há doze anos e, graças a Deus, o meu nome é bem falado. E eu acho que o cover ajudou e ajuda a divulgar o nome, a divulgar o trabalho. Mas eu tenho necessidade ainda de tocar algumas músicas minhas durante o meu show.
10- Eu visitei o seu site - aliás, muito bem feito. Você vê com bons olhos as novas tecnologias - Blog, Orkut, YouTube, Twitter - para uma carreira musical atualmente?R: Facilita, né? Hoje em dia está todo mundo atualizado. É importantíssimo. Você coloca um vídeo aqui é um cara lá fora do Brasil está vendo o vídeo ao mesmo tempo. Antigamente isso não existia. Antigamente você tinha que gravar um CD, mandar SEDEX... Hoje eu posso botar uma música para tocar na rádio em Brasília só passando por arquivo. Eu acho válido.
11- Quais são os próximos projetos que você pode adiantar para os leitores do jornal CulturarTeen?R: Eu vou gravar agora, em 2010, um CD mais Rock N’ Roll. No final de 2009 eu quero gravar uma música de trabalho. Eu estou em contato com o André Marques. Pode ser que ele me ajude a tocar no Faustão... Mas eu quero mesmo é colocar as minhas músicas para tocar nas rádios.
Gustavo Brasília.
Todas as fotos desta matéria foram tiradas pela jornalista Paula Tito.